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1.
Rev. saúde pública ; 43(supl.2): 18-26, nov. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-531101

RESUMO

OBJETIVO: Estimar as prevalências de comportamentos prejudiciais à saúde e de outros fatores de risco cardiovascular entre idosos com hipertensão auto-referida e comparando-as com de não-hipertensos. MÉTODOS: Foram utilizados dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), referentes aos 9.038 idosos residentes em domicílios com pelo menos uma linha telefônica fixa nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal em 2006. RESULTADOS: A prevalência de hipertensão auto-referida foi de 55 por cento (IC 95 por cento: 53;57). A maioria dos hipertensos apresentava concomitância de três ou mais fatores de risco (69 por cento; IC 95 por cento: 67;71). Foram observadas altas prevalências de atividades físicas insuficientes no lazer (88 por cento; IC 95 por cento: 86;89) e do consumo de frutas e hortaliças inferior a cinco porções diárias (90 por cento; IC 95 por cento: 88;90) entre hipertensos, seguidas pela adição de sal aos alimentos (60 por cento; IC 95 por cento: 57;63), consumo habitual de carnes gordurosas (23 por cento; IC 95 por cento: 21;25), tabagismo (9 por cento; IC 95 por cento: 7;10) e consumo abusivo de álcool (3 por cento; IC 95 por cento: 2;4). Essas prevalências foram semelhantes às observadas entre não hipertensos (p >0,05), exceto tabagismo. A prevalência do tabagismo foi menor entre hipertensos (razão de prevalência ajustada [RPA] = 0,75; IC 95 por cento: 0,64;0,89) e as prevalências de sobrepeso (RPA= 1,37; IC 95 por cento: 1,25;1,49), dislipidemia (RPA 1,36; IC 95 por cento: 1,26;1,36) e diabetes (RPA= 1,37; IC 95 por cento: 1,27;1,37) foram mais altas. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que, exceto tabagismo, os comportamentos prejudiciais à saúde entre idosos persistem após o diagnóstico da hipertensão arterial.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of unhealthy behaviors and other cardiovascular risk factors among older adults with self-reported arterial hypertension, and to compare these prevalences with those of non-hypertensives. METHODS: Data used was obtained from the system Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) referring to the 9,038 older adults living in households with at least one fixed telephone line in the 26 Brazilian state capitals and Federal District in 2006. RESULTS: Prevalence of self-reported hypertension was 55 percent (95 percent CI: 53;57). The majority of hypertensives showed three or more concomitant risk factors (69 percent; 95 percent CI: 67;71). It was found a high prevalence of insufficient physical activity during leisure (88 percent; 95 percent CI: 86;89) and of fruit and vegetable intake below five daily portions (90 percent; 95 percent CI: 88;90) among hypertensive subjects, followed by adding salt to meals (60 percent; 95 percent CI: 57;63), regular intake of fatty meats (23 percent; 95 percent CI: 21;25), smoking (9 percent; 95 percent CI: 7;10), and binge drinking (3 percent; 95 percent CI: 2;4). With the exception of smoking, these prevalences were similar to those reported by non-hypertensive subjects (p >0.05). Prevalence of smoking was lower among hypertensives (adjusted prevalence ratio [APR] = 0.75; 95 percent CI: 0.64;0.89), whereas prevalence of overweight (APR = 1.37; 95 percent CI: 1.25;1.49), dyslipidemia (APR = 1.36; 95 percent CI: 1.26;1.36), and diabetes (APR = 1.37; 95 percent CI: 1.27;1.37) was higher. CONCLUSIONS: Results suggest that, with the exception of smoking, unhealthy behaviors persist among older adults after hypertension is diagnosed.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Hipertensão , Brasil/epidemiologia , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Dislipidemias/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Comportamento Alimentar , Inquéritos Epidemiológicos , Hipertensão/epidemiologia , Hipertensão/etiologia , Atividade Motora , Sobrepeso/epidemiologia , Fatores de Risco , Fumar/epidemiologia
2.
Cad. saúde pública ; 17(3): 661-8, maio-jun. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-290090

RESUMO

Um estudo seccional foi desenvolvido na cidade de Bambuí, Minas Gerais, com o objetivo de identificar fatores associados ao uso regular de serviços odontológicos entre adultos. Os participantes foram entrevistados utilizando-se um questionário estruturado e questöes previamente validadas. Um total de 999/1221 (81,8 por cento) indivíduos com idade >- 18 anos selecionados aleatoriamente participaram do inquérito de saúde bucal. Destes, 654 entre 656 indivíduos que possuíam pelo menos um dente natural e haviam visitado o dentista pelo menos uma vez na vida participaram do trabalho. Resultados ajustados pela regressäo logística múltipla mostraram que o uso regular de serviços odontológicos foi significativamente associado a ter >-8 e 4-7 anos de escolaridade (OR = 9,90; IC 95 por cento = 2,90-33,77 e OR = 3,87; IC 95 por cento = 1,11-13,51, respectivamente), ter preferência para tratamento dentário restaurador em comparaçäo à extraçäo (OR = 4,91; IC 95 por cento = 2,23-10,79), näo ter necessidade atual de tratamento dentário (OR = 4,87; IC 95 por cento = 3,17-7,49) e acreditar que ir ao dentista previne a cárie e a doença na gengiva (OR = 1,73; IC 95 por cento = 1,13-2,65). Os resultados mostram que o uso regular de serviços odontológicos na populaçäo estudada foi explicado nas diferentes dimensöes do modelo elaborado por Andersen & Newman (1973).


Assuntos
Humanos , Adulto , Assistência Odontológica , Análise Multivariada
3.
Cad. saúde pública ; 16(2): 545-51, abr.-jun. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-265346

RESUMO

Entre janeiro e maio de 1996, 156 idosos morreram na Clínica Santa Genoveva, no Rio de Janeiro. A mortalidade mais alta foi observada em maio: 143/1.000 internaçöes. Isto resultou no fechamento da clínica pelo Ministério da Saúde. Tem por objetivo verificar, utilizando-se dados do Sistema de Informaçöes Hospitalares do Sistema Unico de Saúde (SIH-SUS), se os óbitos ocorridos na clínica em 1996 representavam uma exceçäo ou se refletiam condiçöes já existentes. O período do estudo foi de janeiro/1993 a maio/1996. A metodologia da investigaçäo incluiu 1) análise da série histórica do número e das taxas mensais brutas de mortalidade e 2) comparaçöes destas com aquelas de 15 hospitais definidos como referência. O risco de morrer na clínica foi superior ao dos hospitais de referência em 28 dos 41 meses considerados. Os maiores riscos relativos foram observados em janeiro de 1993 (RRbruto = 2,23; IC-95 por cento = 1,56-3,14) e maio de 1996 (RRajustado = 2,73; IC-95 por cento = 1,8-3,95). Os resultados mostram que a alta mortalidade na clínica já vinha ocorrendo desde 1993. A utilizaçäo adequada do SIH-SUS poderia ter antecipado e evitado o excesso de mortalidade só identificado em meados de 1996.


Assuntos
Idoso , Mortalidade Hospitalar , Sistema Único de Saúde
4.
Cad. saúde pública ; 14(1): 157-64, jan.-mar. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-210336

RESUMO

Verifica a existência de associaçäo entre repetência escolar, medidas antropométricas e variáveis sócio-econômicas em crianças da primeira série do primeiro grau, determinando qual a capacidade destas variáveis na prediçäo da repetência. Foi desenvolvido um estudo prospectivo concorrente, acompanhando 699 crianças (95 por cento das elegíveis) em quatro escolas de Belo Horizonte. Após ajustamento por variáveis de confusäo, verificou-se que as crianças cujas mäes possuíam menos de oito anos de escolaridade, aquelas cujas mäes exerciam ocupaçöes näo qualificadas, aquelas que residiam somente com a mäe ou somente com o pai ou outro responsável, aquelas que pertenciam a famílias cuja renda per capita era igual ou inferior a meio salário mínimo (SM), os meninos e as crianças em geral e aqueles que apresentaram índice altura/idade/sexo abaixo do percentil 10,1, estavam sob maior risco de repetência. Essas informaçöes podem ser úteis para selecionar crianças para monitoramento e prevençäo da repetência nas escolas investigadas.


Assuntos
Estado Nutricional , Fatores Socioeconômicos , Baixo Rendimento Escolar
5.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 28(6): 389-94, nov.-dez. 1986. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-37618

RESUMO

Um estudo seccional da esquistossomose foi realizado em Comercinho, cidade de 1474 habitantes situada no Estado de Minas Gerais (Brasil). Foram feitos exames de fezes pelo método de Kato-Katz e exame clínico em, respectivamente, 90% da populaçäo e em 84% dos indivíduos com mais de 2 anos de idade. As análises de correlaçäo ecológica e de características individuais (caso-controle) foram usadas para investigar a relaçäo entre a presença de esplenomegalia e a "intensidade" da infecçäo pelo s. mansoni em diferentes faixas etárias. Na análise ecológica observou-se uma nítida correspondência entre maior média geométrica de ovos e maior índice de esplenomegalia nas faixas etárias de 5-9 e 10-14 anos. No estudo de características individuais verificou-se que só nos indivíduos mais jovens (5-8 ou 5-9 anos) havia maior média de ovos entre os que apresentavam esplenomegalia, sendo que os pacientes com esplenomegalia apresentaram uma tendência para diminuir a sua eliminaçäo de ovos nas fezes quando a idade aumentou. Isto sugere que os resultados obtidos através da análise ecológica säo melhores indicadores da gravidade da esquistossomose em zonas endêmicas, uma vez que a reduçäo do número de ovos nas fezes dos pacientes com esplenomegalia pode distorcer os resultados obtidos em estudos de caso-controle ou de características individuais


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Humanos , Contagem de Ovos de Parasitas/métodos , Esquistossomose mansoni/parasitologia , Esplenomegalia/etiologia , Brasil , Estudos Transversais , Abastecimento de Água
6.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 27(5): 279-85, set.-out. 1985. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-27080

RESUMO

Dois estudos seccionais da esquistossomose mansoni foram desenvolvidos na cidade de Comercinho, Estado de Minas Gerais (Brasil), com intervalo de sete anos. Em 1974 e em 1981 foram feitos exames de fezes em, respectivamente, 89 e 90% da populaçäo da cidade (cerca de 1.500 habitantes) e exame clínico em, respectivamente, 78 e 92% dos pacientes que apresentavam ovos de S. mansoni nas fezes. O índice de infecçäo pelo S. mansoni näo se modificou durante o período analisado (69,9% em 1974 e 70,4% em 1981), mas a média geométrica de ovos por grama de fezes (431 + ou - 4 e 334 + ou - 4, respectivamente) e o índice de esplenomegalia (11 e 7%, respectivamente) diminuíram significativamente em 1981, quando comparado ao observado em 1974. Esta reduçäo ocorreu exclusivamente nas zonas centrais da cidade (zonas 1-2), onde a percentagem de domicílios com água encanada aumentou de 17 para 44%. Na periferia (zonas 3-4), onde a porcentagem de domicílios com água encanada näo mudou significativamente entre 1974 (10%) e 1981 (7%), a contagem de ovos de S. mansoni e o índice de esplenomegalia também näo sofreram modificaçöes


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Contagem de Ovos de Parasitas , Schistosoma mansoni/crescimento & desenvolvimento , Esquistossomose/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Abastecimento de Água
7.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 27(2): 66-75, mar.-abr. 1985. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-1294

RESUMO

Um estudo seccional da esquistossomose foi desenvolvido em Comercinho, cidade de 1474 habitantes situada em Minas Gerais. Foram feitos exame de fezes pelo método de KATO-KATZ e exame clínico em, respectivamente, 90 e 80% da populaçäo da cidade. Foram estudados os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes com diferentes contagens de ovos de S. mansoni, verificando-se que as alteraçöes do tamanho e da consistência do fígado estavam relacionadas à maior eliminaçäo de ovos (>= 1000/gr fezes) nos pacientes com 2-14 anos de idade, mas näo nos pacientes mais velhos. Os seguintes sinais clínicos foram mais frequentes nos pacientes que eliminavam ovos de S. mansoni nas fezes, quando comparados ao grupo controle (sem ovos do parasita nas fezes, sem história de tratamento e com reaçäo intradérmica negativa): a) nos pacientes com 2-14 anos, sangue nas fezes, fígado palpável, aumento da consistência e aumento do tamanho dos lobos direito e esquerdo do fígado; b) nos maiores de 15 anos, presença de fígado palpável; c) em ambos os grupos etários, as esplenomegalias estiveram exclusivamente relacionadas à infecçäo pelo S. mansoni


Assuntos
Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Esquistossomose/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Hepatomegalia , Testes Intradérmicos , Contagem de Ovos de Parasitas , Schistosoma mansoni/crescimento & desenvolvimento , Esquistossomose/diagnóstico , Esplenomegalia
8.
Rev. saúde pública ; 19(1): 8-17, fev. 1985. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-1024

RESUMO

Foi realizado um estudo clínico-epidemiológico da esquistossomose em escolares (6-14 anos) da Ilha, em Minas Gerais (Brasil). Foram feitos exame parasitológico de fezes pelo método de KATO-KATZ e exame clínico em, respectivamente, 86,7 e 85,4% da populaçäo escolar. Foi realizado levantamento sócio-económico e foram pesquisados os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes e seus contatos com águas naturais. O índice de infecçäo pelo Schistosoma mansoni foi 32,7%, predominaram as baixas contagens de ovos nas fezes (89,0% dos pacientes eliminavam menos de 500 ovos/grama de fezes) e o índice de esplenomegalia foi 7,7%. Os pacientes positivos (com ovos de S. mansoni nas fezes) foram comparados aos negativos (sem ovos nas fezes e com intradermoreaçäo negativa), verificando-se que a infecçäo pelo S. mansoni era significativamente mais freqüentes entre os trabalhadores rurais, entre os que residiam em casas de pior qualidade e entre aqueles cujos chefes de família eram analfabetos. Constituíram os maiores fatores de risco para a infecçäo pelo S. mansoni nesta área: a) ter contatos com águas naturais para trabalhar na lavoura (Odds Ratio = 18,08); b) ter contatos diários com águas naturais (OR = 13,82) e c) ter contatos com águas naturais para pescar, nadar e/ou brincar (OR = 7,75 e 5,51, respectivamente). Os autores levantam a hipótese de que a transmissäo da esquistossomose nesta localidade näo ocorre no peridomicílio, mas sim nas lagoas próximas à Ilha e nas plantaçöes agrícolas, provavelmente nas culturas de arroz de várzea


Assuntos
Criança , Adolescente , Humanos , Schistosoma mansoni , Esquistossomose/epidemiologia , Brasil , Fatores Socioeconômicos , Contagem de Ovos de Parasitas
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