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Intervalo de ano
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2013. xviii,108 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-688253

RESUMO

Diversos estudos têm demonstrado que células T reguladoras (Treg) CD4+Foxp3+ são importantes no controle da imunidade em doenças autoimunes e infecções. Pacientes com a forma indeterminada da doença de Chagas apresentam um número elevado de células Treg circulantes comparados com pacientes que progrediram para a forma cardíaca. Entretanto, estudos utilizando a depleção por anticorpos para o marcador CD25, em modelo murino, mostraram resultados controversos sobre o papel das células Treg na infecção por T. cruzi. No presente estudo, procuramos mostrar como células CD4+FoxP3+ são afetadas na infecção aguda e, ainda, avaliamos a sua distribuição em animais tratados com a droga tripanocida benznidazol (Bz). Utilizamos um modelo experimental de infecção com a cepa Y do T. cruzi em camundongos C57BL/6 e, por citometria de fluxo, avaliamos a distribuição de células Treg no baço e no timo desses animais. Nossos dados mostram uma diminuição significativa na frequência de células Treg no baço de animais infectados, em comparação com os controles. Já no timo, verificamos o aumento da frequência destas células em relação ao grupo controle. Contudo, análise dos valores absolutos de células Treg revelou ausência de alterações numéricas tanto no baço como no timo. Estes resultados nos levaram a investigar a distribuição de subpopulações de células CD4+FoxP3+ baseada na expressão intracelular do fator de transcrição Helios, cuja presença é sugestiva de subpopulação de células Treg de origem tímica, em contraposição à sua ausência, que indica a origem por indução periférica. Nossos dados mostraram que o número de células Treg Helios+ não se altera em nenhum dos grupos na periferia, mas está diminuída no timo. Já a população Helios- encontra-se aumentada no baço de animais infectados. Utilizamos também dois protocolos de tratamento: prévio (dpi -1 ao 11) e posterior (dpi 7 ao 14). Demonstramos também que o tratamento com Bz após a primeira semana de infecção não altera os números de células Treg no baço ou timo dos animais infectados. De forma interessante, um protocolo de tratamento prévio à infecção resultou em aumento das subpopulações de células Treg no baço, mas sem alteração no timo. Nossos dados indicam que as células Treg não são afetadas de forma importante em animais infectados pelo T. cruzi, sugerindo que essas células sejam resistentes aos mecanismos indutores de morte celular no timo e de expansão celular no baço que são observados na fase aguda da infecção.


Assuntos
Doença de Chagas , Reduviidae , Linfócitos T , Trypanosoma cruzi
2.
Rev. bras. cancerol ; 51(4): 289-295, out.-dez. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-644404

RESUMO

As leucemias resultam de uma interação adversa entre gene-ambiente, com susceptibilidade condicionada, pelo menos em parte, por polimorfismos de múltiplos genes. Como a metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) possui papel chave no metabolismo do folato, alterações na sua atividade (resultante de polimorfismos) ou alterações na suplementação de folato, podem influenciar na síntese, reparo e metilação de DNA. Neste estudo, determinamos a frequência dos polimorfismos 677C maior que T e 1298A maior que C do gene MTHFR em 177 crianças menores de 16 anos com leucemias agudas (LA) de diversas regiões brasileiras e em 249 amostras de indivíduos normais como o grupo controle. O método utilizado para genotipagem foi PCR-RFLP. As frequências dos genótipos 677CC, 677CT e 677TT foram 51 por cento, 40 por cento e 9 por cento nos controles, 57 por cento, 33 por cento e 10 por cento para os casos de leucemia linfoblástica aguda (LLA), e 49 por cento, 39 por cento e 12 por cento para os casos de leucemia mielóide aguda (LMA), respectivamente. Já as frequências dos genótipos 1298AA, 1298AC e 1298CC foram respectivamente 62 por cento, 31 por cento e 7 por cento nos controles, 51 por cento, 41 por cento e 8 por cento nos casos de LLA e, 67 por cento, 31 por cento e 2 por cento nos casos de LMA, respectivamente. Quando comparamos casos de LLA com os controles, para o polimorfismo 677C maoir que T, encontramos um OR igual a 0,7 (0,5 - 1,2) e OR igual a 1,0 (0,4 - 2,1) para os genótipos CT e TT, respectivamente. Para o polimorfismo 1298A maior que C, o OR foi 1,6 (1,0 - 2,5) e 1,3 (0,6-3,0) para os genótipos AC e CC, respectivamente. Para os casos de LMA, o OR foi 1,0 (0,5 - 2,1) para o genótipo CT, e 1,3 (0,5 - 3,9) para o genótipo TT. Para o genótipo AC, encontramos um OR igual a 0,9 (0,4 - 1,9); para o genótipo CC, o OR foi 0,3 (0,04 - 2,3). Não houve diferenças entre as frequências do MTHFR 677C maior que T e1298A maior que C em ambos os grupos na análise global. Os resultados indicam que MTHFR 677C maior que T e 1298A maior que C não conferem efeito protetor contra a LA infantil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Leucemia Mieloide Aguda/genética , Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras/genética , Polimorfismo Genético , Genótipo
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