RESUMO
Nos últimos anos tem-se observado aumento na prevalência da infecçäo pelo vírus da imunodeficiência humana entre mulheres brasileiras. O objetivo foi o de determinar conhecimentos, atitudes e práticas de prevençäo com relaçäo às doenças de transmissäo sexual (DST) no que se refere a mulheres atendidas na rede primária de saúde de Campinas, Säo Paulo, para implementar futuras açöes. Entre 249 mulheres entrevistadas, 10 por cento disseram usar a camisinha e 7,6 por cento relataram uso consistente. Apesar de a maioria das mulheres (87,6 por cento) referir a televisäo como fonte de informaçäo, a qualidade desta foi pobre para sensibilizá-las do risco das DST. A totalidade das mulheres expressou confiança no médico. Concluiu-se que as mulheres näo optam pelo uso da camisinha para prevençäo de DST/AIDS, utilizando-o, em geral, com a intençäo de contracepçäo. É preciso implementar a adoçäo do diálogo informativo a respeito das DST/AIDS durante a consulta e inovar a forma e a qualidade das informaçöes, de modo a viabilizar maior aderência da populaçäo às práticas do comportamento sexual seguro.