RESUMO
Com o objetivo de descrever as características clínicas e laboratoriais da meningoencefalite criptocócica, foram analisados 104 prontuários de pacientes com este diagnóstico, internados no Hospital Couto Maia, na cidade de Salvador-Bahia, no período de 1972 a 1996. A idade dos pacientes variou de 8 meses a 79 anos. Sessenta e quatro (61,5 por cento) enfermos eram do sexo masculino. O tempo de doença variou de 2 a 150 dias, com média de 27,6 dias. Os sinais e sintomas clínicos mais comuns foram cefaléia (92,7 por cento), febre (84,4 por cento) e rigidez de nuca (83,2 por cento). A celularidade do líquido cefalorraquiano foi superior a 4 cels/mm+ em 95,8 por cento dos pacientes com predominância de linfócitos em 86,3 por cento dos casos. A letalidade foi de 42, 7 por cento
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cryptococcus neoformans , Meningite Criptocócica/diagnóstico , Distribuição por Idade , Doenças Transmissíveis , Estudos RetrospectivosRESUMO
Objetivo: Identificar variáveis demográficas, clínicas e liquóricas associadas com a letalidade intra-hospitalar de pacientes com meningoencefalite criptocócica. Desenho de estudo: Estudo de prognóstico a partir de uma coorte retrospectiva. População: Pacientes admitidos no Hospital Couto Maia, na cidade de Salvador, nordeste do Brasil, no período de 1972 a 1996, com diagnóstico de meningoencefalite criptocócica. Resultados: A letalidade foi 42,7 por cento. As alterações neurológicas mais encontradas foram: rigidez de nuca, diminuição do nível de consciência, alteração do comportamento, alterações visuais e de nervos cranianos. Tempo de doença maior que 30 dias, comprometimento do nível de consciência e celularidade liquórica < 40 cels/mm3 foram associados a maior letalidade. Conclusão: Tempo de doença superior a 30 dias, acometimento do nível de consciência e diminuição da celularidade foram os únicos preditores de letalidade na população estudada.
Assuntos
Feminino , Humanos , Adolescente , Idoso , Pessoa de Meia-Idade , Pré-Escolar , Criança , Lactente , Adulto , Criptococose , Cryptococcus neoformans , Meningoencefalite , Estudos de Coortes , Criptococose/complicações , Meningoencefalite/complicações , Prognóstico , Estudos RetrospectivosRESUMO
Os achados clínicos, radiológicos, cirúrgicos e patológicos de um raro tumor de cauda eqüina, o paraganglioma, säo descritos. Na revisäo da literatura, em relaçäo a estes aspectos, näo se encontra nenhum achado específico da patologia. O diagnóstico, usualmente, é feito pela histologia com auxílio, se necessário, da imuno-histoquímica pela demonstraçäo de sinaptofisina, ou microscopia eletrônica.