Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(2): 491-501, Apr.-June 2020. tab
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136432

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze differences in prevalence and perpetrators of violence against women before and during pregnancy. Methods: this is a cross-sectional study with a sample of 1,446 pregnant women interviewed in 2010 and 2011 in the São Luís municipality (Brazil). Thirteen questions measured psychological, physical and sexual violence in the 12 months before and during pregnancy. Psychological/physical/sexual violence was defined as any type of violence perpetrated against the interviewees. The perpetrators were categorized into intimate partner, other family members, community members, and multiple perpetrators. Differences between violence before and during pregnancy were analyzed by the chi-square test. Results: psychological/physical/sexual and psychological violence were more prevalent during pregnancy than before gestation (p<0.001). Insults, humiliation and intimidation (p<0.05) were more frequently reported during pregnancy. An intimate partner was the most frequent perpetrator. There were no differences in the percentage of moderate and severe forms of physical violence and sexual violence, recurrence of aggressions and perpetrators in both periods (p>0.05). Conclusions: gestation did not protect users of prenatal services in São Luís municipality from psychological, physical and sexual violence. Psychological/physical/sexual and psychological violence were more commonly practiced during pregnancy. The perpetrators of violence in the year before gestation continued to abuse the interviewees during pregnancy


Resumo Objetivos: analisar diferenças na prevalência e perpetradores da violência contra mulheres antes e durante a gravidez. Métodos: trata-se de um estudo transversal com amostra de 1446 gestantes entrevistadas em 2010 e 2011 no município de São Luís (Brasil). Treze perguntas mediram violência psicológica, física e sexual nos 12 meses anteriores e durante a gestação. Violência psicológica/física/sexual foi definida como qualquer tipo de violência praticada contra as entrevistadas. Os perpetradores foram categorizados em parceiro íntimo, outros membros da família, membros da comunidade e vários autores. Diferenças entre violência antes e durante a gravidez foram analisadas pelo teste do qui-quadrado. Resultados: violência psicológica/física/sexual e violência psicológica foram mais prevalentes durante a gravidez do que antes da gestação (p<0,001). Insultos, humilhação e intimidação (p<0,05) foram mais relatados durante a gravidez. Um parceiro íntimo foi o agressor mais frequente. Não houve diferenças nos percentual de formas moderadas e graves de violência física e sexual, recorrência de agressões e agressores nos dois períodos (p>0,05). Conclusões: a gestação não protegeu usuárias de serviços de pré-natal no município de São Luís da violência psicológica, física e sexual. Violência psicológica/física/sexual e violência psicológica foram mais comumente praticadas durante a gestação. Os autores de violência no ano anterior à gestação continuaram abusando das entrevistadas durante a gravidez.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Gestantes/psicologia , Violência contra a Mulher , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(8): e00154918, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011723

RESUMO

The objective of this study was to analyze the psychometric properties of the hospital birth satisfaction scale with data from the first follow-up interview of the Birth in Brazil survey. The 11 questions of the scale were asked by telephone up to six months after discharge in a stratified random sample of 16,109 women residing in all five regions of the country. The sample was randomly divided into two halves. Exploratory factor analysis (EFA) was applied to the first half in order to identify the scale's factorial structure. The scree plot suggested the scale to be one-dimensional. The EFA demonstrated a good fit of the one-dimensional model. Factor loadings were greater than 0.5 for all items, except for the mean time transpired between leaving the home and arriving at the maternity hospital, which was excluded from the next analysis. The confirmatory factor analysis applied to the sample's second half with the remaining ten items had a good fit and the factor loadings were > 0.50 with p-values < 0.001. The associations between birth satisfaction and the external variables, the mother's education level (standardized coefficient = 0.073; p = 0.035), private insurance (SC = 0.183; p < 0.001) and having a companion at some point during the hospitalization for labor (SC = 0.193; p = 0.001) were all as expected. There was evidence of configural and metric invariance according to type of hospital (private or public) and type of delivery (cesarean or vaginal). These results showed that the hospital birth satisfaction scale in Brazil is a one-dimensional instrument composed of ten items.


O estudo teve como objetivo analisar as propriedades psicométricas da escala de satisfação com a assistência hospitalar no parto, a partir dos dados da primeira entrevista de seguimento do estudo Nascer no Brasil. As 11 perguntas da escala foram endereçadas via telefone dentro de seis meses depois da alta hospitalar em uma amostra aleatória estratificada de 16.109 mulheres residentes nas cinco macrorregiões brasileiras. A amostra foi dividida aleatoriamente em duas metades. Na primeira metade, foi realizada análise fatorial exploratória (AFE) para identificar a estrutura fatorial da escala. O gráfico de declividade sugeriu que a escala era unidimensional. A AFE demonstrou bom ajuste do modelo unidimensional. As cargas fatoriais foram maiores de 0,50 para todos os itens, exceto para o tempo médio de viagem da residência da parturiente até a maternidade, que foi excluído da análise subsequente. A análise fatorial confirmatória realizada com os dez itens remanescentes na segunda metade da amostra mostrou bom ajuste, com cargas fatoriais > 0,50 e valores de p < 0,001. As associações entre a satisfação com a assistência hospitalar no parto e as variáveis externas de escolaridade materna (coeficiente padronizado = 0,073; p = 0,035), plano de saúde privado (CP = 0,183; p < 0,001) e ter acompanhante em algum momento durante a internação para o parto (CP = 0,193; p = 0,001) foram na direção esperada. Houve evidências de invariância configural e métrica de acordo com o tipo de hospital (privado vs. público) e tipo de parto (cesáreo vs. vaginal). Os resultados mostram que a escala de satisfação com a assistência hospitalar no parto no Brasil é um instrumento unidimensional constituído de dez itens.


El objetivo de este estudio fue analizar las propiedades psicométricas de la escala de satisfacción sobre cuidados hospitalarios durante el parto, con datos procedentes de la primera entrevista de seguimiento, pertenecientes a la encuesta Nacer en Brasil. Se hicieron 11 preguntas de esta escala por teléfono hasta seis meses después del parto, mediante un muestreo aleatorio estratificado a 16.109 mujeres, residentes en las cinco regiones del país. Se dividió el mismo aleatoriamente en dos mitades. En la primera, se realizó un análisis factorial exploratorio (AFE) para identificar la estructura factorial de la escala. El gráfico de sedimentación indicó que la escala era unidimensional. El AFE demostró un buen ajuste al modelo unidimensional. Las cargas factoriales fueron superiores al 0,5 en todos los ítems, excepto en el tiempo empleado en ir de casa al hospital materno-infantil, que se excluyó del siguiente análisis. En la segunda mitad de la muestra se realizó un análisis factorial confirmatorio con los diez ítems restantes que tuvo un buen ajuste y cuyas cargas factoriales fueron > 0,50 con p-valor < 0,001. Las asociaciones entre la satisfacción con los cuidados hospitalarios recibidos para el parto, las variables externas, escolaridad maternal (coeficiente estandarizado = 0,073; p = 0,035), seguro privado (CE = 0,183; p < 0,001) y contar con pareja en algún momento durante la hospitalización para el parto (CE = 0,193; p = 0,001), estuvieron en línea con lo esperado. Hubo evidencia de invarianza métrica y de configuración, según el tipo de hospital (privado o público), y tipo de parto (cesárea o vaginal). Estos resultados mostraron que la escala de satisfacción sobre cuidados hospitalarios durante el parto en Brasil es un instrumento unidimensional compuesto de diez ítems.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Recém-Nascido , Cuidado Pós-Natal/normas , Trabalho de Parto , Inquéritos e Questionários , Satisfação do Paciente/estatística & dados numéricos , Parto Obstétrico/normas , Serviços de Saúde Materno-Infantil/normas , Maternidades/normas , Cuidado Pós-Natal/estatística & dados numéricos , Psicometria , Brasil , Reprodutibilidade dos Testes , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Materno-Infantil/estatística & dados numéricos , Maternidades/estatística & dados numéricos
3.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 17(3): 591-601, July-Sept. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013039

RESUMO

Abstract Objectives: to verify associations between maternal depressive symptoms with child malnutrition or child excess weight. Methods: prospective study with data from the BRISA prenatal cohort in São Luís, Brazil, obtained from the 22nd to the 25th week of gestation (in 2009 and 2010) and, later, when children were aged 12 to 32 months (in 2010 and 2012). Maternal depressive symptoms were identified using the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale (CES-D) and the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). For the excess weight evaluation, BMI z-score for age > +2 was used. For measuring child malnutrition, height z-score for age < -2 was used. The confounding factors were identified using a directed acyclic graph in DAGitty software. Results: we did not find associations between maternal depressive symptoms with child malnutrition or child excess weight. The prevalence of maternal depressive symptoms was 27.6% during gestation and 19.8% in the second or third year of the child's life. The malnutrition rate was 6% and the excess weight rate was 10.9%. Conclusions: no associations between maternal depressive symptoms in prenatal or in the second or third year of the child's life and child malnutrition or excess weight were detected.


Resumo Objetivos: verificar associações entre sintomas depressivos maternos com desnutrição ou excesso de peso infantis. Metódos: estudo prospectivo com dados da coorte BRISA Pré-Natal, em São Luís - MA, obtidos com 22 a 25 semanas de idade gestacional, em 2009/10 e quando as crianças tinham de 12 a 32 meses, em 2010/12. Os sintomas depressivos maternos foram identificados pela Escala de Rastreamento Populacional para Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos (CES-D) ≥ 22 pontos, e pela Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) ≥ 12. Na avaliação do excesso de peso foi utilizado o escore z do IMC para idade > +2, e para desnutrição infantil foi utilizado o escore z de altura pela idade < - 2. Os fatores de confusão foram identificados em gráfico acíclico direcionado no programa DAGitty. Resultados: não foram encontradas associações entre sintomas depressivos maternos com desnutrição ou excesso de peso infantis. A prevalência dos sintomas depressivos maternos foi de 27,6% no pré-natal e de 19,8% no segundo ou terceiro ano de vida da criança. A taxa de desnutrição foi de 6% e de excesso de peso foi de 10,9%. Conclusões: não foram detectadas associações entre sintomas depressivos maternos no pré-natal ou no segundo ou terceiro ano de vida da criança com desnutrição ou excesso de peso na criança.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Transtornos da Nutrição Infantil , Depressão Pós-Parto/diagnóstico , Depressão/diagnóstico , Sobrepeso , Brasil , Idade Gestacional , Gestantes
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA