RESUMO
A urticária constitui uma das dermatoses mais freqüentes: 15 por cento a 20 por cento da população têm pelo menos um episódio agudo da doença em sua vida. Hoje a tendência é defini-la como síndrome que tem em comum o aparecimento da lesão elementar Urtica. É classificada segundo a evolução em aguda (duração menor que seis semanas) ou crônica (além de seis semanas). O tratamento da urticária pode compreender medidas não farmacológicas e intervenções medicamentosas, as quais são agrupadas em tratamentos de primeira (anti-histamínicos), segunda (corticosteróides e anti-leucotrienos) e terceira linha (medicamentos imunomoduladores).
Assuntos
Humanos , Antagonistas dos Receptores Histamínicos , Mastócitos , Dermatopatias , Urticária , Técnicas e Procedimentos DiagnósticosRESUMO
Objetivo: Descrever a experiência com o uso de antileucotrienos em seis pacientes com asma grave corticodependente, acompanhados no Serviço de Alergia e Imunopatologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Pacientes e métodos: Por um período de três meses os pacientes maiores de doze anos receberam aleatoriamente zafirlucaste 20mg de 12/12h ou montelucaste 10mg/dia e os menores de 12 anos montelucaste 5mg/dia. Os parâmetros avaliados foram: necessidade do uso diário de corticosteróides sistêmicos (oral), escore clínico de sintomas, prova de função pulmonar realizada antes da introdução da medicação e após três meses de acompanhamento. Resultados: Houve melhora do escore clínico em todos os pacientes (exceto um), melhora da prova de função pulmonar em apenas três dos pacientes, porém todos reduziram de forma significativa o uso diário de corticosteróides sistêmicos. Conclusão: Concluímos que na população avaliada, os pacientes em muito se beneficiaram com o uso de antileucotrienos, sugerindo que esta medicação tenha um papel no tratamento da asma grave corticodependente, para tanto, novos estudos serão necessários.