RESUMO
A Doenca de Caroli e caracterizada como uma dilatacao cistica congenita das vias biliares intra-hepaticas. Dos cinco casos estudados, um apresentava-se como forma pura da doenca, sendo que os demais apresentavam associacao com fibrose periportal, constituindo a forma impura desta patologia. A hipotese diagnostica foi estabelecida atraves de colangiografia trans-parieto-hepatica (caso 5), colangiografia pelo dreno (caso 2), ultrassonografia (caso 3), e achado de anatomia patologica (casos 1 e 4). Em todos os casos foram realizados procedimentos cirurgicos, no caso com manifestacao da forma localizada da doenca, que afetava o lobo hepatico esquerdo, foi realizada hepatectomia parcial. Nos casos com manifestacao difusa (4 casos) foram realizadas em 3 oportunidades anastomoses bilio-digestivas, e em 1 caso associacao de tecnicas cirurgicas(hepatectomia - anastomose bilio-digestiva).
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Ductos Biliares/anormalidades , Doenças dos Ductos Biliares/terapiaRESUMO
Estudo sobre a exatidao do exame ultrassonografico em pacientes com colelitias e coledocolitiase operados no Hospital Universitario da Universidade Federal de Santa Catarina durante o periodo de agosto de 1988 a abril de 1991. Os laudos ultrassonograficos foram comparados com os achados cirurgicos e parametros estatisticos como sensibilidade, especificidade e valores de previsao foram aplicados a amostra. Os indices resultantes mostram que o exame ultrassonografico e bastante confiavel no diagnostico da colelitiase. Na coledocolitiase, em casos especiais, recomenda-se a utilizacao de outros metodos diagnosticos mais sensiveis
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Colelitíase/diagnóstico , Ultrassonografia/estatística & dados numéricosRESUMO
Foram diagnosticados no período de 1970 à 1987, 10 casos de tumor carcinóide do apêndice entre 2856 apendicectomias, com incidência de 0,35%. Os autores analisam os aspectos clínicos cirúrgicos de 9 casos, e em 8 associam análise anatomopatológica, com acompanhamento que variou de 3 meses a 15 anos. Houve predomínio no sexo feminino, incidindo principalmente na 3a. e 4a. décadas da vida, sendo apendicite aguda a indicaçäo mais freqênte de cirurgia. Os tumores na totalidade eram menores que 1 cm, com o diagnóstico baseado no estudo anatomopatológico. A apendicectomia mostrou ser o tratamento adequado