Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. reumatol ; 48(1): 7-11, jan.-fev. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-482465

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de transtornos psiquiátricos em pacientes com artrite reumatóide (AR), do sexo feminino, e relacionar esses quadros com a atividade de doença. MÉTODOS: Estudo seccional em pacientes do sexo feminino, acima de 18 anos de idade, com diagnóstico de AR, conforme os critérios do American College of Rheumatology (ACR), com graus de incapacidade II a III, com mais de seis meses de doença. Para avaliação da atividade clínica, usou-se o DAS-28 (Disease Activity Score-28), definindo-se como remissão até 2,6 pontos; atividade moderada de 2,6 a 5,1 pontos e atividade intensa acima de 5,1 pontos. A avaliação psiquiátrica foi feita com o Structural Clinical Interiview for the DSM-IV (SCID), entrevista semi-estruturada, com base no DSM-IV TR (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), para diagnosticar a presença de transtornos ansiosos e depressivos. Na análise estatística, incluíram-se o teste do qui-quadrado, teste t, teste de Kruskall-Wallis e o teste de Kendall, com significância de 95 por cento. RESULTADOS: Em 107 pacientes analisados, 36 (33,7 por cento) apresentaram transtornos psiquiátricos. Em relação à atividade da doença, os dados do DAS-28 mostraram: 6 (5,6 por cento) pacientes em remissão; 59 (55,1 por cento) em atividade moderada e 42 (39,2 por cento) com atividade acentuada. A média de pontos do DAS-28 foi de 4,56 entre pacientes sem diagnóstico psiquiátrico e 5,43 entre aqueles com diagnóstico psiquiátrico (p = 0,001). CONCLUSÕES: A prevalência de transtornos ansiosos e depressivos entre 107 pacientes com AR foi de 33,7 por cento. A atividade de doença medida pelo DAS mostrou que pacientes com quadros psiquiátricos apresentavam, em média, maior atividade de doença. Não foram encontradas pessoas com diagnóstico psiquiátrico no grupo de pacientes em remissão.


OBJECTIVE: to evaluate the prevalence of psychiatric disorders in female patients, diagnosed with Rheumatoid Arthritis and relate this disorder to disease activity. METHODS: sectional trial study with female patients, aged 18 years old or older, diagnosed with Rheumatoid Arthritis (following American College of Rheumatology - ACR criteria), more than six months of disease and incapacity levels II and III. Disease activity was evaluated with DAS 28 (Disease Activity Score-28) (remission up to 2.6/moderate activity 2.6 to 5.1/severe degree over 5.1). Psychiatric evaluation was conducted using SCID protocol; interviews were held to diagnose the presence of depression and anxiety disorders following the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV TR). Statistical analysis included the Kruskal-Wallis test and the Kendall test with a significance level of 95 percent. RESULTS: In the 107 patients analyzed, 36 subjects (33.7 percent) presented psychiatric disorders and 71(66.4 percent) no psychiatric disorders). Disease activity - DAS 28 score results; remission: 6 patients (5.6 percent); moderate activity: 59 patients (55.1 percent); severe disease: 42 patients (39.2 percent). The relationship between psychiatric disorders and disease activity (DAS 28) demonstrated: patients without psychiatric disorders - DAS 28 score: 4.56 and patients with psychiatric disorders, DAS 28 score: 5.43 (p=0.001). CONCLUSIONS: The prevalence of depression and anxiety disorders among 107 patients with Rheumatoid Arthritis was 33.7 percent. Disease activity, evaluated by the DAS 28 score, was higher in the group of patients with psychiatric disorders. No patients with psychiatric disorders were identified in the group in clinical remission.

2.
Rev. bras. anestesiol ; 56(6): 602-618, nov.-dez. 2006. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-447135

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os cuidados paliativos têm como meta principal o controle da dor e de outros sintomas nos pacientes com doenças crônicas, sem possibilidade de cura, sobretudo no câncer avançado. A dor intensa acomete 75 por cento dos pacientes com câncer avançado, interferindo na qualidade de vida e segundo a OMS é considerada uma emergência médica mundial. Este estudo avaliou o perfil dos pacientes oncológicos do Programa de Tratamento da Dor Crônica e Cuidados Paliativos do HUCFF/FM/UFRJ, ressaltando a atuação do anestesiologista, as medicações utilizadas, a humanização do tratamento e a melhor qualidade de vida do paciente. MÉTODO: Retrospectivamente, foram analisados os prontuários dos pacientes oncológicos no ano de 2003. Destacaram-se os parâmetros: idade, raça, sexo, doenças preexistentes, órgão de origem do câncer, tipo de dor e outros sintomas, medicações utilizadas, rotinas hospitalares e o término do tratamento. RESULTADOS: Os tipos de dor encontrados foram nociceptiva, neuropática e incidental, avaliadas utilizando-se a escala unidimensional de faces. Verificou-se a analgesia controlada pelo paciente (PCA) com metadona, via oral, em ambiente domiciliar na 1ª semana. Após esse período, o paciente retornava ao ambulatório para o cálculo da dose regular da metadona. Outros opióides utilizados foram codeína, tramadol, morfina e oxicodona. Além da dor, os pacientes apresentaram: constipação, náuseas, vômitos, delirium, alteração do sono e dispnéia. Os neurolépticos, corticóides e laxantes foram usados como fármacos adjuvantes. CONCLUSÕES: A analgesia controlada pelo paciente utilizando a metadona mostrou-se segura e eficaz pela não-ocorrência de efeitos colaterais significativos. O conhecimento clínico e farmacológico do anestesiologista na equipe multiprofissional proporcionou melhor atendimento para o alívio dos sintomas dos pacientes e humanização no período final de vida.


BACKGROUND AND METHODS: The main goal of palliative care is the control of pain and other symptoms in patients with chronic diseases without possibility of cure, especially advanced cancer. About 75 percent of patients with advanced cancer experience severe pain, which interferes with quality of life and, according to the WHO, it is considered a worldwide medical emergency. This study evaluated the profile of oncology patients enrolled in the Chronic Pain Treatment and Palliative Care Program of the HUCFF/FM/UFRJ, focusing on the role of the anesthesiologist, medications used, humanization of the treatment, and improvement in patient's quality of life. METHODS: The 2003-oncology patients' charts were analyzed retrospectively. Several parameters were compared: age, race, gender, preexisting conditions organ the cancer originated from, type of pain and other symptoms, medications, hospital routine, and end of treatment. RESULTS: The types of pain included nociceptive, neuropathic, and incidental, which were evaluated using the unidimensional faces pain rating scale. In the first week, patients were treated with home-based patient controlled analgesia (PCA) with oral methadone. After this period, the patient returned to the clinic to calculate the regular dose of methadone. Other opioids used included codeine, tramadol, morphine, and oxycodone. Besides pain, patients experienced: constipation, vomiting, delirium, sleep disturbances, and dyspnea. Neuroleptics, corticosteroids, and laxatives were also used as adjuvant therapy. CONCLUSIONS: Patient controlled analgesia with methadone is safe and effective, since there were no significant side effects. The clinical and pharmacological knowledge of the anesthesiologist in the multidisciplinary team provided for better patient care, relief of symptoms, and humanization of the final stages of life.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Los cuidados paliativos tienen como meta principal el control del dolor y de otros síntomas en los pacientes con enfermedades crónicas, sin posibilidad de cura, especialmente en el cáncer avanzado. El dolor intenso le acomete a 75 por ciento de los pacientes con cáncer avanzado, interfiriendo en la calidad de vida y según la OMS se considera una emergencia médica mundial. Ese estudio evaluó el perfil de los pacientes oncológicos del Programa de Tratamiento del Dolor Crónico y Cuidados Paliativos del HUCFF/FM/UFRJ, resaltando la actuación del anestesiólogo, las medicaciones utilizadas, la humanización del tratamiento y la mejor calidad de vida del paciente. MÉTODO: Se analizaron retrospectivamente las hojas clínicas de los pacientes oncológicos en el año de 2003. Se destacaron las variables: edad, raza, sexo, enfermedades preexistentes, órgano de origen del cáncer, tipo de dolor y otros síntomas, medicaciones utilizadas, rutinas hospitalarias y el término del tratamiento. RESULTADOS: Los tipos de dolor encontrados fueron nociceptivo, neuropático e incidental evaluados utilizando la escala unidimensional de fases. Se verificó la analgesia controlada por el paciente (PCA) con metadona, vía oral, en ambiente domiciliar en la primera semana. Después de ese período, el paciente volvía al ambulatorio para el cálculo de la dosis regular de la metadona. Otros opioides utilizados fueron codeína, tramadol, morfina y oxicodona. Además del dolor, los pacientes presentaron: constipación, náuseas, vómitos, delirium, alteración del sueño y disnea. Los neurolépticos, corticoides y laxantes fueron usados como fármacos adyuvantes. CONCLUSIONES: La analgesia controlada por el paciente utilizando la metadona se mostró segura y eficaz por la no incidencia de efectos colaterales significativos. El conocimiento clínico y farmacológico del anestesiólogo en el equipo multiprofesional proporcionó una mejor atención para el alivio de los...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Analgesia Controlada pelo Paciente , Dor/terapia , Pacientes Incuráveis , Metadona/uso terapêutico , Cuidados Paliativos , Qualidade de Vida
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA