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Tipo de estudo
Intervalo de ano
1.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 2001. ix, 62 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-933757

RESUMO

Investigou-se a susceptibilidade da galinha doméstica, hospedeiro natural do Plasmodium gallinaceum (Pg), aos esporozoítas inoculados por diferentes vias, bem como a sua capacidade de produzir anticorpos anti-esporozoítas. Aves de uma ou três semanas de idade foram inoculadas com esporozoítas pela picada de Aedes Fluviatilis, pela via subcutânea (s.c.) ou intravenosa(i.v.) e as parasitemias acompanhadas através de esfregaços sanguíneos diários. Nas aves de uma semana inoculadas pela picada de Aedes ocorreu 100 por cento de infecção, enquanto nas aves de três semanas ocorreu variação de 40 a 100 por cento, proporcional ao número de fêmeas alimentadas. A inoculação de esporozoítas pela seringa resultou em 100 por cento de infecção. O período pré-patente (PPP) da malária foi menor na inoculação i.v., no entanto, a idade da ave não influenciou o PPP. Aves mais jovens tiveram maiores parasitemias e mortalidades. Nos soros coletados após a primoinoculação, anticorpos anti-esporozoítas foram detectados pela imunofluorescência indireta (IFI) nos dias 7 e 14 após inoculação, declinando na terceira semana.Na Elisa com esporozoítas isolados de mosquitos, os soros foram positivos a partir da terceira semana. Nas três reinoculações de esporozoítas, os títulos de anticorpos atingiram um platô após o segundo inóculo. As aves inoculadas pelas tr~es vias apresentaram títulos similares ao final das reinoculações, embora as que foram inoculadas pela picada apresentaram maior aumento no título de anticorpos. Pelas análises de western-blot com sedimento ou antígenos solúveis de esporozoítas, a proteína circumesporozoíta (cs) foi reconhecida pelos soros de aves inoculadas por qualquer das três vias utilizadas, a partir da segunda semana após inoculação. Outras proteínas de variados pesos moleculares foram também reconhecidas, algumas pertencentes a antígenos obtidos de Aedes não infectados, entre elas uma proteína de 7 kda.


No modelo aviário, o hospedeiro natural produziu anticorpos contra os antígenos de esporozoítas com elevados títulos e prevalência, tendo a proteína CS confirmado a sua imunogenicidade. A possível presença de anticorpos protetores nos soros de aves expostas aos esporozoítas e o estudo das diferenças qualitativas entre os esporozoítas inoculados pela picada e seringa, suas conseqüencias na interação parasita-hospedeiro e resposta imune subseqüente necessitam ser melhor estudadas no futuro.


Assuntos
Malária Aviária/transmissão , Plasmodium gallinaceum/imunologia , Plasmodium gallinaceum/parasitologia
2.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 2001. ix,62 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-536119

RESUMO

Investigou-se a susceptibilidade da galinha doméstica, hospedeiro natural do Plasmodium gallinaceum (Pg), aos esporozoítas inoculados por diferentes vias, bem como a sua capacidade de produzir anticorpos anti-esporozoítas. Aves de uma ou três semanas de idade foram inoculadas com esporozoítas pela picada de Aedes Fluviatilis, pela via subcutânea (s.c.) ou intravenosa (i.v.) e as parasitemias acompanhadas através de esfregaços sanguíneos diários. Nas aves de uma semana inoculadas pela picada de Aedes ocorreu 100 por cento de infecção, enquanto nas aves de três semanas ocorreu variação de 40 a 100 por cento, proporcional ao número de fêmeas alimentadas. A inoculação de esporozoítas pela seringa resultou em 100 por cento de infecção. O período pré-patente (PPP) da malária foi menor na inoculação i.v., no entanto, a idade da ave não influenciou o PPP. Aves mais jovens tiveram maiores parasitemias e mortalidades. Nos soros coletados após a primoinoculação, anticorpos anti-esporozoítas foram detectados pela imunofluorescência indireta (IFI) nos dias 7 e 14 após inoculação, declinando na terceira semana. Na Elisa com esporozoítas isolados de mosquitos, os soros foram positivos a partir da terceira semana. Nas três reinoculações de esporozoítas, os títulos de anticorpos atingiram um platô após o segundo inóculo. As aves inoculadas pelas três vias apresentaram títulos similares ao final das reinoculações, embora as que foram inoculadas pela picada apresentaram maior aumento no título de anticorpos. Pelas análises de western-blot com sedimento ou antígenos solúveis de esporozoítas, a proteína circumesporozoíta (cs) foi reconhecida pelos soros de aves inoculadas por qualquer das três vias utilizadas, a partir da segunda semana após inoculação. Outras proteínas de variados pesos moleculares foram também reconhecidas, algumas pertencentes a antígenos obtidos de Aedes não infectados, entre elas uma proteína de 7 kda. No modelo aviário, o hospedeiro natural produziu anticorpos contra os antígenos de esporozoítas com elevados títulos e prevalência, tendo a proteína CS confirmado a sua imunogenicidade. A possível presença de anticorpos protetores nos soros de aves expostas aos esporozoítas e o estudo das diferenças qualitativas entre os esporozoítas inoculados pela picada e seringa, suas conseqüencias na interação parasita-hospedeiro e resposta imune subseqüente necessitam ser melhor estudadas no futuro.


Assuntos
Malária Aviária , Plasmodium gallinaceum/imunologia , Plasmodium gallinaceum/parasitologia
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