RESUMO
ABSTRACT Background: Perinatally HIV-infected children are surviving into adulthood, and getting pregnant. There is a scarcity of information on health and pregnancy outcomes in these women. Aim: To evaluate characteristics related to HIV disease and pregnancy outcomes in perinatally infected women, and to compare these women with a group of youth with behaviorally acquired HIV-infection, at a reference hospital in Rio de Janeiro, Brazil. Methods: A cohort study. Epidemiological, clinical, and laboratory data were compared between perinatally (PHIV) and behaviorally HIV-infected (BHIV) pregnant youth with the primary aim to study pregnancy outcomes in the PHIV group and compare with outcomes to BHIV group. Results: Thirty-two pregnancies occurred in PHIV group, and 595 in BHIV group. A total of seven (22%) PHIV women and 64 (11%) BHIV women had a premature delivery (p = 0.04), however, when adjusting for younger age at pregnancy, and antiretroviral therapy initiation in 1st trimester of pregnancy (OR = 18.66, 95%CI = 5.52-63.14), the difference was no longer significant. No cases of mother-to-child HIV transmission (MTCT) were observed in the PHIV group while there was a 2% MTCT rate in BHIV group. Conclusion: Pregnancy among PHIV was as safe as among BHIV. The differences between those groups were probably related to treatment and prolonged care in the first group.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto Jovem , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Resultado da Gravidez/epidemiologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Infecções por HIV/transmissão , Análise Multivariada , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fatores Etários , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Contagem de Linfócito CD4 , Carga Viral , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade/estatística & dados numéricos , Sexo sem ProteçãoRESUMO
Avalia a qualidade da assistência ao trabalho de parto prematuro, utilizando referentes, indicadores e padröes derivados de evidências científicas - ensaios clínicos controlados e meta-análises -, tomando como caso a corticoterapia anteparto. Foram analisados dados de sumários de alta relativos a sete maternidades públicas do Rio de Janeiro. O padräo utilizado para a análise de processo foi de 100 por cento. Näo foi possível estimar padröes de resultado - incidência esperada de síndrome de angústia respiratória e mortalidade neonatal - para os referentes previstos, em razäo da impossibilidade de ajustar os resultados para idade gestacional, poderoso fator interveniente. A utilizaçäo da corticoterapia antenatal pelos serviços analisados foi irrisória, cerca de 4 por cento e 2 por cento, para os referentes relativos a pacientes com menos de 34 semanas e com até 36 semanas de idade gestacional, respectivamente. A falha no uso da corticoterapia antenatal quando indicada merece a atençäo de planejadores e gestores do setor, tendo em vista a fácil incorporaçäo de tal tecnologia, bem como os benefícios e os custos desta, em comparaçäo com aqueles associados à assistência neonatal a bebês prematuros.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Corticosteroides , Trabalho de Parto PrematuroRESUMO
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade do atendimento ao trabalho de parto prematuro em maternidades públicas do Rio de Janeiro, utilizando referentes, indicadores e padrões de processo e de resultado derivados de evidências científicas. Na análise de processo, o padrão utilizado para o uso de tocolíticos betamiméticos foi de 100 por cento, considerando os referentes derivados. Na análise de resultados, o padrão foi a ocorrência de parto prematuro em 11 por cento das pacientes dentro de 24 h e em 24 por cento dentro de 48 h da admissão hospitalar. O uso de tocolíticos ocorreu em 18,7 por cento das pacientes admitidas em trabalho de parto prematuro. Na faixa de idade gestacional de 28 a 33 semanas e seis dias, especialmente importante para a sobrevivência neonatal, o uso de tocolíticos foi feito em 32,6 por cento das pacientes. Parto prematuro ocorreu em 59 percet das pacientes dentro de 24 h e em 64 percent das pacientes dentro de 48 h da admissão, resultados consistentes com o baixo uso de tocolíticos observado. A efetividade da assistência ao trabalho de parto prematuro, medida pela taxa de nascimentos prematuros, foi baixa. Os achados das correspondentes análises de processo e resultado foram consistentes
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trabalho de Parto Prematuro/tratamento farmacológico , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Tocólise/normas , Tocolíticos/uso terapêutico , Brasil , Idade Gestacional , Trabalho de Parto/efeitos dos fármacos , Trabalho de Parto Prematuro/diagnóstico , Fatores de Tempo , Tocolíticos/farmacologiaAssuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Assistência Ambulatorial , Anticoncepção , Procedimentos Clínicos , Infecções Sexualmente Transmissíveis/complicações , Anticorpos Anti-HIV , Soropositividade para HIV , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/complicações , Equipe de Assistência ao Paciente , Complicações Infecciosas na Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/embriologia , Saúde da Mulher , Diagnóstico Clínico , Tratamento Farmacológico , Manual de Referência , Parto , Fatores de Risco , Toxoplasmose , Ultrassonografia Pré-Natal , ZidovudinaRESUMO
Os autores fazem uma revisäo atualizada dos aspectos clínicos, epidemiológicos e profiláticos que envolvem a infecçäo pelo HIV nas mulheres e gestantes. Discutem as diversas modalidades profiláticas disponíveis, com ênfase especial no uso de zidovudina como prevençäo da transmissäo vertical do HIV.