RESUMO
Introdução: A quimioterapia neoadjuvante foi inicialmente utilizada no tratamento sistêmico do câncer de mama localmente avançado e inoperável. Com a base adquirida nessa proposta terapêutica, passou-se a realizar o tratamento neoadjuvante em pacientes com tumores operáveis, e uma ampla experiência se acumula nessa indicação. Objetivos: Realizar uma análise crítica da literatura publicada sobre a quimioterapia neoadjuvante ou primária, priorizando sua indicação no tratamento câncer de mama operável. Método: Os dados da revisão foram identificados através de artigos publicados entre 1997 a 2012, tendo como ferramenta o PubMed/MedLine (www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed), utilizando as palavras- chave: neoadjuvant therapy, primary systemic therapy, breast neoplasms e operable breast cancer. Resultados: Foram encontrados na literatura médica, 1.043 ensaios clínicos e utilizados 25 deles nesta revisão (estudos prospectivos, metanálise e análise de coortes). Conclusão: Após a análise, pode-se concluir que, no câncer de mama operável, a quimioterapia neoadjuvante oferece resultados de sobrevida equivalentes aos obtidoscom quimioterapia adjuvante, permitindo aumento do percentual de cirurgias conservadoras, melhora dos desfechos cirúrgicos e adequada avaliação do prognóstico. Os esquemas de tratamento mais estabelecidos empregam antraciclinas, taxanes e, quando indicado, terapia biológica. No campo experimental, seu uso contribui como base para o rápido desenvolvimento de tratamentos melhores e mais eficazes do câncer de mama.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Tratamento Farmacológico , Terapia Neoadjuvante , Neoplasias da Mama/cirurgiaRESUMO
A NTG é uma doença com alta taxa de curabilidade. Fator importante para melhorar o prognóstico foi o surgimento de um marcador altamente sensível (beta-hCG). A tendência atual nos casos metastásticos de mau prognóstico, onde a taxa de cura näo é täo elevada quanto nas outras formas de NTG, Ú o tratamento multidisciplinar e intensivo, com a utilizaçäo de novas combinaçöes quimioterápicas, com destaque para aquelas que empregam VP-16 e (ou) CDDP.