RESUMO
We report the prevalence of human papillomavirus type 16 (HPV-16) variants in women with cervical lesions from the Federal District, Central Brazil. We analyzed 34 HPV-16 samples, identifying the sequence variations of E6 and L1 genes and correlating variant frequency with disease status. The most prevalent HPV-16 variant was the European (50 percent), followed by Asian-American (41.2 percent), African-1 (5.9 percent), and African-2 (2.9 percent). European and non-European variants appeared in equal frequencies among the cytological types of lesions - atypical squamous or glandular cells of undetermined significance, cytological alterations suggesting HPV infection, cervical intraepithelial neoplasias, squamous cell carcinoma, and adenocarcinoma.
Assuntos
Humanos , Feminino , Variação Genética , Papillomaviridae , Doenças do Colo do Útero , Sequência de Aminoácidos , Brasil , Dados de Sequência Molecular , Papillomaviridae , Reação em Cadeia da Polimerase , Prevalência , Índice de Gravidade de Doença , Doenças do Colo do ÚteroRESUMO
Introdução: O carcinoma de células escamosas corresponde a 95 porcento dos tumores penianos malignos. Sua relação com o papilomavirus humano (HPV) tem sido estudada por vários autores. Nosso estudo descreve o predomínio do DNA do HPV nos carcinomas de células escamosas penianas em Brasília, Brasil. Materiais e métodos: O DNA do papilomavirus humano foi amplificado por reação em cadeia de polimerase (RCP) utilizando os "primers" GP5+/GP6+ e pU-1M/pU-2R, após a extração do material embebido em parafina, de 59 pacientes com carcinoma peniano. HPV isolados foram classificados pela digestão com enzimas de restrição e seqüência automática. Resultados: DNA de boa qualidade foi obtido de 37 amostras das 59 selecionadas previamente. O predomínio do DNA do HPV variou de 13,5 porcento (5/37) à 64,8 porcento (19,24) quando consideramos amplificação com "primers" pU-1M/pU-2R ou GP5+/GP6+, respectivamente. O HPV-16 foi o único tipo detectado. Conclusões: Nossos dados indicam que GP5+/GP6+RPC fornecem uma boa taxa de detecção do DNA do HPV e classificação em tecidos fixados com formol e embebidos em parafina. O predomínio do DNA do HPV pode der considerado alto quando comparado aos dados de outros estudos sul-americanos. A alta freqüência do HPV-16 e a baixa ocorrência do HPV-18 estão de acordo com os nossos resultados numa população feminina da mesma região do Brasil. Investigações adicionais devem ser conduzidas para avaliar a freqüência dos tipos de HPV associados a outras anomalias epiteliais penianas e diferentes tipos de neoplasias assim como em pacientes assintomáticos da região central do Brasil.