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1.
Rev. bras. cancerol ; 40(2): 79-85, abr.-jun. 1994. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-198569

RESUMO

Os progressos verificados no tratamento do câncer de mama e o conseqüente aumento da sobrevida das mulheres que dele säo tratadas têm exigido período cada vez maiores de seguimento. Detectar-se o início da recidiva tumoral, porém, consiste no maior empecilho para se aplicar prontamente a terapêutica indicada (hormônio e/ou quimioterapia), tendo em vista as limitaçöes apresentadas pelos exames até entäo disponíveis e utilizados para o seguimento dos casos: mamografia, radiografia simples de tórax, ultra-sonografia abdominal, cintiligrafia óssea e provas de funçäo hepática, cujas especificidade e sensibilidade säo baixas, quando a doença é microscópica. Com o desenvolvimento dos chamados marcadores tumorais, parece que já se pode dispor de um exame simples e confiável para proceder-se ao seguimento de mulheres tratadas de câncer de mama. O objetivo do presente trabalho é determinar se o CA 15.3, já disponível em uso no Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), pode ser este exame. Säo analisados 63 de 100 exames realizados de 19 de maio a 15 de setembro de 1993, correspondentes a 63 mulheres tratadas ou sob tratamento de câncer de mama, e determinadas as especificidade, sensibilidade, valores preditivos positivo e negativo, e os percentuais de falso-positivo e falso-negativo do exame. O padräo-ouro utilizado é a presença reconhecida de doença tumoral em atividade (definiçäo dos casos positivos) e a ausência de doença durante um determinado período de seguimento (definiçäo dos casos negativos), com base nos exames clínico e complementares já citados. É também relacionado o valor da dosagem sérica do CA 15.3 com a idade da mulher, o estadiamento da doença ao tempo do diagnóstico inicial e a extensÝo da mesma, ao tempo da dosagem do marcador. Os cálculos demonstram que o CA 15.3 é um exame válido, apresentando consideráveis sensibilidade (72,2 porcento das mulheres com doença em atividade têm dosagens séricas elevadas) e especificidade (75,6 porcento das mulheres sem doença em atividade têm dosagens séricas normais), com um valor preditivo negativo de 86,1 porcento (ou seja, um falso-negativo de 13,9 porcento) e positivo de 56,5 porcento. O alto percentual de exames falso-positivos (43,5 porcento) retira do CA 15.3 a validade como exame diagnóstico, porém näo compromete a sua utilizaçäo como exame de seguimento, visto que dosagens seriadas podem corrigir os erros embutidos nos resultados falso-positivos e falso-negativos...


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Antígenos Glicosídicos Associados a Tumores , Antígenos de Neoplasias , Neoplasias da Mama/diagnóstico , Neoplasias da Mama/imunologia , Seguimentos , Biomarcadores Tumorais , Estadiamento de Neoplasias
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