Fibro-histiocitoma maligno de vulva: relato de um caso / Malignant fibrous histiocytoma: report of a case

É relatado um raro caso de fibro-histiocitoma maligno de vulva ocorrido em paciente de 20 anos de idade, cuja queixa era de tumoraçäo que aumentava durante a gravidez e regredia após o parto, e que apresentou queda rápida do estado geral chegando a óbito antes de instituído o tratamento adequado. Analisam-se também a incidência, o aspecto anatomopatológico, o tratamento e o prognóstico da referida patologia

Prolapso uterino: estudo retrospectivo de 423 casos / Uterine prolapse: a retrospective study of 423 cases

Foi feito um estudo retrospectivo de 423 pacientes portadoras de prolapso genital, internadas na Clínica Ginecológica do Hospital Baräo de Lucena, no período de junho de 1976 a junho de 1986. O resultado da pesquisa mostrou uma predominância do prolapso nas pacientes menopausadas (74,7%), nas de cor parda (60,0%) e nas multíparas (71,1%). A queixa mais freqüente foi o próprio prolapso (52,7%). O tratamento mais utilizado foi a histerectomia vaginal (56,0%), seguido da operaçäo de Manchester (32,9%). Das complicaçöes pós-operatórias observadas durante o internamento, houve apenas um caso de óbito devido a septicemia

Tumores benignos do ovário / Benign ovarian tumors

Såo analisados 103 casos de tumores benignos do ovário observados no período de janeiro de 1981 a junho de 1985 na Clínica Ginecológica do Hospital Baråo de Lucena, INAMPS, PE. Foi observada maior freqüência dos tumores entre a quarta e a quinta décadas. 34,98 por cento das pacientes apresentaram associaçåo do tumor com mioma uterino. Os cistoadenomas serosos foram os tumores mais freqüentes, seguidos pelos cistos dermóides. A histerectomia total abdominal com anexectomia bilateral fi realizada em 44,66 por cento dos casos

Câncer de ovário / Cancer of the ovary

Såo avaliados 52 casos de câncer de ovário, observados no período de janeiro de 1976 a junho de 1985, na Clínica Ginecológica do Hospital Baråo de Lucena, INAMPS, Recife, PE. Verificou-se maior incidência nas faixas etárias de 51 a 60 anos e 31 a 40 anos (25,00 e 21,15 por cento, respectivamente) e maior ocorrência da variedade histológica cistoadenocarcinoma. Observou-se que a evoluçåo sintomática foi rápida da maioria dos casos e que 63,46 por cento das pacientes já se encontravam nos estágios III e IV da malignidade