RESUMO
As lesões iatrogênicas do intestino podem ocorrer em qualquer procedimento cirúrgico ginecológico, independente da via de acesso usada para realização da cirurgia. São pouco freqüentes, mas podem ter conseqüências drásticas para as pacientes quando não forem diagnosticadas ou reparadas da maneira adequada. Deve-se atentar para as pacientes que apresentam fatores de risco para complicações intestinais intra-operatórias, principalmente a possível ocorrência de aderências intestinais aos órgãos do sistema reprodutor feminino, e tomar medidas preventivas em relação às mesmas. O diagnóstico precoce destas iatrogenias propicia normalmente reparo simples das lesões, não sendo necessário colostomia, o que diminui a morbimortalidade destas pacientes.
Assuntos
Feminino , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia , Complicações Intraoperatórias , Intestinos/cirurgia , Intestinos/fisiopatologia , Intestinos/lesões , Laparoscopia , Fatores de Risco , Aderências TeciduaisRESUMO
Cistite intersticial representa uma das causas de dor pélvica crônica e, apesar de seu caráter benigno, provoca intenso transtorno psíquico-social, sendo doença crônica vesical de etiologia indeterminada e que cursa com quadro clínico de dor pélvica ou perineal, urgência miccional, aumento da freqüência urinária e noctúria, na ausência de processo específico vesical. Não se sabe ao certo o fator etiológico inicial responsável pela cistite intersticial. A suspeita diagnóstica é feita observando-se a sintomatologia clínica. Devemos eliminar moléstias relativas ao trato urinário e genital para podermos chegar ao diagnóstico da cistite intersticial, constituindo diagnóstico de exclusão. O tratamento não é curativo, mas sintomatológico, com medidas clínicas e medicamentosas. Apesar da cura ainda não ser possível, podemos proporcionar melhora da qualidade de vida e alívio da sintomatologia, fazendo com que a paciente volte a ter vida social satisfatória e sem limitações