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1.
Arq. bras. cardiol ; 116(2): 285-294, fev. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1153009

RESUMO

Resumo Fundamento O maior risco de se desenvolver diabetes com o uso de estatinas é um desafio para a segurança do uso dessa classe de medicamentos em longo prazo. No entanto, poucos estudos analisaram essa questão durante síndromes coronarianas agudas (SCA). Objetivos Investigar a associação entre início precoce da terapia com estatina e níveis de glicemia em pacientes admitidos com SCA. Métodos Este foi um estudo retrospectivo de pacientes hospitalizados por SCA. Pacientes que nunca haviam usado estatinas foram incluídos e divididos segundo uso ou não de estatina nas primeiras 24 horas de internação. O desfecho primário foi a incidência de hiperglicemia na internação (definida como pico de glicemia > 200mg/dL). Modelos de regressão logística e modelos lineares multivariados foram usados para ajuste quanto a fatores de confusão e um modelo de pareamento por escore de propensão foi desenvolvido para comparações entre os dois grupos de interesses. Um valor de p menor que 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Um total de 2357 pacientes foram incluídos, 1704 deles alocados no grupo que receberam estatinas e 653 no grupo que não receberam estatinas nas primeiras 24 horas de internação. Após os ajustes, uso de estatina nas primeiras 24 horas foi associado com uma menor incidência de hiperglicemia durante a internação (OR ajustado = 0,61, IC95% 0,46-0,80; p < 0,001) e menor necessidade de uso de insulina (OR ajustado = 0,56, IC 95% 0,41-0,76; p < 0,001). Essas associações mantiveram-se similares nos modelos de pareamento por escore de propensão, bem como após análises de sensibilidade, como exclusão de pacientes que desenvolveram choque cardiogênico, infecção grave ou pacientes que foram a óbito durante a internação hospitalar. Conclusões Entre os pacientes internados com SCA que não receberam estatinas previamente, a terapia precoce com estatina associou-se independentemente com menor incidência de hiperglicemia durante a internação. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(2):285-294)


Abstract Background Increased risk of new-onset diabetes with statins challenges the long-term safety of this drug class. However, few reports have analyzed this issue during acute coronary syndromes (ACS). Objective To explore the association between early initiation of statin therapy and blood glucose levels in patients admitted with ACS. Methods This was a retrospective analysis of patients hospitalized with ACS. Statin-naïve patients were included and divided according to their use or not of statins within the first 24 hours of hospitalization. The primary endpoint was incidence of in-hospital hyperglycemia (defined as peak blood glucose > 200 mg/dL). Multivariable linear and logistic regression models were used to adjust for confounders, and a propensity-score matching model was developed to further compare both groups of interest. A p-value of less than 0.05 was considered statistically significant. Results A total of 2,357 patients were included, 1,704 of them allocated in the statin group and 653 in the non-statin group. After adjustments, statin use in the first 24 hours was associated with a lower incidence of in-hospital hyperglycemia (adjusted OR=0.61, 95% CI 0.46-0.80; p < 0.001) and lower need for insulin therapy (adjusted OR = 0.56, 95% CI 0.41-0.76; p < 0.001). These associations remained similar in the propensity-score matching models, as well as after several sensitivity analyses, such as after excluding patients who developed cardiogenic shock, severe infection or who died during index-hospitalization. Conclusions Among statin-naïve patients admitted with ACS, early statin therapy was independently associated with lower incidence of in-hospital hyperglycemia. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(2):285-294)


Assuntos
Humanos , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/efeitos adversos , Síndrome Coronariana Aguda/prevenção & controle , Síndrome Coronariana Aguda/epidemiologia , Hiperglicemia/epidemiologia , Incidência , Estudos Retrospectivos , Seguimentos
2.
Clinics ; 76: e2553, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1153956

RESUMO

OBJECTIVES: Returning to work after an episode of acute coronary syndrome (ACS) is challenging for many patients, and has both personal and social impacts. There are limited data regarding the working status in the very long-term after ACS. METHODS: We retrospectively analyzed 1,632 patients who were working prior to hospitalization for ACS in a quaternary hospital and were followed-up for up to 17 years. Adjusted models were developed to analyze the variables independently associated with actively working at the last contact, and a prognostic predictive index for not working at follow-up was developed. RESULTS: The following variables were significantly and independently associated with actively working at the last contact: age>median (hazard-ratio [HR], 0.76, p<0.001); male sex (HR, 1.52, p<0.001); government health insurance (HR, 1.36, p<0.001); history of angina (HR, 0.69, p<0.001) or myocardial infarction (MI) (HR, 0.76, p=0.005); smoking (HR, 0.81, p=0.015); ST-elevation MI (HR, 0.81, p=0.021); anterior-wall MI (HR, 0.75, p=0.001); non-primary percutaneous coronary intervention (PCI) (HR, 0.77, p=0.002); fibrinolysis (HR, 0.61, p<0.001); cardiogenic shock (HR, 0.60, p=0.023); statin (HR, 3.01, p<0.001), beta-blocker (HR, 1.26, p=0.020), angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitor/angiotensin II receptor blocker (ARB) (HR, 1.37, p=0.001) at hospital discharge; and MI at follow-up (HR, 0.72, p=0.001). The probability of not working at the last contact ranged from 24.2% for patients with no variables, up to 80% for patients with six or more variables. CONCLUSIONS: In patients discharged after ACS, prior and in-hospital clinical variables, as well as the quality of care at discharge, have a great impact on the long-term probability of actively working.


Assuntos
Humanos , Masculino , Síndrome Coronariana Aguda , Intervenção Coronária Percutânea , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Antagonistas de Receptores de Angiotensina
3.
Arq. bras. cardiol ; 113(4): 768-774, Oct. 2019. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1401579

RESUMO

ABSTRACT: Huge variations exist in cardiology training programs across the world. In developing (middle-income) countries, such as Brazil, to find the right balance between training improvements and social and economic conditions of the country may be a difficult task. Adding more training years or different mandatory rotations, for instance, may be costly and not have an immediate direct impact on enhancing patient care or public health. In this text, we compare the Brazilian cardiology training system with other proposals implemented in developed countries from North America and Europe, aiming to point out issues worth of future discussion. Factors such as training rotations and competencies, and program duration and distribution across the countries are presented. The number of first year cardiology trainees per inhabitants is similar between Brazil and the United States (0.24 medical residents/100,000 inhabitants in Brazil and 0.26 medical residents/100,000 inhabitants in the USA). These numbers should be analyzed considering the inequality in training program distribution across Brazil, since most centers are located in the Southeast and South regions. Having more residency programs in distant areas could improve cardiovascular care in these areas. Duration of cardiology Residency Training is shorter in Brazil (two years) in comparison with developed countries (> 3 years). Brazilian residency programs give less emphasis to scientific research and diagnostic methods. Unifying minimum training requirements across the globe would facilitate the development of international learning opportunities and even professional exchange around the world.


RESUMO: Existe enorme variação nos programas de residência em cardiologia no mundo. Em países em desenvolvimento, tal como o Brasil, encontrar o equilíbrio correto entre melhorias nos programas de residência e condições socioeconômicas do país pode ser uma tarefa difícil. Aumentar a duração dos programas ou o número de estágios obrigatórios, por exemplo, pode ter um custo elevado e não ter um impacto imediato na melhoria do cuidado do paciente ou na saúde pública. Neste texto, comparamos o sistema de residência em cardiologia brasileiro com outras propostas implementadas em países desenvolvidos da América do Norte e Europa, com objetivo de indicar questões para discussões futuras. Apresentamos fatores como rodízios por estágios e competências, duração e distribuição dos programas pelos países. O número de alunos no primeiro ano de Residência em cardiologia por número de habitantes é similar entre o Brasil e os Estados Unidos (0,24 médicos residentes/100 mil habitantes no Brasil e 0,26 médicos residentes/100 mil habitantes nos EUA). Esses números devem ser analisados considerando a desigualdade na distribuição dos programas pelo país, uma vez que a maioria dos centros localiza-se nas regiões sul e sudeste do país. A existência de mais programas de residência em áreas distantes melhoraria o cuidado cardiovascular nessas áreas. O período de treinamento é menor no Brasil (dois anos) em comparação a países desenvolvidos (>3 anos). Os programas de residência no Brasil dão menos ênfase em pesquisa científica e métodos diagnósticos. O estabelecimento de exigências mínimas que sejam padronizadas a todos os países facilitaria o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem e mesmo o intercâmbio de profissionais pelo mundo.


Assuntos
Cardiologia , Educação Médica , Internato e Residência , Brasil , Acreditação de Programas
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