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1.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 147 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1391943

RESUMO

Objetivo: 1) verificar a associação da prematuridade e baixo peso ao nascimento (BPN) com a ocorrência de lesões de mucosa oral em recém-nascidos (RN), fatores de saúde materno-infantil e socioeconômicos, por meio de um estudo transversal; e 2) avaliar a prevalência de anquiloglossia em bebês, crianças e adolescentes de acordo com diferentes critérios diagnósticos, por meio de uma revisão sistemática. Métodos: 1) O estudo contou com uma amostra de 431 pares de mães e recémnascidos. A coleta foi realizada no período de agosto de 2016 a abril de 2017. Após o nascimento, os bebês tiveram a cavidade bucal examinada para lesões de mucosa. A regressão logística bivariada e multivariada foi utilizada para a análise dos dados. O nível de significância foi de 5%. 2) Foram realizadas buscas eletrônicas em nove bases de dados até 2021. Por meio da meta-análise de efeitos aleatórios, foi avaliada a prevalência bruta de anquiloglossia e para sexo. Uma metaanálise de efeitos mistos foi usada para análise de sugrupos por critérios diagnósticos e idade. Calculamos a RP e o IC de 95% da ocorrência de anquiloglossia em meninos, em comparação com meninas e avaliamos a certeza das evidências usando a abordagem GRADE. Resultados: 1) Prematuridade e BPN foram associados com pérolas de Epstein (odds ratio [OR]: 1,7; intervalo de confiança de 95% [IC]: 1,03­3,0; OR: 1,8; IC95%: 1,1­3,2, respectivamente) e mucocele (OR: 4,6; IC95%: 1,3­16,1; OR: 3,7; IC95%: 1,1­13,1, respectivamente), mas não à anquiloglossia (OR: 1,0; IC95%: 0,5­2,1; OR: 0,7; IC95%: 0,3 -1,6, respectivamente) ou amamentação (OR: 0,5; IC95%: 0,1-2,1; OR: 1,9; IC95%: 0,2- 15,6, respectivamente). A prematuridade foi associada à gravidez de alto risco (OR: 2,3; IC 95%: 1,3­3,9), estar na incubadora (OR: 3,2; IC 95%: 1,7­5,9) e baixo nível socioeconômico (OR: 2,4; IC de 95%: 1,1-5,2). 2) Setenta e três estudos observacionais foram incluídos (72 na meta-análise). Havia cinco diferentes critérios diagnósticos validados. A prevalência geral bruta de anquiloglossia foi de 4% (IC95%: 3% - 4%) variando de 67% para o critério de Coryllos (IC95%: 40% - 94%) a 2% para estudos que usaram critérios próprios (2%; IC95% : 2% - 2%). A prevalência foi similar entre faixas etárias e sexos. Entretanto, meninos tiveram 1,29 mais risco de ter anquiloglossia do que meninas (95%IC: 1,04-1,59) com muito baixa certeza de evidência. Conclusão: 1) Recém-nascidos prematuros e com BPN foram mais propensos a ter pérolas de Epstein e mucocele do que RN à termo e com peso normal. Amamentação e anquiloglossia não foram associadas à prematuridade e BPN. A prematuridade também foi associada à gravidez de alto risco, estar na incubadora e baixo nível socioeconômico. 2) A prevalência de anquiloglossia geral foi baixa, e maior para critérios diagnósticos validados comparado aos critérios próprios usados pelos autores. A prevalência de anquiloglossia foi semelhante para grupos de idade e sexo. Com muita baixa certeza da evidência, não podemos afirmar que meninos têm mais anquiloglossia que meninas.


Objective: This thesis describes two studies with the following objectives: 1) one cross-sectional study that aimed to associate prematurity and birth weight with the occurrence of oral mucosal lesions in newborns and associated factors, and 2) one systematic review that evaluated the prevalence of ankyloglossia in babies, children and adolescents according to different diagnostic criteria. Methods: 1) In the crosssectional study, the sample comprised 431 pairs of mothers and newborns born at the University Hospital of Federal University of Minas Gerais. The study included mothers and newborns present in the hospital from August 2016 to April 2017. We excluded newborns with congenital anomalies or syndromes. A trained and calibrated dentist examined the mouth of the newborns for oral mucosal lesions (Kappa = 0.90). The lesions evaluated were dental lamina cysts, Bohn's nodules, Epstein's pearls, mucocele and ankyloglossia. Mothers answered a self-administered questionnaire related to socioeconomic indicators and prenatal habits. Medical records were evaluated to collect information about prematurity, low birth weight (LBW), pregnancy, childbirth, postpartum, maternal and newborn health conditions. Bivariate and multivariate logistic regression were used for data analysis. The level of significance was 5%. 2) For the systematic review, nine electronic databases were searched from interception up to May 2021 with no restrictions imposed regarding on year of publication or language. Paired independent reviewers selected studies, extracted data, and assessed the risk of bias. Using random-effects meta-analysis, we pooled the crude prevalence of ankyloglossia in general and by sex. Using mixed effect-meta-analysis, we subgrouped by diagnostic criteria and age. We calculated the PR and 95%CI of the occurrence of ankyloglossia in boys compared to girls, and assessed the certainty of evidence using the GRADE approach. Results: 1) Prematurity and LBW were associated with Epstein pearls (odds ratio [OR]: 1.7; 95% confidence interval [CI]: 1.03­3.0; OR: 1.8; 95%CI: 1.1­3.2, respectively) and mucocele (OR: 4.6; 95%CI: 1.3­16.1; OR: 3.7; 95%CI: 1.1­13.1, respectively), but not to ankyloglossia (OR: 1.0; 95%CI: 0.5­2.1; OR: 0.7; 95%CI: 0.3­1.6, respectively) or breastfeeding (OR: 0.5; 95%CI: 0.1-2.1; OR: 1.9; 95% CI: 0.2­ 15.6, respectively). Prematurity was associated to high-risk pregnancy (OR: 2.3; 95% CI: 1.3­3.9), being in the incubator (OR: 3.2; 95% CI: 1.7­5,) and low socioeconomic status (OR: 2.4; 95% CI: 1.1-5.2). 2). 2) Seventy-three observational studies were included in the systematic review (72 in the meta-analysis). There were five different validated diagnostic criteria for ankyloglossia. The overall crude prevalence of ankyloglossia was 4% (95%CI: 3%-4%) varying from 67% for Coryllos criteria (40%- 94%) to 2% for those studies using own criteria (2%; 95%CI: 2%-2%). There was a similar prevalence for age groups and both sexes. Boys had 1.29 more risk of having ankyloglossia (95%CI: 1.04-1.59) with very low certainty. Conclusion: 1) Preterm and LBW newborns were more likely to have Epstein pearls and mucocele than full terms. Breastfeeding and ankyloglossia were not associated with prematurity and LBW. Prematurity was also associated with high-risk pregnancy, being in the incubator and low socioeconomic status. 2) The prevalence of ankyloglossia varied among all instruments used; with validated diagnostic criteria showing higher prevalence and non-validated or own criteria showing low prevalence. With low certainty, we could not affirm that boys are more prone to have ankyloglossia compared to girls.


Assuntos
Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido Prematuro , Anquiloglossia , Mucosa Bucal/lesões
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