RESUMO
Abstract Tuberculosis is a disease that has affected the population for more than centuries, it is caused by Mycobacterium tuberculosis with high incidence and prevalence in the population. In Brazil, active tuberculosis is the condition with the greatest impact on mortality in people living with the human immunodeficiency virus, since this part of the population is more likely to develop the disease. In this sense, in order to elucidate the epidemiological profile of patients coinfected with Tuberculosis/HIV, a retrospective study was carried out with a quantitative approach in a referral hospital in the care of these patients in the State of Alagoas. 956 cases of tuberculosis and HIV co-infection were reported, with a higher incidence in males (63.49%), in mixed race (82.42%) and in the age group corresponding to the economically active population, between 21 and 50 years (84,.08%). In addition, the pulmonary clinical form (73.95%) is predominant among the cases, with the peripheral lymph node (32.12%) being the most frequent among the extrapulmonary forms (19.87%). Regarding the clinical outcome of these patients, it was observed that there was a higher rate of treatment drop-out in patients reported with alcoholism, consequently reducing the cure rate of these patients. Therefore, it is evident that socioeconomic variables directly influence the incidence and outcome of patients co-infected with Tuberculosis/HIV and that despite the therapeutic advances and the existing support network, it is still a disease that generates negative impacts on the social development of the country. (AU)
Resumo A tuberculose é uma enfermidade que afeta a população há mais de séculos, é causada pelo Mycobacterium tuberculosis apresentando elevada incidência e prevalência na população. No Brasil, a tuberculose ativa é a condição de maior impacto na mortalidade em pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana, já que essa parcela da população apresenta uma maior probabilidade de desenvolver a doença. Nesse sentindo, a fim de elucidar o perfil epidemiológico dos pacientes coinfectados com Tuberculose/HIV, realizou-se um estudo retrospectivo com abordagem quantitativa em um hospital de referência no atendimento destes pacientes no Estado de Alagoas. Foram notificados 956 casos de coinfecção tuberculose e HIV, apresentando maior incidência no sexo masculino (63,49%), na cor parda (82,42%) e na faixa etária correspondente a população economicamente ativa, entre 21 e 50 anos (84,08%). Além disso, a forma clínica pulmonar (73,95%) é predominante dentre os casos, sendo a ganglionar periférica (32,12%) a mais incidente entre as formas extrapulmonares (19,87%). Em relação ao desfecho clínico desses pacientes, observou-se que houve uma maior taxa de abandono do tratamento em pacientes notificados com agravo por alcoolismo, reduzindo consequentemente a taxa de cura destes pacientes. Portanto, fica evidente que variáveis socioeconômicas influenciam diretamente na incidência e no desfecho de pacientes coinfectados com Tuberculose/HIV e que apesar dos avanços terapêuticos e da rede de suporte já existente, ainda é uma doença que gera impactos negativos para o desenvolvimento social do país. (AU)
RESUMO
Abstract Women have metabolic, immunological, and genetic variables that ensure more protection from coronavirus infection. However, the indication of treatment for several pathologies and contraception is determined by hormones that have adverse effects and raise doubts about their use during the COVID-19 pandemic. Therefore, the present study searches women specificities and the relation between female sexual hormones and COVID-19, and reports the main recommendations in this background. To this end, a review of the literature was conducted in the main databases, auxiliary data sources, and official websites. Therefore, considering the hypercoagulability status of COVID-19, the debate about the use of contraceptives due to the relative risk of thromboembolic effects that they impose arises. However, the current available evidence, as well as the recommendations of main health organs around the world, demonstrate that the use of hormonal contraceptives must be maintained during the pandemic.
Resumo As mulheres possuem variáveis metabólicas, imunológicas e genéticas que conferem maior proteção à infecção pelo coronavírus. Todavia, a indicação de tratamento para certas patologias e para a contracepção é determinada por hormônios que possuem efeitos adversos e levantam dúvidas quanto ao seu uso durante a pandemia da COVID-19. Desta forma, o presente estudo busca investigar as especificidades da mulher e a relação dos hormônios sexuais femininos com a COVID-19, assim como relatar as principais recomendações neste contexto. Para isso, realizou-se uma revisão da literatura nas principais bases de dados, fontes auxiliares de dados e sites oficiais. Portanto, considerando o estado hipercoagulável da COVID-19, surge o debate quanto à utilização de contraceptivos pelo seu risco relativo de efeitos tromboembólicos. No entanto, as atuais evidências disponíveis, assim como as recomendações dos principais órgãos de saúde do mundo, demonstraram que o uso de contraceptivos hormonais deve ser mantido durante a pandemia.