RESUMO
Objetivos: avaliar a interferência do tratamento de longo prazo com corticosteróide inalado (CI) em crianças com asma persistente acompanhadas em serviço especializado Pacientes e Método: trinta e quatro crianças (4 a 14 anos, 17 meninos) com asma persistente moderada ou grave matriculados e regularmente acompanhados em ambulatório especializadoforam admitidos no estudo. Todos estavam sendo tratados com cr há pelo menos um ano e foram avaliados por anamnese extensa (idade de início dos sintomas, classificação da asma ao início, antecedentes pessoais e familiares de doença alérgica, tipo e dose cumulativa de corticosteróide [CE, inalado e/ou oral] e o número de pulsos de CE oral), interrogatório recordatório sobre alimentação no último mês, além da freqüência semanal de prática de atividade física. Avaliou-se a velocidade de crescimento, metabolismo ósseo (cálcio sé rico total, fósforo sérico, fosfatase alcalina sérica, calciúria de 24 horas), e densitometria mineral óssea. Resultados: embora mais de 30 deles tenham iniciado com forma leve de asma, todos evoluíram para formas mais intensas. Não houve diferenças segundo o sexo com relação à dose cumulativa de CE recebida, pulsos de CE oral. Apenas 12,4
Assuntos
Masculino , Criança , Adolescente , Corticosteroides , Asma , Densidade Óssea , Cálcio , Metabolismo , Osteoporose , Crescimento , MétodosRESUMO
A presença de Instabilidade de microsatellites (IMS) tem sido relatada no cancer gastrico e associada a pacientes com idade mais avançada, localização mais distal do tumor, estadios mais precoces e melhor prognostico. Relatamos neste prospectivo estudo envolvendo 24 pacientes com cancer gastrico solitario e esporadico, a incidencia de IMS, sua correlação com parametros epidemiologicos, clinicos e anatomo patológicos e o seu impacto sobre a sobrevida geral e livre de doença. PACIENTES E MÉTODOS: Todos os pacientes haviam sido tratados com cirurgia radical. Fragmentos de tecido normal e tumoral eram extraidos das peças e armazenados a ù80ºC antes da extração e purificação DNA. Realizava-se então a amplificação com PCR utilizando marcadores específicos de microsatelites. Os tumores que apresentavam produtos de amplificação anormais foram considerados positivos para IMS. RESULTADOS: Cinco pacientes (21%) apresentaram Instabilidade de microsatelites (IMS+) com pelo menos um marcador (primer) No grupo de pacientes com adenocarcinomas gástricos do tipo histológico de Lauren, três apresentavam IMS (23%) enquanto no grupo portador de cancar gástrico difuso, dois pacientes mostraram IMS (19%).. Embora haja uma tendência dos pacientes IMS+ apresentarem tumores de localização mais proximal, estadios mais precoces e ausência de metástases linfonodais, não se observou diferenças estatisticamente significativas (p > 0,1). A comparação entre as taxas de sobrevida geral e livre de doença não mostrou significância estatistica (p > 0,1). CONCLUSÕES: IMS é um evento frequente na carcinogese gástrica e pode estar associado a caracteristicas clinicas e anátomo-patológicas do câncer gástrico.