RESUMO
No Experimento 1, observadores estimaram áreas geográficas dos estados brasileiros em três condiçöes: na presença de um mapa (área percebida), de memória após estudar um mapa (área relembrada) e usando conhecimento geral de geografia brasileira (área inferida). Os resultados mostraram que a lei de potência psicofísica descreve muito bem as estimativas de magnitude das áreas dos estados feitas por inferência de memória e percepçäo. Como tem sido previamente obtidos em estudos anteriores com esta modalidade, o expoente de memória aproxima-se do quadrado do expoente perceptivo. O Experimento 2 examinou as correlaçöes dos expoentes em funçäo de potência, para observadores que estimaram áreas dos estados, em duas sessöes separadas por um intervalo de um mês. Como no Experimento 1, observadores estimaram áreas por interferência de memória, após estudar um mapa, ou por percepçäo na presença de um mapa. Novamente, uma comparaçäo entre as funçöes psicofísicas de memória e perceptiva mostrou que em ambas as sessöes o expoente de memória foi igual ao quadrado do perceptivo. Desde que as correlaçöes entre as Sessöes 1 e 2 foram razoavelmente altas e positivas, os resultados também mostraram que todos os tipos de julgamentos manifestam uma estabilidade temporal para um intervalo de pelo menos um mês entre sessöes. Diferenças individuais estáveis puderam ser mostradas para o expoente da funçäo psicofísica para estimativas de magnitude de área inferida, relembrada e percebida. Embora o expoente varie de um indivíduo para outro, a funçäo de potência acuradamente descreve os dados de todos os observadores em todas as condiçöes. Os Experimentos 3 e 4 foram essencialmente similares ao Experimento 2. Três grupos independentes de observadores fizeram estimativas de magnitude de distância entre capitais em duas sessöes separadas por intervalo de um mês...