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Arq. neuropsiquiatr ; 81(5): 502-509, May 2023. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447400

RESUMO

Abstract The observation of the human retina in vivo began in 1851 after the invention of the first ophthalmoscope by the German physicist Hermann von Helmholtz. In the following decades, direct and indirect ophthalmoscopy, with the use of ophthalmoscopes and condensing lenses, respectively, became part of the clinical examination, especially in ophthalmology and neurology. Today, over 170 years later, many ophthalmoscopes and condensing lenses exist on the market. Nevertheless, ophthalmoscopy is still not widely adopted as part of the physical exam of general practitioners, and the teaching of ophthalmoscopy in medical school remains challenging. Studies have shown that students prefer using newer ophthalmoscope models or condensing lenses during training, but most do not feel confident in performing ophthalmoscopy afterwards, regardless of the models used. Also, few students acquire ophthalmoscopes for their future practice, and clinical trials have not clearly demonstrated superiority of newer ophthalmoscope models over the conventional ones in diagnostic accuracy. The technological improvement of smartphone cameras in recent years has made it feasible to photograph the fundus of the eye using ophthalmoscopes or condensing lenses, reducing the need for retinographs and similar equipment. Smartphone assisted indirect fundoscopy is becoming increasingly popular. This approach allows adequate identification of the structures of the fundus, is cost-efficient, easy to implement, and permits easy recording and sharing of the images obtained, which is useful for case discussions and medical teaching. However, controlled clinical trials validating this method in the evaluation of optic nerve pathologies are needed.


Resumo A observação da retina humana in vivo começou em 1851, após a invenção do primeiro oftalmoscópio pelo físico alemão Hermann von Helmholtz. Nas décadas seguintes, a oftalmoscopia direta e indireta, com o uso de oftalmoscópios e lentes condensadoras, respectivamente, tornou-se parte do exame clínico, especialmente em oftalmologia e neurologia. Hoje, mais de 170 anos depois, diversos oftalmoscópios e lentes condensadoras estão disponíveis no mercado. No entanto, a oftalmoscopia ainda não é amplamente realizada no exame físico de médicos generalistas e o ensino da oftalmoscopia na faculdade de medicina ainda é desafiador. Estudos mostram que estudantes preferem usar modelos novos de oftalmoscópio ou lentes condensadoras durante seu treinamento, porém a maioria dos estudantes não se sente suficientemente confiante em realizar oftalmoscopia mais tarde, mesmo quando utilizam os modelos mais novos. Além disso, poucos alunos adquirem oftalmoscópios para sua prática futura, e ensaios clínicos não demonstraram uma clara superioridade dos novos modelos de oftalmoscópio em relação ao modelo convencional em acurácia diagnóstica. O aperfeiçoamento tecnológico das câmeras de smartphones nos últimos anos tornou possível fotografar o fundo do olho utilizando oftalmoscópios ou lentes condensadoras, reduzindo a necessidade de retinógrafos e equipamentos similares. A fundoscopia indireta realizada com smartphones vem se tornando cada vez mais popular. Esta abordagem permite a adequada identificação das estruturas do fundo do olho, é custo-efetiva, fácil de implementar e permite o fácil registro e compartilhamento das imagens obtidas, o que é útil para discussão de casos clínicos e para o ensino médico. Entretanto, ensaios clínicos controlados para a validação deste método na avaliação de patologias do nervo óptico são necessários.

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