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1.
Braz. j. infect. dis ; 18(4): 372-378, Jul-Aug/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-719304

RESUMO

Mother-to-child transmission (MTCT) of human immunodeficiency virus (HIV) infection remains an important cause of new HIV infections worldwide, especially in low and middle-resource limited countries. Safety data from studies involving pregnant women and prenatal antiretroviral (ARV) exposure are still needed once these studies are often small and with a limited duration to assess adverse drug reactions (ADR). The aim of this study was to estimate the incidence of ADR related to the use of antiretroviral therapy (ART) in pregnant women in two referral centers in Rio de Janeiro State. A prospective study was carried out from February 2005 to May 2006. Women were classified according to their ART status during pregnancy diagnosis: ARV-experienced (ARTexp) or ARV-naïve (ARTn). Two hundred fourteen HIV-infected pregnant women were included: 36 ARTexp and 178 ARTn. ARTexp women have not experienced ADR. Among ARTn, 20.2% presented ADR. Incidence rate of ADR was 70.8 per 1000 person-months and the most common ADRs observed were: gastrointestinal (belly or abdominal cramps, diarrhea, nausea and vomit) in 16.3%, cutaneous (pruritus and rash) in 6.2%, anemia (2.2%) and hepatitis (1.7%). The frequency of obstetrical complications, pre-term delivery, low birth weight and birth abnormalities was low in this population. ADRs ranged from mild to moderate intensity, none of them being potentially fatal. Only in a few cases it was necessary to discontinue ART. In conclusion, the high effectiveness of ARV for HIV prevention of MTCT (PMTCT) overcomes the risk of ADR.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Fármacos Anti-HIV/efeitos adversos , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos/epidemiologia , Infecções por HIV/prevenção & controle , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle , Complicações Infecciosas na Gravidez/tratamento farmacológico , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , Brasil/epidemiologia , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos/diagnóstico , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Infecções por HIV/transmissão , Incidência , Estudos Prospectivos , Índice de Gravidade de Doença
2.
Rev. panam. salud pública ; 25(1): 9-15, Jan. 2009. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-509235

RESUMO

OBJECTIVES: Cardiovascular diseases are the leading cause of death in the world. Although mortality rates have declined gradually in developed countries, the scenario is less clear in developing countries. We describe the trends in cardiovascular mortality in Brazil over 24 years and investigate differences according to groups of diseases, sociopolitical region, gender, and age. METHODS: We retrieved official data on mortality and population estimates to calculate standardized mortality rates in six age strata and in the five political regions from 1980 through 2003. The negative binomial distribution model was used to estimate trends for mortality separately for each gender, age group, and geopolitical region during this period. RESULTS: Total cardiovascular standardized mortality rates decreased consistently over 24 years, from 287.3 to 161.9 per 100000 inhabitants, with a mean annual decrease of 3.9 percent. Reductions in cardiovascular standardized mortality rates were detected in all strata and for all groups of diseases, with stroke exhibiting the largest average decline, from 95.2 to 52.6 per 100000 inhabitants (mean 4.0 percent per year), followed by coronary disease, from 80.3 to 49.2 per 100000 inhabitants (3.6 percent per year); the decrease was especially marked in the most developed regions. CONCLUSIONS: Cardiovascular disease standardized mortality rates consistently decreased in Brazil during the study period. The reduction is apparently related to indices of increasing social development. Despite these encouraging findings, a gradual increase in the deaths from cardiovascular disease is expected in the next decades, and additional efforts in prevention are needed.


OBJETIVOS: Las enfermedades cardiovasculares constituyen la primera causa de muerte en el mundo. Aunque las tasas de mortalidad han disminuido gradualmente en los países desarrollados, el escenario es menos claro en los países en desarrollo. Se describen las tendencias de la mortalidad por enfermedades cardiovasculares en Brasil durante 24 años y se analizan las diferencias según el grupo de enfermedades, la región, el sexo y la edad. MÉTODOS: Se tomaron los datos oficiales de mortalidad y los estimados de población para calcular las tasas de mortalidad estandarizadas en seis grupos de edad y cinco regiones sociopolíticas entre 1980 y 2003. Se empleó el modelo de distribución binomial negativa para estimar las tendencias de la mortalidad por sexo, grupo de edad y región geopolítica en ese período. RESULTADOS: Las tasas de mortalidad estandarizadas totales por enfermedades cardiovasculares disminuyeron sistemáticamente en los 24 años, de 287,3 a 161,9 por 100000 habitantes, con un decrecimiento anual promedio de 3,9 por ciento. Se encontraron decrecimientos en las tasas de mortalidad estandarizadas en todos los grupos de edad y de enfermedades. Los accidentes cerebrovasculares presentaron la mayor reducción (de 95,2 a 52,6 por 100000 habitantes; media anual: 4,0 por ciento), seguidos de la enfermedad coronaria (de 80,3 a 49,2 por 100000 habitantes; media anual: 3,6 por ciento). La disminución fue más acentuada en las regiones de mayor desarrollo. CONCLUSIONES: Las tasas de mortalidad estandarizadas por enfermedades cardiovasculares disminuyeron sistemáticamente en Brasil en el período estudiado. Aparentemente, esta reducción está relacionada con los índices de aumento en el desarrollo social. A pesar de estos alentadores resultados, se espera un aumento gradual en las muertes por enfermedades cardiovasculares en las próximas décadas, por lo que se requiere un esfuerzo preventivo adicional.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Mortalidade/tendências , Adulto Jovem
3.
Cad. saúde pública ; 24(2): 438-446, fev. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-474284

RESUMO

Avaliou-se a confiabilidade das informações sobre defeitos congênitos contidas nas declarações de nascido vivo do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) no Município do Rio de Janeiro, Brasil, no ano de 2004 comparando-as com os prontuários hospitalares destas crianças e de suas mães na internação para o parto. Após a seleção de 24 maternidades do SUS, os tipos de defeitos congênitos constantes nos prontuários foram transcritos em formulários de coleta próprios, codificados com base na CID-10 e comparados com os arquivos do SINASC. Verificou-se uma maior freqüência de defeitos congênitos dos sistemas osteomuscular e nervoso central e percentual de concordância acima de 50 por cento nos aparelhos digestivo, urinário e osteomuscular, órgãos genitais e de anomalias cromossômicas. O kappa ajustado pela prevalência variou conforme as análises para 2 ou 3 dígitos da CID-10, com melhores resultados nos aparelhos osteomuscular, genito-urinário, digestivo e as anomalias cromossômicas e os piores nos sistemas nervoso central e cárdio-circulatório, malformações congênitas da face, olhos pescoço e orelhas e fendas lábio-palatinas. Os resultados encontrados são insatisfatórios e apontam para a necessidade de qualificação do pessoal envolvido no preenchimento das declarações assim como a padronização da codificação dos defeitos congênitos.


This study assessed the reliability of birth certificate data related to birth defects in Brazil's Live Birth Information System (SINASC). We selected 24 maternity hospitals in the Unified National Health System (SUS) and compared the reports of birth defects from birth certificates with medical records of mothers and live born infants in the city of Rio de Janeiro for the year 2004. After transposing the data to a specific form, the birth defects were coded by types and organ systems and compared to the SINASC data. The most commonly affected organs involved the central nervous and musculoskeletal systems. Agreement was more than 50 percent for the digestive, genitourinary, and musculoskeletal systems and chromosomal anomalies. Prevalence-adjusted kappa varied according to 2 or 3-digit ICD-10 analysis, with better results for the musculoskeletal, digestive, and genitourinary systems and congenital anomalies, and worse for the central nervous and cardio-circulatory systems, eye, neck, and ear malformations, and cleft lip and palate. The results were unsatisfactory, suggesting the need for more investments to train the persons responsible for completing birth certificates in maternity hospitals and develop a model for coding birth defects on these documents.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Anormalidades Congênitas/genética , Declaração de Nascimento , Maternidades , Sistema Único de Saúde , Sistemas de Informação , Brasil
4.
Rev. saúde pública ; 41(6): 985-994, dez. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-470534

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar durante a gestação e pós-parto, segundo cor da pele. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo que incluiu 467 mulheres entre 15 e 45 anos no período pós-parto, no município do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001. Foi aplicado um questionário de freqüência de consumo de alimentos aos 15 dias pós-parto (consumo referente ao período da gestação) e aos seis meses (consumo referente ao período pós-parto). Foi utilizada análise de covariância para analisar diferenças no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlada pela escolaridade. RESULTADOS: Durante a gestação, pretas e pardas apresentaram consumo de energia 13,4 por cento e 9,1 por cento (p=0,009 e p=0,028) e consumo de carboidrato 15,1 por cento e 10,5 por cento maior que brancas (p=0,005 e p=0,014), respectivamente. Mulheres pretas e brancas apresentaram consumo energético 34 por cento e 20 por cento acima das recomendações nutricionais, respectivamente (p=0,035). Durante o período pós-parto, as pretas apresentaram consumo de energia 7,7 por cento maior e consumo de lipídios 14,8 por cento maior que as brancas; consumo de ácidos graxos saturados 23,8 por cento maior que brancas (p=0,003) e 13 por cento maior que pardas (p=0,046). A adequação de consumo de lipídios e ácidos graxos saturados foi maior em pretas que em brancas (p=0,024 e p=0,011, respectivamente). CONCLUSÕES: Os resultados mostram ser necessário revisar estratégias de intervenção nutricional no pré-natal e implementar assistência nutricional no pós-parto, para ajustar o consumo alimentar a níveis adequados, considerando as diferenças por cor/raça identificadas.


OBJECTIVE: To assess dietary intake during pregnancy and postpartum according to skin color. METHODS: A longitudinal prospective study was carried out comprising 467 postpartum women aged between 15-45 years in the city of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, in 1999-2001. A food frequency questionnaire was administered at two weeks postpartum (intake covering the pregnancy period) and at six months postpartum (intake covering the postpartum period). Analysis of covariance was performed to evaluate differences in food intake among skin color groups, adjusted for educational level. RESULTS: During pregnancy, black and mulatto women had 13.4 percent and 9.1 percent higher energy intake (p=0.009 and p=0.028) and 15.1 percent and 10.5 percent higher carbohydrate intake (p=0.005 and p=0.014) than white women, respectively. Energy intake of black and white women exceeded the nutritional recommendations by 34 percent and 20 percent, respectively (p=0.035). During the postpartum period, black women had 7.7 percent higher energy intake (p=0.030) and 14.8 percent higher lipid intake (p=0.008) than white women, as well as 23.8 percent and 13 percent higher saturated fatty acids intake than white (p = 0.003) and mulatto (p = 0.046) women, respectively. The adequacy of lipid and saturated fatty acids intake was higher in black (p=0.024) than white women (p=0.011). CONCLUSIONS: The study suggests the need to revise nutritional interventions strategies in the prenatal period, and to implement nutritional guidance programs during the postpartum period in order to adjust food intake to adequate levels, taking into consideration racial differences identified.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Humanos , Ingestão de Alimentos , Gravidez , Etnicidade , Lactação , Estudos Longitudinais
5.
Rev. bras. epidemiol ; 10(3): 323-337, set. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-461670

RESUMO

OBJECTIVE: To describe trends in sociodemographic, immunological and virological profiles and interventions to decrease the risk of mother-to-child HIV transmission. METHODS: Retrospective cohort study conducted at a tertiary institution in Rio de Janeiro, Brazil from January 1996 to December 2004. Analysis was performed by stratification in three time periods: 1996-1998 (P1), 1999-2001 (P2) and 2002-2004 (P3). RESULTS: In 9 years, 622 pregnancies occurred. Complications included: maternal mortality 0.3 percent, stillbirths 2.5 percent, miscarriages 0.6 percent, neonatal mortality 1.1 percent, prematurity 9.9 percent, low birth weight (LBW) 16.5 percent, congenital malformations 2.2 percent. The number of HIV-infected pregnant patients grew threefold over time reflecting increased prevalence of disease and patient identification. HIV diagnosis before pregnancy increased from 30 percent in P1 to 45 percent in P3. The proportion of pregnant women receiving highly active antiretroviral therapy increased from none (P1) to 88 percent (P3) with a significant trend towards women delivering at undetectable viral loads in later years despite a higher frequency of advanced disease. Scheduled cesarean deliveries increased from 35 percent in P1 to 48 percent in P3. Perinatal transmission rates were 2.4 percent with a decline from 3.5 percent in P1 to 1.6 percent in P3. Neonatal outcomes tended to remain constant or improve with time. A slight rise in LBW and congenital malformations were observed. CONCLUSIONS: During the observational period, HIV+ pregnant women presented with more advanced disease and lower socio-economic status. However, improved management of HIV-infected patients (associated with increased identification and increased availability of treatment) resulted into very low transmission rates similar to those of developed countries with overall improvement of patient outcomes.


OBJETIVOS: Descrever as tendências temporais nas características sociodemográficas, imunológicas e virológicas e as das condutas utilizadas para reduzir o risco da transmissão mãe-filho do HIV. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo em uma instituição de saúde terciária no Rio de Janeiro de janeiro de 1996 a dezembro de 2004. A análise utilizou a estratificação em três períodos de tempo: 1996-1998 (P1), 1999-2001 (P2) e 2002-2004 (P3). RESULTADOS: Em 9 anos, 622 gestações foram acompanhadas. As complicações foram: mortalidade materna 0,3 por cento, natimortos 2,5 por cento, abortos 0,6 por cento, mortalidade neonatal 1,1 por cento, prematuridade 9,9 por cento, baixo peso ao nascer (BPN) 16,5 por cento, malformações congênitas 2,2 por cento. O número de gestantes HIV positivo triplicou ao longo do tempo, refletindo o aumento da prevalência da doença e a melhor identificação das pacientes. O diagnóstico da infecção pelo HIV antes da gestação aumentou de 30 por cento em P1 para 45 por cento em P3. A proporção de gestantes recebendo o tratamento combinado potente aumentou de zero em P1 para 88 por cento em P3 com uma tendência significativa a ter uma carga viral abaixo do limite de detecção no parto nos últimos anos apesar de uma maior proporção de pacientes com doença mais avançada. O índice de cesarianas eletivas aumentou de 35 por cento em P1 para 48 por cento em P3. A taxa de transmissão perinatal global foi de 2,4 por cento caindo de 3,5 por cento em P1 para 1,6 por cento em P3. Os desfechos neonatais tenderam a permanecer constantes ou a melhorar ao longo do tempo. Um discreto aumento dos índices de BPN e de malformações congênitas foi observado. CONCLUSÕES: Ao longo do período de estudo aumentou a proporção de gestantes HIV positivo com doença mais avançada e com padrão socioeconômico mais baixo. Por outro lado, a melhora da abordagem terapêutica dos pacientes infectados pelo HIV, associada a uma maior detecção de casos e maior acesso...


Assuntos
Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Humanos , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , HIV , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Gravidez , Brasil , Estudos de Coortes
6.
In. Batista, Luis Eduardo. Saúde da população negra no Estado de São Paulo. São Paulo, CVE, maio 2007. p.36-45, tab. (BEPA, 4, supl.1).
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP | ID: lil-494690

RESUMO

Objetivo: Analisar as desigualdades sociais e no acesso e utilização dos serviços de saúde em relação à cor da pele em amostra representativa de puérperas que demandaram atenção hospitalr ao parto. Métodos: Trata-se de estudo transversal, realizado no Município do Rio de Janeiro, no qual foram amostradas 9.633 puérperas, sendo 5.002 brancas (51,9%), 2.796 pardas (29,0%) e 1.835 negras (19,0%), oriundas de maternidades públicas, conveniadas com o Sistema Único de Saúde e particulares no período de 1999 a 2001. Os dados foram coletados de prontuários médicos e por entrevistas com as mães no pós-parto imediato, aplicando questionários padronizados. Foram utilizados os testes de X2, para analisar a homogeneidade das porporções e t de Student para comparação de médias. A análise foi estratificada segundo o grau de instrução materna. Resultados: Observou-se persistente situação...


Assuntos
Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Cuidado Pré-Natal , Cuidado Pós-Natal , Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde , Etnicidade , Fatores Socioeconômicos , Parto , Serviços de Saúde Materna
7.
Cad. saúde pública ; 23(4): 805-813, abr. 2007. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-448507

RESUMO

Neste estudo, descreveram-se as características dos 14.419 pacientes com insuficiência renal crônica tratados por hemodiálise no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, e analisou-se o tempo até a primeira realização do transplante no período de 1998 a 2002. Técnicas de análise de sobrevida como a análise não paramétrica de Kaplan-Meier e a modelagem semiparamétrica com o modelo de riscos proporcionais de Cox foram utilizadas. Além do modelo de sobrevida para transplante, o tempo até o óbito foi estimado para a comparação das estimativas dos dois modelos. Os resultados mostraram que, no período estudado, apenas 6,3 por cento dos pacientes foram transplantados, 32,4 por cento foram indicados e 6,3 por cento inscritos na lista de espera. Observa-se que a probabilidade de transplante dos pacientes indicados, inscritos para o transplante e os que estão em uma faixa etária reduzida é maior. A diabetes mellitus possui um efeito redutor de 35 por cento no risco de realização de transplante. Todas as estimativas apresentaram direções contrárias às obtidas pelo modelo de sobrevida para óbito.


This study analyzes the characteristics of 14,419 chronic renal failure patients treated with hemodialysis and time to first kidney transplantation in the State of Rio de Janeiro, Brazil, from 1998 to 2002. Survival analysis methods were used, such as the Kaplan-Meier non-parametric method and the semi-parametric method with the Cox proportional hazards model. Besides the survival model for transplantation, time to death was analyzed to compare the two models' estimates. During the period studied, only 6.3 percent of patients received transplants, 32.4 percent were referred for transplantation, and 6.3 percent were included on the waiting list. Odds of transplantation were greater for those who had been referred, those on the waiting list, and younger patients. Diabetes mellitus reduced the probability of conducting transplantation by 35 percent. All the estimates showed directions opposite to those obtained for the mortality survival model.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Comorbidade , Insuficiência Renal Crônica/cirurgia , Insuficiência Renal Crônica/mortalidade , Transplante de Rim/mortalidade , Brasil , Diálise Renal , Distribuição por Sexo , Taxa de Sobrevida , Fatores de Tempo , Listas de Espera
8.
Cad. saúde pública ; 23(3): 701-714, mar. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-441998

RESUMO

O trabalho avalia a qualidade da informação do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) quanto à clareza metodológica da documentação, completitude do preenchimento e consistência para o país, grandes regiões e Unidades da Federação no ano 2002. Adicionalmente, correlaciona-se a completitude com indicadores de pobreza, desigualdade e recursos humanos. As variáveis analisadas são: raça/cor do recém-nascido, instrução materna, estado civil materno, ocupação materna, idade materna, consulta pré-natal, filhos nascidos vivos, filhos nascidos mortos e peso do bebê ao nascer. Mostrou-se que o SINASC possui boa completitude de preenchimento e consistência da informação na maioria das variáveis; porém, observaram-se sérios problemas de qualidade nas variáveis sobre filhos anteriores e ocupação. Quanto à raça, encontraram-se tanto problemas metodológicos de definição da variável como incompletitude do preenchimento no Distrito Federal, São Paulo, Bahia e Sergipe, Brasil. Por intermédio da análise estatística, confirmou-se a relação significativa entre completitude e indicadores de pobreza e desigualdade. Espera-se que melhorias da qualidade da informação do SINASC possam contribuir para que esse sistema seja uma robusta fonte de dados epidemiológicos que permita identificar fatores de risco e condicionantes sócio-econômicos.


This study evaluates the quality of data in the Brazilian Live Births Information System (SINASC), focusing on the methodological clarity of documentation and adequate data completeness and consistency at the national, regional, and State levels in 2002. The variables analyzed were: skin color/race of newborn, maternal schooling, maternal marital status, maternal occupation, maternal age, prenatal visits, live births, stillbirths, and birth weight. For most of the variables, SINASC shows good data completeness and consistency, but there were serious problems with the quality of data on previous children and maternal occupation. Related to race, there were some methodological problems in the definition and incomplete filling-in for the Federal District (Brasília) and the States of São Paulo, Bahia, and Sergipe. Statistical analysis confirmed a significant association between data completeness and indicators of poverty and inequality. The study showed that improvements in SINASC data quality could make this system a good epidemiological source for identifying risk factors and socioeconomic conditioning factors.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gestão da Qualidade Total , Armazenamento e Recuperação da Informação , Sistemas de Informação , Nascido Vivo , Interpretação Estatística de Dados
9.
Rev. saúde pública ; 40(3): 466-473, jun. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430421

RESUMO

OBJETIVO: Analisar as desigualdades sociodemográficas, na assistência pré-natal e ao parto e suas conseqüências sobre o peso ao nascer. MÉTODOS: Estudo realizado em amostra de 10.072 puérperas atendidas em maternidades públicas, conveniadas com o Sistema Unico de Saúde, e particulares do Município do Rio de Janeiro, no período de 1999-2001. Para verificar a associação entre peso ao nascer e características maternas, sociodemográficas, biológicas e da assistência pré-natal (índice de Kotelchuck modificado), realizaram-se regressões lineares múltiplas, estratificando as puérperas segundo nível de instrução. Foi utilizada a técnica de bootstrap com intervalos de confiança acurados para as estimativas dos efeitos. RESULTADOS: Na análise bivariada, para quase todas as variáveis estudadas, as médias de peso ao nascer foram menores entre as mães de escolaridade mais baixa. Na análise da regressão múltipla para o grupo de baixa escolaridade, o peso ao nascer associou-se diretamente com o índice de Kotelchuck modificado e a idade gestacional, e inversamente com as variáveis cor da pele preta, hábito de fumar e a experiência de filhos prematuros anteriores. Idade materna e paridade tiveram comportamentos distintos nos extremos e na faixa central dos dados. No grupo de maior escolaridade somente a paridade, a idade gestacional e o índice de Kotelchuck modificado foram significativos e se associaram diretamente com o peso ao nascer. Verificou-se o papel protetor da assistência pré-natal, assim como o efeito negativo do hábito de fumar independente do nível de escolaridade das mães. CONCLUSÕES: As variáveis que explicaram o peso ao nascer dos neonatos de mães com elevada escolaridade foram de natureza biológica, em contraste com os determinantes sociais encontrados no grupo de baixa escolaridade.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Cuidado Pré-Natal , Disparidades nos Níveis de Saúde , Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Peso ao Nascer , Saúde Materno-Infantil
10.
Cad. saúde pública ; 22(3): 673-681, mar. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-423253

RESUMO

Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade da informacão sócio-econômica e demográfica, por Unidade Federada (UF) do Sistema de Informacões sobre Mortalidade (SIM). A finalidade é reconhecer sua potencialidade no monitoramento da desigualdade da mortalidade infantil no Brasil. Utilizaram-se como indicadores de qualidade a acessibilidade, oportunidade, claridade metodológica, incompletitude e consistência. Selecionaram-se as variáveis: raca da crianca, peso ao nascer, semanas de gestacão, assistência médica, parturicão, escolaridade, idade e ocupacão materna. Foram revisadas a documentacão do SIM e a literatura sobre indicadores associados com a mortalidade infantil, estimaram-se proporcões de incompletitude, por região e UF, e identificaram-se fatores que a influenciam a partir de regressões logísticas. Constatou-se que, apesar da acessibilidade da base de dados e da relevância de suas variáveis, o SIM possui sérios problemas de qualidade que incluem instrucões confusas no manual para informacão ignorada, má classificacão da ocupacão materna, ausência de identificacão sobre a raca do informante e elevada proporcão de incompletitude da informacão. Conclui-se que o SIM não é uma fonte de dados adequada para monitorar, avaliar e planejar acões sobre desigualdade em saúde infantil.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Mortalidade Infantil , Sistemas de Informação , Indicadores Básicos de Saúde , Fatores Socioeconômicos
11.
Rev. saúde pública ; 39(1): 100-107, fev. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-391878

RESUMO

OBJETIVO: Analisar as desigualdades sociais e no acesso e utilização dos serviços de saúde em relação à cor da pele em amostra representativa de puérperas que demandaram atenção hospitalar ao parto. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal, realizado no Município do Rio de Janeiro, no qual foram amostradas 9.633 puérperas, sendo 5.002 brancas (51,9 por cento), 2.796 pardas (29,0 por cento) e 1.835 negras (19,0 por cento), oriundas de maternidades públicas, conveniadas com o Sistema Unico de Saúde e particulares no período de 1999 a 2001. Os dados foram coletados de prontuários médicos e por entrevistas com as mães no pós-parto imediato, aplicando questionários padronizados. Foram utilizados os testes de chi² para analisar a homogeneidade das proporções e t de Student para comparação de médias. A análise foi estratificada segundo o grau de instrução materna. RESULTADOS: Observou-se persistente situação desfavorável das mulheres de pele preta e parda em relação às brancas. Nas mulheres pretas e pardas são maiores as proporções de puérperas adolescentes, com baixa escolaridade, sem trabalho remunerado e vivendo sem companheiro. Sofrer agressão física, fumar, tentar interromper a gravidez e peregrinar em busca de atenção médica foram mais freqüentes nas negras seguidas das pardas e das brancas com baixa escolaridade. O grupo de elevado nível de escolaridade tem melhores indicadores, mas repete o mesmo padrão. Esse gradiente se mantém, em sentido inverso, quanto à satisfação com a assistência prestada no pré-natal e no parto. Constata-se a existência de duas formas de discriminação, por nível educacional e cor da pele. CONCLUSÕES: Verificaram-se dois níveis de discriminação, a educacional e a racial, que perpassam a esfera da atenção oferecida pelos serviços de saúde à população de puérperas do Município do Rio de Janeiro.


Assuntos
Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Parto
12.
Cad. saúde pública ; 20(supl.1): S34-S43, 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-359235

RESUMO

O objetivo deste estudo é avaliar a qualidade das informações do projeto de investigação "Estudo da Morbi-mortalidade e da Atenção Peri e Neonatal no Município do Rio de Janeiro", analisando a completude dos prontuários, a confiabilidade interobservador e a concordância das informações coletadas. Este estudo entrevistou uma amostra de 10.072 puérperas, correspondente a 10,0 por cento dos partos ocorridos no Município do Rio de Janeiro. Analisou-se a concordância das informações dos prontuários e a reprodutibilidade dos questionários por meio do teste e reteste, utilizando-se o kappa comum e ajustado pela prevalência, bem como o coeficiente de correlação intraclasse. As perdas contabilizaram 4,5 por cento e a proporção de dados ignorados no prontuário variou de 3,0 a 90,0 por cento. As menores proporções concentravam-se na avaliação do neo-nato e as maiores nos dados da admissão materna. Foi alta a concordância entre as informações relatadas pela mãe e as anotadas no prontuário, variando o kappa de 0,77 a 0,96. Nas aferições do teste reteste o kappa variou de 0,61 e 0,94. Este estudo demonstrou uma alta confiabilidade interobservador, bem como entre as diferentes fontes de informação utilizadas; a entrevistada e o prontuário.


Assuntos
Saúde Materno-Infantil , Assistência Perinatal , Reprodutibilidade dos Testes
13.
Cad. saúde pública ; 20(supl.1): S63-S72, 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-359238

RESUMO

O índice de Kotelchuck (IK) foi modificado e utilizado para avaliar a assistência pré-natal prestada no Município do Rio de Janeiro - Brasil, em uma amostra de 9920 puérperas de parto único. Regressões multivariadas logística ordinal (RMLO) e linear (RML) foram utilizadas para estimar a importância de fatores demográficos, psicossociais e obstétricos no IK modificado e seus efeitos no peso ao nascer (PN), respectivamente. Apenas 38,5 por cento das parturientes do Município do Rio de Janeiro foram classificadas como de cuidado pré-natal adequado ou intensivo. Após ajustamento por outros preditores, mantiveram-se como variáveis explicativas do IK: o nível de instrução, viver com o pai do RN, tentar abortar, diabetes, satisfação com a gravidez, cor da pele, paridade, idade e local de residência. O PN associou-se com o IK modificado, mesmo após o controle de variáveis sociodemográficas, comportamentais e biológicas. A utilização adequada da assistência pré-natal no Município do Rio de Janeiro contribuiu na prevenção do PN e as mães que menos utilizaram os serviços pré-natais têm piores condições socioeducacionais, de apoio familiar e de risco obstétrico.


Assuntos
Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Cuidado Pré-Natal
14.
Cad. saúde pública ; 20(supl.1): S83-S91, 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-359240

RESUMO

O objetivo deste artigo é avaliar a cobertura e a confiabilidade das variáveis constantes no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos no Município do Rio de Janeiro, valendo-se da análise das Declarações de Nascidos Vivos emitidas pelas unidades hospitalares, confrontadas com as informações obtidas do "Estudo da Morbi-mortalidade e da Atenção Peri e Neonatal no Município do Rio de Janeiro". Foram pareadas 9.608 entrevistas realizadas com as puérperas e as respectivas DNVs (pareamento caso a caso). A análise estatística consistiu no cálculo do índice Kappa ajustado à prevalência para variáveis categóricas e no Coeficiente de Correlação Intraclasse para as variáveis contínuas, com nível de significância de 95 por cento. Verificou-se excelente cobertura dos nascimentos hospitalares ocorridos no Município do Rio de Janeiro, no período em estudo (96,5 por cento). As variáveis que apresentaram maiores concordâncias (acima de 0,90) foram sexo do recém-nascido, peso ao nascer, idade da mãe, tipo de parto e tipo de gestação. As variáveis situação conjugal, instrução da mãe e número de consultas de pré-natal apresentaram índices de confiabilidade mais baixos (Kappa < 0,70). Discute-se a importância da qualidade das informações do SINASC e o seu uso como instrumento de definição de políticas na área materno-infantil.


Assuntos
Sistemas de Informação Hospitalar , Nascido Vivo , Assistência Perinatal
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