RESUMO
Objetivo: avaliar os custos hospitalares da angioplastia, com a colocação de stents, em pacientes coronarianos eletivos. Métodos: estudo descritivo prospectivo, realizado no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, nos meses de abril, maio e junho de 2005, em pacientes coronarianos, de ambos os sexos, de qualquer idade, atendidos pelo Ambulatório de Angioplastia, indicados eletivamente para o procedimento de intervenção percutânea para colocação de stents. Foram excluídos os casos atendidos na emergência ou que tiveram infarto agudo do miocárdio durante a internação. Foram elaborados formulários apropriados, para a sala de cateterismo e para a enfermaria. As enfermeiras responsáveis pelos setores treinaram as auxiliares de enfermagem para o correto preenchimento dos formulários, fazendo-se uma avaliação em amostra-piloto de 10 pacientes. Resultados: foi realizado o procedimento em 69 pacientes, com o custo médio total de R$ 4.994,47, intervalo de confiança de 95 por cento, R$ 4.793,10-R$5.195,84. Em dólares americanos, esses valores foram, respectivamente, US$ 1,989.83 e US$ 1,909.60-US$ 2,070.06. Conclusão: O custo médio, na sala de cateterismo, foi de R$ 4.703,68 (94,2 por cento) e na enfermaria, de R$ 290,83 (5,8 por cento). Na sala de cateterismo, o maior custo médio foi dos materiais especiais (72,4 por cento) e na enfermaria, o das diárias (71,6 por cento). Estudos semelhantes devem ser realizados com outros procedimentos para tratamento da coronariopatia, a fim de avaliar e comparar o custo-benefício e o custo-efetividade de cada um deles, para melhor planejamento em saúde.
Assuntos
Stents , Angioplastia/economia , Doença da Artéria Coronariana , Custos Hospitalares , Economia e Organizações de SaúdeRESUMO
Os avanços tecnológicos proporcionaram o surgimento de novos instrumentos para o tratamento de lesöes ateroscleróticas no laboratório de cateterismo cardíaco. Dentre eles, está o aterótomo de Simpson, que se desenvolve para remover tecido da parese arterial e, com isto, superar limitaçöes da angioplastia coronária. O alto índice de sucesso primário, com estenoses residuais mínimas e as baixas taxas têm consagrado o método nos dias atuais. A enfermeira, através da sistematizaçäo de sua assistência, com orientaçöes pré-aterectomia e cuidados bem planejados durante e após o procedimento, tem conseguido atender às expectativas, näo só dos pacientes e dos familiares, mas também para uma boa evoluçäo e agilizaçäo da trajetória do paciente para a alta hospitalar