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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(3): 472-480, jun. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-433741

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a presença de microalbuminúria em indivíduos não diabéticos, associando-a à presença de fatores de risco cardiovasculares como hipertensão arterial, tabagismo, dislipidemia e obesidade. A taxa de excreção urinária de albumina (EUA) foi avaliada em relação aos índices de secreção e resistência insulínica (RI). PACIENTES E MÉTODOS: 105 indivíduos com idade de 33,4 ± 1,4 anos (57,1 por cento mulheres) foram submetidos ao TOTG com 75 g de dextrose, sendo avaliadas as curvas de glicose e insulina: valores basais e em 2h, valores de pico e áreas sob a curva (ASC). Para a avaliação da secreção e RI, utilizamos os índices: insulinogênico, delta, HOMA, QUICKI, relação glicose/insulina e relação entre os índices insulinogênico e HOMA. As amostras para avaliação da albuminúria foram colhidas overnight. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: 1) tolerância normal à glicose e 2) alteração do metabolismo glicídico. RESULTADOS: Houve diferença entre os 2 grupos para idade, IMC, PA, cintura, RCQ, colesterol, triglicerídeos (TG), glicemias (GJ e G2h), ASCg, índices HOMA e QUICKI, e relação entre os índices insulinogênico e HOMA. A EUA foi de 4,28 ± 2,73 æg/mL, apresentando correlação com PAD, GJ, G2h, ASCg, VPG, HOMA, I2h, VPI e ASCi. Após regressão em stepwise, apenas ASCg foi preditora de EUA. Na comparação da amostra estratificada em quartis de EUA, o 1° e o 4° quartis foram estatisticamente diferentes para IMC, PAS, PAD, cintura, quadril, G2h, TG, LDL, ASCg, ASCi, VPG e índices HOMA e QUICKI. CONCLUSÃO: Embora não houvesse nenhum indivíduo com microalbuminúria, encontramos diferença entre a EUA em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose e diferenças entre as variáveis clínicas e laboratoriais entre o 1° e o 4° quartis de EUA. Nossos achados sugerem que em indivíduos não diabéticos o aumento da EUA está relacionado a algumas características da síndrome metabólica, o que pode conferir uma maior suscetibilidade aterogênica.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Albuminúria/diagnóstico , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Glucose/metabolismo , Resistência à Insulina , Insulina/análise , Metabolismo dos Lipídeos/fisiologia , Fatores Etários , Albuminúria/sangue , Albuminúria/complicações , Índice de Massa Corporal , Teste de Tolerância a Glucose , Glucose/análise , Análise de Regressão , Fatores de Risco , Relação Cintura-Quadril
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 48(4): 499-504, ago. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393697

RESUMO

Visando descrever as complicações fetais do diabetes (DM) associadas à gestação, avaliamos 50 gestantes no período de 2001-2002, com idade de 29,6±6,2 anos: 13 (26 por cento) com DM1, 16 (32 por cento) com DM2 e 21 (42 por cento) com DM gestacional (DMG). O início do acompanhamento foi com 16,3±8 sem. para aquelas com DM1, 22,9±7,5 sem. para as com DM2 e 26,0±8,9 sem. para as com DMG. A HbA1c na 1ª. consulta era de 6,1±1,1 por cento (VR: 2,6-6,2 por cento), a glicemia de jejum, 132±39mg/dL e a pós-prandial 190±54mg/dL. 22 gestantes faziam uso de insulina na 1ª. avaliação e 15 de antidiabéticos orais (AO); estas fizeram uso dos AO na concepção e no 1°. trimestre gestacional, sem apresentar anomalias congênitas. O controle metabólico nestas pacientes foi semelhante ao de outras. O parto foi cesáreo em 54,5 por cento dos casos. Como complicações, 56,1 por cento dos fetos foram macrossômicos (peso de 3,48±0,73Kg), sem diferença entre os tipos de DM; não houve associação entre o tipo de tratamento e o peso do neonato. Concluímos que as gestantes com DM chegam tardiamente ao pré-natal, muitas vezes em uso de tratamentos não oficialmente preconizados e apresentam controle metabólico insatisfatório. Este fato se traduz por uma elevada taxa de macrossomia nos recém-natos. Embora não tenhamos encontrado nenhuma complicação relacionada ao uso de AO na gravidez, são necessários mais estudos para assegurar seu uso nesta situação.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Diabetes Mellitus Tipo 1/terapia , /terapia , Diabetes Gestacional/terapia , Brasil , Seguimentos , Hospitais Universitários , Resultado da Gravidez
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(5): 552-557, out. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-354421

RESUMO

A forma näo-clássica da hiperplasia adrenal congênita (HAC) por deficiência da 21-hidroxilase (D21OH) é rastreada com a 17-hidroxiprogesterona basal (17OHPb) e seu diagnóstico confirmado pelo teste do ACTH. Como o nível de 17OHPb que indica a realizaçäo do teste ainda é motivo de discussäo, este estudo teve o objetivo de avaliar este valor no diagnóstico de HAC por D21OH. O teste do ACTH (0,25 mg IV) foi realizado em 87 mulheres de 24,8±0,8 anos com hiperandrogenismo clínico. O valor de 17OHP >1.500 ng/dl após 60min do ACTH foi considerado sugestivo de D21OH, a qual foi diagnosticada em 11 casos (12,6 por cento). Nos outros 76, o teste näo foi compatível com o diagnóstico. A sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo para 17OHPb >200 ng/dL foram 0,91, 0,62, 0,26 e 0,98, respectivamente. Para 17OHPb >350 ng/dL estes valores foram 0,91, 0,91, 0,59 e 0,99 e para 17OHPb >500 ng/dL foram 0,82, 0,99, 0,9 e 0,97. Os achados clínicos (hirsutismo, irregularidade menstrual e obesidade) e as dosagens de androstenediona e testosterona total foram semelhantes entre os dois grupos. Concluímos que os achados clínicos e os níveis de androgênios näo permitem diferenciar os pacientes com e sem D21OH. Sugerimos realizar o teste do ACTH quando a 17OHPb for >350 ng/dL, valor com alta sensibilidade e bom valor preditivo negativo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hiperplasia Suprarrenal Congênita , Hormônio Adrenocorticotrópico , /sangue , Hirsutismo , Hiperandrogenismo , Estudos Transversais , Epidemiologia Descritiva , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Retrospectivos , Sensibilidade e Especificidade
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(3): 292-295, jun. 2003. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-345933

RESUMO

Resistência insulínica imunológica é uma entidade reconhecida na prática clínica há muitos anos. Sua patogênese está relacionada ao aparecimento de anticorpos anti-insulina, e o tratamento baseia-se em imunossupressão. Apresentamos aqui o caso de uma paciente de 33 anos, com diagnóstico de diabetes desde a infãncia, que referia uso de hipoglicemiantes orais durante a adolescência. Durante o acompanhamento em nosso serviço, a dose de insulina foi progressivamente reduzida até ser substituída por hipoglicemiantes orais. Permaneceu 11 meses com esquema de glibenclamida, mefformina e acarbose até ser internada em coma hiperosmolar não-cetótico. Após internação prolongada, recebeu alta usando insulina NPH, sendo necessário o aumento da dose nos meses subseqüentes. Quando atingiu a dose de 2,7U/Kg/dia, foi investigada e excluída a possibilidade de diabetes secundário, sendo diagnosticada resistência insulínica imunológica. Foram tentados diversos esquemas imunossupressores sem sucesso. A paciente está atualmente em uso de bomba de infusão subcutânea de insulina Lispro, micofenolato mofetil e prednisona com melhora do controle glicêmico.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Diabetes Mellitus , Resistência à Insulina/imunologia , Tolerância Imunológica , Anticorpos Anti-Insulina
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(1): 62-68, fev. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-336077

RESUMO

Avaliamos a influência da gordura corporal (GC) determinada por bioimpedância, índice de massa corpórea (IMC) e a medida da cin-tura abdominal (CA) em determinadas variáveis clínicas e laboratoriais em 43 pacientes com diabetes tipo 2 (DM2), 26F/17M, pareados pela idade, com 13,6±9,1 anos de duração do DM. As mulheres apresentaram maior IMC: 30,3±5,4 vs. 26,9±2,9kg/m2 (p= 0,04), GC: 35,4±6,2 vs. 19,6±6,2 por cento (p= 0,000), níveis de colesterol total (CT): 235±41 vs. 204± 39mg/dL (p= 0,017), triglícerídeos (TG): 146± 61 vs. 116±57mg/dL (p= 0,06) e HbAlc (HPLC): 7,1±1,7 vs. 6,9±1,4 por cento (p= 0,02) do que os homens, não havendo diferença entre HDL e LDL colesterol. A GC correlacionou-se significativamente com os níveis de TG, HbAlc, pressão arterial diastólica (PAD), IMC e CA. Na regressão múltipla com GC, CA e IMC como variáveis independentes e TG (r= 0,34; r2= 0,11; p= 0,02) e PAD (r= 0,39; r2= 0,15; p= 0,008) como dependentes, a GC foi a variável independente significativa. No mesmo modelo com a HBAIc como variável dependente, a GC (r= 0,31; r2= 0,10; p= 0,037) e o IMC (r= 0,43; r2= 0,19; p= 0,01) foram as variáveis significativas. Concluímos que o aumento da GC no paciente com DM2 constituiu um importante fator de risco para piora do controle metabólico e dos níveis tensionais. As mulheres, por terem tido maior percentual de GC e níveis de lipídios, devem ter uma abordagem mais agressiva e diferenciada para sua redução.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Tecido Adiposo , Diabetes Mellitus Tipo 2/diagnóstico , Índice de Massa Corporal , Pesos e Medidas Corporais
6.
Rev. bras. oftalmol ; 61(9): 658-665, set. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-338851

RESUMO

Avaliar os fatores de risco clínicos e laboratoriais associados à retinopatia em DM2 acompanhados regularmente em ambulatório especializado. Local: Departamento de Diabetes e Metabologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto - RJ. Métodos: Avaliamos 41 pacientes diabéticos tipo 2, com (n = 20) e sem (n = 21) retinopatia diabética, pareados pela idade (60,5 ± 9,3 anos), sexo (58,5 porcento feminino) e índice de massa corpórea (IMC) (29,1 ± 4,9 Kg/m2). Todos os pacientes foram submetidos à fundoscopia pelo mesmo oftalmologista. Analisamos as associações entre variáveis demográficas, tipo de tratamento do diabetes e variáveis laboratoriais com a retinopatia diabética. Resultados: A retinopatia diabética foi associada com a duração do diabetes (p = 0,002), tipo de tratamento (p = 0,04), taxa de excreção de albumina (p = 0,02), pressão arterial sistólica (p = 0,02) e prevalência de hipertensão arterial sistêmica (p = 0,04). Não achamos associação com idade, sexo, grupo étnico, pressão arterial diastólica, glicemia de jejum e pós-prandial, HbA1c, proteínas de fase aguda (fibrinogênio, a1-glicoproteína ácida e proteína C reativa), colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos. Na análise de regressão logística múltipla a duração do diabetes foi a única variável significativa, conferindo uma razão de risco de 1,14. Conclusão: Nosso estudo sugere uma associação entre retinopatia e maior duração do diabetes. Outros fatores importantes foram o tipo de tratamento, a taxa de excreção de albumina, pressão arterial sistólica e prevalência de hipertensão. Não houve associação entre retinopatia e as proteínas de fase aguda estudadas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Retinopatia Diabética/etiologia , Albumina Sérica , Pressão Arterial
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