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Intervalo de ano
1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 36(4): 445-450, out.-dez. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977088

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência e a gravidade da sibilância em lactentes no primeiro ano de vida, utilizando o protocolo padronizado do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 3, e comparar os valores obtidos com os observados no Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 1, realizado no mesmo centro. Métodos: Entre 2009 e 2010, pais e responsáveis de lactentes responderam ao questionário escrito do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 3, e os resultados obtidos foram comparados aos do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 1, realizado entre 2005 e 2006. Oslactentes foram separados em sibilantes e "não sibilantes". Osprimeiros foram divididos de acordo com a frequência dos episódios: sibilância ocasional, quando apresentaram menos de três, e sibilância recorrente, quando manifestaram três ou mais. Resultados: A prevalência de sibilantes foi similar nas duas fases (44,6 versus46%). Segundo a frequência, houve aumento na prevalência de sibilância ocasional (19,4 versus 23%; p=0,03) e redução na de sibilância recorrente (26,7 versus 21,6%; p=0,005). Observou-se, ainda, aumento expressivo no diagnóstico de asma (7,5 versus 21,8%) e no uso de corticosteroides inalatórios (11,7 versus 35%), como também na hospitalização por sibilância na fase 3 (19,7 versus 32,6%), período da pandemia Influenza A (H1N1), o que pode ter contribuído para este desfecho. Conclusões: A prevalência da sibilância no primeiro ano de vida permanece elevada. Apesar de a avaliação temporal mostrar queda na prevalência da sibilância recorrente, aumento significante de sua morbidade foi identificado pelo maior número de hospitalizações. Além disso, houve indícios de melhora no manejo da sibilância dos lactentes, refletido pelo aumento do diagnóstico de asma e maior indicação de tratamentos preventivos.


ABSTRACT Objective: To assess the prevalence and severity of wheezing in the first year of life of infants, using the standardized protocol of the Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- phase 3, and compare the values obtained with those found in phase 1, conducted at the same center. Methods: Between 2009 and 2010, parents and guardians of infants answered the written questionnaire of the Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes - phase 3, and its results were compared to those of phase 1, performed between 2005 and 2006. We divided the infants into wheezing and non-wheezing. The wheezing group was stratified according to the frequency of episodes: occasional wheezing - less than three -, and recurrent wheezing - three or more. Results: Wheezing prevalence was similar in both phases (44.6 versus 46%). Regarding frequency, the prevalence of occasional wheezing increased (19.4 versus 23%; p=0.03) and recurrent wheezing decreased (26.7 versus 21.6%; p=0.005). Also, diagnosis of asthma (7.5 versus 21.8%), use of inhaled corticosteroids (11.7 versus35%), and hospitalization for wheezing (19.7 versus 32.6%) grew significantly in phase 3. This period coincides with the Influenza A (H1N1) pandemic, which could have contributed to this outcome. Conclusions: Wheezing prevalence in the first year of life remains high. Despite the temporal assessment showing a decrease in the prevalence of recurrent wheezing, a significant increase in its morbidity was identified due to the higher number of hospitalizations. In addition, there were signs of improvement in the wheezing management of infants, reflected by an increase in the diagnosis of asthma and a greater indication of preventive treatments.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Sons Respiratórios , Fatores de Tempo , Índice de Gravidade de Doença , Brasil , Prevalência , Internacionalidade
2.
Einstein (Säo Paulo) ; 11(4): 479-485, out.-dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-699860

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o conhecimento médico sobre as imunodeficiências primárias na cidade de São Paulo (SP). MÉTODOS: Um questionário de 14 questões sobre as imunodeficiências primárias foi aplicado a médicos que trabalhavam em hospitais gerais. Uma das questões apresentava 25 situações clínicas que poderiam ou não estar associadas às imunodeficiências primárias, e a porcentagem de respostas apropriadas gerou um indicador de conhecimento. RESULTADOS: Participaram do estudo 746 médicos, dentre os quais 215 pediatras (28,8%), 244 cirurgiões (32,7%) e 287 clínicos (38,5%). Cerca de 70% dos médicos responderam ter aprendido sobre as imunodeficiências primárias na graduação ou na residência médica. O atendimento a pacientes que usam antibióticos com frequência foi relatado por 75% dos médicos, mas apenas 34,1% já haviam investigado algum paciente e 77,8% não conheciam os dez sinais de alerta para as imunodeficiências primárias. O indicador de conhecimento obtido apresentou uma média de 45,72% (±17,87). Apenas 26,6% dos pediatras e 6,6% tanto dos clínicos quanto dos cirurgiões apresentaram indicador de conhecimento de pelo menos 67% (equivalente à resposta apropriada em dois terços das situações clínicas). CONCLUSÃO: Há uma deficiência no conhecimento médico das imunodeficiências primárias na cidade de São Paulo, mesmo entre os pediatras, a despeito do maior contato com o tema nos últimos anos. A melhora da informação sobre as imunodeficiências primárias entre a comunidade médica é um importante passo para o diagnóstico e o tratamento precoces dessas doenças.


OBJECTIVE: To evaluate medical knowledge of primary immunodeficiency in the city of São Paulo (SP). METHODS: A 14-item questionnaire about primary immunodeficiency was applied to physicians who worked at general hospitals. One of the questions presented 25 clinical situations that could be associated or not with primary immunodeficiency, and the percentage of appropriate answers generated a knowledge indicator. RESULTS: Seven hundred and forty-six participated in the study, among them 215 pediatricians (28.8%), 244 surgeons (32.7%), and 287 clinicians (38.5%). About 70% of the physicians responded that they had learned about primary immunodeficiency in graduate school or in residency training. Treatment of patients that use antibiotics frequently was reported by 75% dos physicians, but only 34.1% had already investigated a patient and 77.8% said they did not know the ten warning signs for primary immunodeficiency. The knowledge indicator obtained showed a mean of 45.72% (±17.87). Only 26.6% if the pediatricians and 6.6% of clinicians and surgeons showed a knowledge indicator of at least 67% (equivalent to an appropriate answer in two thirds of the clinical situations). CONCLUSION: There is a deficit in medical knowledge of primary immunodeficiency in the city of São Paulo, even among pediatricians, despite having greater contact with the theme over the last few years. The improvement of information on primary immunodeficiency in the medical community is an important step towards the diagnosis and treatment process of these diseases.


Assuntos
Humanos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Síndromes de Imunodeficiência , Brasil , Estudos Transversais , Educação Médica , Síndromes de Imunodeficiência/diagnóstico , Inquéritos e Questionários
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