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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(4): 162-168, Apr. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-843930

RESUMO

Abstract Aim To assess ovarian reserve (OVR) by means of follicle-stimulating hormone (FSH), anti-Müllerian hormone (AMH), and antral follicle count (AFC) measurement in eumenorrheic women with breast cancer, exposed to gonadotoxic chemotherapy. Method Fifty-two women (35.3 ± 3.8 years old) with breast cancer and undergoing cyclophosphamide-containing chemotherapy were enrolled. The assessment was performed before chemotherapy (T1) and after 2 (T2) and 6 months (T3). Results Six months after chemotherapy, the prevalence of regular cycles was 60%. Anti-Müllerian hormone decreased down to undetectable levels at T2 and T3 (T1: 2.53 [1.00–5.31]; T2 < 0.08; T3: < 0.08 [< 0.08–1.07] ng/mL), (p< 0.0001). Antral follicle count was 11 [8.0–13.5] follicles at T1 and lower at T2 (5.50 [3.75–8.0] and T3 (5.0 [2.5–7.0]) (p< 0.0001). In patients who remained with regular cycles during chemotherapy or resumed normal menses, FSH and estradiol levels remained unchanged. Conclusion Anti-Müllerian hormone and AFC are useful as markers of OVR decline in women exposed to chemotherapy. Follicle-stimulating hormone is only adequate in women who become amenorrheic.


Resumo Objetivo Avaliar a reserva ovariana (OVR) através da contagem de folículos antrais (AFC), dosagem sérica de hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio anti-Mülleriano (AMH) em mulheres com câncer de mama submetidas a quimioterapia gonadotóxica. Método Foram incluídas na pesquisa 52 mulheres (35,3 ± 3,8 anos) com câncer de mama, em tratamento com quimioterapia com ciclofosfamida. As dosagens e medidas foram realizadas antes do início da quimioterapia (T1) e após 2 (T2) e 6 meses (T3). Resultados Seis meses após quimioterapia, a prevalência de ciclos regulares foi de 60%. O AMH sérico diminuiu a níveis indetectáveis em T2 e T3 (T1: 2,53 [1,00–5,31] ]; T2 < 0,08; T3: < 0,08 [< 0,08–1,07] ng/mL) (p< 0,0001). A contagem de folículos antrais foi de 11 [8,0–13,5] folículos em T1, e ainda menor em T2 (5,50 [3,75–8,0] e T3 (5,0 [2,5–7,0]), (p< 0,0001). Em pacientes que mantiveram ciclos regulares durante a quimioterapia ou retomaram a menstruação normalmente, os níveis de FSH e estradiol permaneceram inalterados. Conclusão O AMH e a AFC são marcadores úteis do declínio da OVR em mulheres expostas à quimioterapia. O FSH só é adequado em mulheres que se tornam amenorreicas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Hormônio Antimülleriano/sangue , Antineoplásicos Alquilantes/uso terapêutico , Neoplasias da Mama/sangue , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Ciclofosfamida/uso terapêutico , Folículo Ovariano , Reserva Ovariana , Antineoplásicos Alquilantes/efeitos adversos , Estudos de Coortes , Ciclofosfamida/efeitos adversos
2.
Reprod. clim ; 23: 14-19, jan.-mar.2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-490300

RESUMO

O Hormônio anti-mulleriano (HAM) é uma glicoproteína dimérica, membro da super família TGF (transforming growth factor), descoberto em 1947 por Alfred Jost. Além da produção de HAM pelas células de Sertoli testiculares, as células da granulosa dos folículos ovarianos sintetizam HAM em discretas quantidades a partir de 32 semanas de vida intra-uterina, com níveis séricos variáveis ao longo da vida reprodutiva. O HAM parece ter ação regulatória no desenvolvimento folicular com ação inibitória sobre o crescimento de folículos primordiais e crescimento folicular induzido pelo FSH. Por estas razões, acredita-se que o HAM tenha relação direta com o pool folicular apontando como novo marcador de reserva ovariana. Foi realizada revisão na literatura dos principais estudos sobre o HAM e suas implicações na regulação do desenvolvimento folicular, marcador de reserva ovariana, preditor de desfecho em ciclos de fertilização in vitro e de ocorrência da menopausa, associação com amenorréia secundária e neoplasias. O HAM parece ser um marcador mais fiel e fidedigno para avaliação da reserva ovariana, sendo melhor do que o FSH e Inibina B e correlacionando-se com a contagem de folículos antrais, apesar de ainda dispormos de poucos estudos para abordarmos sua dosagem como rotina.


Assuntos
Hormônio Foliculoestimulante Humano , Biomarcadores , Síndrome do Ovário Policístico , Indução da Ovulação
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