Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. psicanál ; 55(4): 191-208, out.-dez. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1507903

RESUMO

As autoras propõem a hipótese da existência de um fenômeno que ocorre no processo de supervisão e que nomeiam como o terceiro analítico supervisório. Partem da ideia de que algumas representações sem representação simbólica do aparelho psíquico do paciente - que se mantêm nesse estado durante a sessão de análise - poderiam sofrer algum tipo de transformação durante o processo de supervisão. Fenômenos perceptivos que acontecem no aparelho psíquico do sujeito e no campo analítico, como o trabalho de figurabilidade e a simbolização primária, também podem acontecer numa sessão de supervisão. As autoras mostram que esse processo incide tanto na mente do supervisionando quanto na do supervisor e sucede em três tempos: 1) sessão de análise, 2) sessão de supervisão, e 3) reflexão e narrativa. Começam com uma breve revisão teórica dos conceitos de Darstellbarkeit, figurabilidade psíquica e simbolização primária. Depois, descrevem como se dá a apreensão de representações sem representação simbólica, ou seja, representações não simbolizadas, através do processo supervisório, e então propõem a ideia do terceiro analítico supervisório. Por fim, apresentam alguns exemplos clínicos.


This study proposes the hypothesis on the existence of a phenomenon that occurs in the supervisory process, and that will be named as the supervisory analytic third. It begins with the idea that some representations without symbolic representation of the patient's psychic apparatus, who remains in this state during the analysis session, could suffer some kind of transformation during the supervision process. Perceptive phenomena that occur in the subject's psychic apparatus and in the analytic field, such as the figurability work and primary symbolization, can also occur in a supervision session. The authors show that this process focuses on both the supervisee's and supervisor's minds, and takes place in three moments: 1) analysis session, 2) supervision session, and 3) reflection and intelligibility. The text begins with a brief theoretical review of the concepts of Darstellbarkeit, psychic figurability, and primary symbolization. The second part describes how the representations without symbolic representations, that is, representations that are not symbolized, are apprehended; through the supervisory process, and then proposes the idea of the supervisory analytic third. Finally, some clinical examples are presented.


El artículo propone la hipótesis de la existencia de un fenómeno que se produce en el proceso de supervisión y que se denominará tercer analítico de supervisión. Se parte de la idea de que algunas representaciones sin representación-simbólica del aparato psíquico del paciente - que permanece en este estado durante la sesión de análisis- podrían sufrir algún tipo de transformación durante el proceso de supervisión. Los fenómenos perceptivos que se producen en el aparato psíquico del sujeto y en el campo analítico, como el trabajo de figuración y simbolización primaria, también pueden producirse en una sesión de supervisión. Las autoras muestran que este proceso se centra tanto en la mente del supervisor como en la del supervisando y tiene lugar en tres tiempos: 1) sesión de análisis, 2) sesión de supervisión y 3) reflexión e inteligibilidad. El texto comienza con un breve repaso teórico de los conceptos de Darstellbarkeit, figurabilidad psíquica y simbolización primaria. La segunda parte describe cómo se produce la aprehensión de las representaciones sin representación-simbólica, es decir, de las representaciones no simbolizadas a través del proceso de supervisión y, a continuación, propone la idea del tercero analítico de supervisión. Por último, se presentan algunos ejemplos clínicos.


L'article propose, en tant qu'hypothèse, l'existence d'un phénomène qui a lieu dans le processus de supervision et qui sera nommé le tiers analytique de supervision. Il part de l'idée que certaines représentations sans représentation symbolique de l'appareil psychique du patient - lequel reste dans cet état pendant la séance d'analyse, - pourraient subir quelque type de transformation au cours du processus de supervision. Les phénomènes perceptifs qui se produisent dans l'appareil psychique du sujet et dans le champ analytique, tels que le travail de figurabilité et la symbolisation primaire, peuvent également avoir lieu lors d'une séance de supervision. Les autrices démontrent que ce processus affecte aussi bien la psyché de la personne en supervision que celle du superviseur et se déroule en trois étapes : 1) la séance d'analyse, 2) la séance de supervision et 3) les réflexions et l'intelligibilité. L'article débute par une brève révision théorique des concepts de Darstelbarkeit, de figurabilité psychique et de symbolisation primaire. Dans la deuxième partie on décrit comment l'appréhension des représentations sans représentation-symboliques se déroule-t-elle, c'est-à-dire, les représentations non-symboliques, par l'intermédiaire du processus de supervision, et on propose ensuite l'idée du tiers analytique de supervision. Pour finir, quelques exemples cliniques sont présentés.

2.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-270403

RESUMO

Objetivo: Avaliar alguns fatores que influenciam a prática de interconsulta (IC). Métodos: Todos os 64 psiquiatras formados nos programas de residência médica da PUC/RS (1977-1995) e 52 formados na Unicamp (1986-1995) foram selecionados para participar de uma entrevista por telefone sobre os seguintes itens: dados sociodemográficos, principais atividades profissionais, características do trabalho em IC (tipo de serviço, carga horária, características do atendimento, qualificação profissional, motivações e dificuldades). Resultados: Obtiveram-se 106 (91 por cento) entrevistas, sendo 51 por cento dos entrevistados de sexo masculino. Um terço teve experiência com IC apenas durante a residência, 37 por cento trabalham atualmente nesta área e 30 por cento já trabalharam em IC após a residência, mas haviam deixado de fazê-lo. Dentre os que trabalham atualmente em IC, há predomínio do sexo masculino (qui-quadrado=6,65; p=0,03), tanto na população formada na PUC/RS (65 por cento), quanto na Unicamp (63 por cento). Apenas 6 por cento apontam falta de treinamento adequado entre as razões que pesaram na desistência de trabalhar em IC. As principais dificuldades referiram-se à escassez e à imprevisibilidade do tempo despendido, à baixa remuneração e à pouca valorização de parte dos colegas médicos. Conclusões: Considerável proporção dos psiquiatras entrevistados continua trabalhando em IC (37 por cento). Apesar de considerarem adequado o treinamento recebido durante a residência, apontaram as principais dificuldades encontradas nessa tarefa: tempo, dinheiro e valorização do trabalho realizado


Assuntos
Psiquiatria , Condições de Trabalho
3.
Rev. med. PUCRS ; 9(4): 217-28, out.-dez. 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-257176

RESUMO

Aspectos administrativos da Consultoria-Liaison Psiquiatrica em hospital geral são tratados a partir do exame de um fato empiricamente constatável em nosso meio: os psiquiatras não vêm demonstrando interesse por esse importante ramo da especialidade pois a C-L tem uma baixa natalidade de novos praticantes e uma alta mortalidade entre seus praticantes veteranos...


Assuntos
Humanos , Entrevista Psiquiátrica Padronizada , Hospitais Gerais , Encaminhamento e Consulta
4.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 19(3): 170-4, set.-dez. 1997. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-213434

RESUMO

Os autores entrevistaram 98,43 por cento dos psiquiatras formados na PUCRS nas últimas duas décadas , através de um questionário padronizado, aplicado por telefone. A populaçÝo estudadas foi agrupada de cinco em cinco anos e comparada entre si. Os dados obtidos mostraram: o número de mulheres médicas psiquiatras formadas nos últimos cinco anos excedeu o número de homens, invertendo situaçÝo anterior; a busca por tratamento psicoterápico é maior logo após a conclusÝo da formaçÝo, sendo progressivmente substituído por tratamento analítico; as atividades de supervisÝo sÝo realizacas como educaçÝo psiquiátrica continuada. Dez anos após a formatura todos os psiquiatras já haviam realizado supervisÝo. Quanto maior o tempo de formado, maior é o tempo que o psiquiatra dedica ao trabalho de consultório e às atividades de ensino e, inversamente, menor o tempo dedicado `a atividades de hospital e a empregos


Assuntos
Humanos , Psiquiatria/educação , Prática Profissional
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA