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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. xvi, 129 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1049885

RESUMO

A divulgação científica (DC) pode ser uma importante ferramenta promotora de questionamentos e provocações envolvendo temáticas ambientais dentro de centros e museus de ciências. É de grande relevância compreender de que maneira os mediadores deste espaço de divulgação científica lidam com a problematização destas temáticas. O trabalho visa investigar o potencial de uma atividade de DC no formato de uma Oficina - que trata de discutir Educação Ambiental com os mediadores do Espaço Ciência Viva (ECV), museu que funciona no Rio de Janeiro há 36 anos, assim como as relações que estes mediadores estabelecem com a Educação Ambiental (EA) em seu contexto político, econômico e social. O objetivo geral da pesquisa foi analisar se uma oficina interativa de DC inserida no escopo da EA Crítica pode ser uma ferramenta de reflexão e discussão deste viés da EA dentro do museu, contribuindo para a formação dos mediadores como educadores ambientais críticos e o questionamento acerca de sua relação com o ambiente. A pesquisa tem base qualitativa, utilizando como recurso para coleta de dados: questionário, elaboração de uma atividade participante e gravação de voz. Os resultados deste estudo apontam que o Espaço Ciência Viva abordou temas ambientais dentro de suas atividades, sendo que as mais frequentes, foram oficinas caracterizadas por apresentarem elementos pragmáticos da Educação Ambiental


A discussão gerada durante a oficina indica que os mediadores compreendem a EA em seu âmbito social, político e ético. Entretanto, apesar deste olhar crítico, é presente um distanciamento entre teoria e práticas na EA, além de descrença em seu poder de atuação, ao refletirem sobre as limitações impostas pelo atual modelo econômico de desenvolvimento. Estes resultados demonstram as tensões e aflições existentes entre os mediadores e suas próprias concepções e, em abordagens que envolvam aspectos de uma EA problematizadora dentro do museu. Percebe-se a importância em promover espaços formativos como a oficina desenvolvida, propiciando um espaço de diálogo, debate e reflexão. Além disso, atividades como estas podem contribuir para o engajamento e emancipação de mediadores como educadores ambientais, assim como aprimoram sua interação com as pessoas que visitam o museu. Espera-se que estes resultados possibilitem reflexões em relação aos espaços de educação não formal que trabalham a EA dentro de um viés crítico e de que maneira o fazem, permitindo assim, novas possibilidades para envolver os mediadores e o público do museu, sendo importante que os centros e museus de ciências sejam reconhecidos como ambientes formativos que devem ser ocupados e ressignificados pela sociedade. (AU)


Assuntos
Humanos , Educação em Saúde Ambiental , Exposições Científicas , Comunicação e Divulgação Científica
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