RESUMO
Os autores descrevem as várias etapas e os diversos itens que se fizeram necessários ao atendimento dos pacientes acidentados em Goiânia. Descrevem a necessidade de aquisiçäo imediata de equipamentos mais simples como luvas cirúrgicas, gorros e máscaras descartáveis, existentes no Hospital Naval Marcílio Dias em quantidades suficientes apenas para o consumo normal, bem como a dos mais sofisticados como um diluidor de hemácias CELM DA 500, um contador de hemácias/leucócitos Zenite, um separador automático de glóbulos e plaquetas, e outros. Citam a importância da implantaçäo de fluxos logísticos em relaçäo à destinaçäo dos escretas dos pacientes e do material médico-cirúrgico contaminados, com mediçöes radiométricas diárias no Instituto de Radioproteçäo e Dosimetria, permitindo regulagem adequada da posologia do Azul da Prússia
Assuntos
Humanos , Serviço Hospitalar de Medicina Nuclear , Equipe de Assistência ao Paciente , Liberação Nociva de Radioativos , Contaminação Radioativa , Radioisótopos de Césio/efeitos adversos , Brasil , Contaminação de Equipamentos , Hospitais Militares , Proteção Radiológica/instrumentação , RadiometriaRESUMO
Os autores relatam todos os procedimentos realizados em relaçäo aos pacientes vítimas do acidente radioativo em Goiânia. Descrevem a avaliaçäo inicial, em que foram observadas as condiçöes clínicas, as lesöes de radiodermites e as contaminaçöes externa, interna e mista. Enfatizam a importância de uma Unidade para Pacientes Irradiados e do constante adestramento da equipe de Medicina Nuclear (Médicos, Farmacêuticos, Enfermeiros e Técnicos) no êxito do tratamento. Citam os procedimentos de descontaminaçäo, em especial, a descontaminaçäo interna praticada com Azul da Prússia. Finalizam com o relato suscinto dos meios complementares de diagnóstico utilizados para determinaçäo mais objetiva da profundidade das radiolesöes e eventuais danos vasculares e ósseos