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1.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 69(3): 296-302, maio-jun. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-344909

RESUMO

A infiltraçäo eosinofílica do pólipo nasossinusal (PNS) associado à intolerância aspirínica (IA) é característica relevante. Diversos mediadores participam da migraçäo dos eosinófilos para os tecidos. A IA decorre do aumento da síntese de leucotrienos em indivíduos geneticamente susceptíveis. OBJETIVO: Analisar o perfil de citocinas e a tipificaçäo de HLA-A, B e DR em pacientes com PNS tolerantes e intolerantes à aspirina. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: selecionando-se 45 pacientes: 15 portadores de PNS eosinofílica tolerantes à aspirina (grupo TA); 15 de PNS eosinofílica associada à intolerância aspirínica, manifestada por broncoespasmo (grupo IA) e 15 sem PNS, que apresentavam desvio de septo nasal (grupo controle). O perfil de citocinas (IL-2; IL-4; IL-5; IL-6; IL-8; IL-10; IFN-gama e TNF-alfa) foi pesquisado nos fragmentos de pólipo nasal ou de mucosa de concha média (grupo controle) através da reaçäo reversa da cadeia de polimerase (RT-PCR). A tipificaçäo de HLA-A, B e DR foi realizada através de teste sorológico de microcitotoxicidade ou por amplificaçäo de DNA pela reaçäo em cadeia da polimerase (PCR). RESULTADOS: A expressäo de RNAm para as interleucinas 4, 5, 6, 8, 10, IFN-gama e TNF-alfa foi semelhante nos três grupos. A expressäo de RNAm para IL-2 associou-se com a IA. Os pacientes portadores dos antígenos A11, B49, DR15 e DR13 apresentaram uma maior probabilidade de desenvolver polipose nasossinusal näo relacionada à IA, enquanto os portadores de DR17 apresentaram uma maior probabilidade de desenvolver polipose nasossinusal associada à intolerância aspirínica (Tríade Aspirínica). CONCLUSÄO: A polipose nasossinusal associada à intolerância aspirínica (Tríade Aspirínica) mostrou associaçäo significante com HLA- DR17 e IL-2, sugerindo um perfil de citocinas TH1

2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 69(3): 296-302, maio-jun. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-344911

RESUMO

Com a introdução da aspirina como medicamento foram descritos diversos relatos de reaçöes adversas. A associaçäo de intolerância aspirínica (IA), polipose nasal (PNS) e asma foi inicialmente observada por Widals et al.(1922)¹, e posteriormente Samter & Beers (1967)². Esta intolerância se manifesta principalmente por obstruçäo nasal e/ou broncoespasmo, decorrente da inibiçäo da ciclooxigenase-1 (COX-1) e conseqüente aumento de leucotrienos (LT). A intolerância também ocorre após a ingestäo de outros antiinflamatórios näo-esteróides (AINE), analgésicos, acetaminofen, corantes e aditivos alimentares e álcool. OBJETIVO: Analisar o risco do uso de analgésicos e antiinflamatórios em pacientes tolerantes e intolerantes à aspirina. Forma de Estudo: Estudo de coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Selecionou-se 45 pacientes näo alérgicos, sendo 15 pacientes portadores de polipose nasossinusal eosinofílica tolerantes a aspirina (grupo TA), 15 pacientes portadores de polipose nasossinusal eosinofílica associada a IA, manifestada por broncoespasmo (grupo IA), e 15 pacientes sem polipose nasossinusal, que apresentavam desvio de septo nasal (grupo controle). A pesquisa de reaçöes aos analgésicos (aspirina, dipirona e acetaminofen), a outros AINE, ao álcool, aos corantes e aditivos alimentares bem como de alguma outra droga ou químico, foi realizada através de interrogatório. Para se confirmar a ausência de IA no grupo TA e controle realizou-se teste de provocaçäo oral a aspirina. RESULTADOS: Broncoespasmo foi a principal reaçäo à aspirina nos pacientes portadores de polipose nasossinusal eosinofílica e esta manifestaçäo ocorreu também com uso de acetaminofen (20 por cento), álcool (27 por cento), antiinflamatório näo-esteróides (47 por cento) e dipirona (47 por cento). CONCLUSÄO: Nos pacientes portadores de polipose nasossinusal intolerantes à aspirina o diagnóstico de intolerância a outras drogas é importante. É também destacada a intolerância a dipirona e ao álcool, respectivamente, em quase metade e um terço destes pacientes

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