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1.
Rev. AMRIGS ; 55(3): 282-285, jul.-set. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-835368

RESUMO

Os autores relatam o caso de um leiomioma atípico ocasionalmente identificado em uma mulher de 45 anos submetida a histerectomia por sangramento uterino anormal. O leiomioma atípico, também conhecido como leiomioma bizarro ou simplástico, é um tumor pouco comum, sendo responsável por 0,5% a 1,0% das neoplasias mesenquimais uterinas. É caracterizado pela presença de células gigantes com múltiplos núcleos pleomórficos e cromatina grumosa. O seu comportamento biológico depende do seu índex mitótico e da presença de necrose tumoral. Paralelamente ao relato do caso, são discutidos os achados histopatológicos e clínicos do leiomioma atípico e a importância do seu diagnóstico diferencial com neoplasias malignas uterinas como o leiomiossarcoma.


The authors report a case of atypical leiomyoma occasionally identified in a woman of 45 who underwent hysterectomy for abnormal uterine bleeding. Atypical leiomyoma, also known as symplastic or bizarre leiomyoma, is an uncommon tumor accounting for 0.5-1.0% of uterine mesenchymal neoplasms. It is characterized by the presence of giant cells with multiple pleomorphic nuclei and granular chromatin. Its biological behavior depends on their mitotic index and the presence of tumor necrosis. Parallel to the case report we discuss the clinical and histopathological findings of atypical leiomyoma and the importance of its differential diagnosis with malignant uterine neoplasms such as leiomyosarcoma.


Assuntos
Humanos , Feminino , Leiomioma , Neoplasias Uterinas
2.
Femina ; 37(2): 83-90, jan. 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-523837

RESUMO

A despeito das campanhas e outras iniciativas do Ministério da Saúde, a redução das taxas de transmissão vertical da sífilis tem representado um grande desafio para a saúde pública no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 10 a 15 porcento das gestantes residentes em países subdesenvolvidos estariam infectadas pelo Treponema pallidum, com taxas de mortalidade perinatal ao redor de 40 óbitos por mil nascidos vivos. No Brasil, em 2005, cerca de 50.000 mulheres eram portadoras de sífilis, estimativa esta extremamente preocupante por suas implicações perinatais. Este artigo propõe a revisar alguns aspectos relacionados à transmissão vertical da sífilis, enfatizando aspectos preventivos, diagnósticos e terapêuticos com base nas normatizações e orientações propostas pelo Ministério da Saúde.


Despite campaigns and other initiatives by the Ministry of Health, the reduction of rates of vertical transmission of syphilis has been a big challenge for Brazil's public health. According to the World Health Organization, 10 a 15 percent of pregnant women living in developing countries would be infected by the Treponema pallidum, being perinatal mortality rates around 40 deaths per thousand born-alive infants. In Brazil (2005), around 50.000 pregnant women would be syphilis carriers. This estimate is highly worrying because of its perinatal implications. This article aims to review some aspects related to the vertical transmission of syphilis, highlighting preventive, diagnostic and therapeutic aspects on the basis of norms and directions proposed by the Brazilian Ministry of Health.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Técnicas de Laboratório Clínico , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Mortalidade Perinatal , Complicações Infecciosas na Gravidez , Sorodiagnóstico da Sífilis , Sífilis Congênita/diagnóstico , Sífilis Congênita/prevenção & controle , Sífilis Congênita/terapia , Sífilis Congênita/transmissão , Protocolos Clínicos/normas
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(5): 312-317, set.-out. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-439650

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Estudo transversal de 323 mulheres pós-menopáusicas com idade entre 45 e 60 anos atendidas em um serviço universitário de atenção ao climatério entre junho e outubro de 2002. A qualidade de vida foi avaliada através do Women's Health Questionnaire. Na análise estatística, utilizou-se o teste t de Student e a análise de variância, seguidos de regressão linear múltipla. RESULTADOS: A qualidade de vida se mostrou comprometida entre a população estudada, em especial nos domínios relacionados a sintomas somáticos, humor deprimido e ansiedade. Por meio de análise multivariada, constatou-se que quanto menor a escolaridade (p<0,01) e a freqüência da atividade sexual (p<0,01), assim como a confirmação de comorbidades clínicas prévias (p=0,03), piores os índices de qualidade de vida. Em contrapartida, a atividade física regular se associou aàmelhor qualidade vida (p=0,01). A terapia hormonal, em particular, não se associou à qualidade de vida (p=0,48). CONCLUSÃO: A qualidade de vida mostrou-se comprometida neste estudo, sendo influenciada tanto por fatores biológicos, quanto por fatores culturais e psicossociais. Possivelmente, as mulheres atribuem à menopausa eventuais sintomas decorrentes de comorbidades clínicas ou dificuldades emocionais prévias, distorcendo a sua percepção acerca desta etapa de suas vidas. Neste sentido, a escolaridade contribuiu para uma maior compreensão das mudanças corporais dessa fase, reduzindo os níveis de ansiedade e estimulando o autocuidado. A sexualidade mostrou-se igualmente um aspecto importante da qualidade de vida no climatério.


OBJECTIVE: To assess quality of life of postmenopausal women. METHODS: A cross-section study of 323 women between 45 and 60 years of age attended at a university climacteric clinic from June to October 2002was carried out. Quality of life was assessed by the Women's Health Questionnaire (WHQ). Statistical analysis was performed with Student's t Test and analysis of variance, followed by multiple linear regression analysis. RESULTS: This study found quality of life impaired especially in the domains related to somatic symptoms, depressed mood, and anxiety. Multivariate analysis showed that lower educational level (p<0.01, frequency of sexual activity (p<0.01) and the confirmation of previous clinical co-morbidities (p=0.03) were associated to the worst scores of quality of life. On the other hand, regular physical activity was related to better quality of life (p=0.01). Hormone therapy, in particular, was not related to quality of life (p=0.48). CONCLUSION: Quality of life was found not only to be influenced by biological factors, but also by psychossocial and cultural factors. Middle aged women frequently attributed eventual symptoms associated to clinical co-morbidities or previous emotional difficulties to menopause, distorting their perception of this phase in their life. In this sense, the educational level contributed to a better understanding of body changes at this time, reducing anxiety levels and encouraging self-care. Sexuality was also an important aspect related to quality of life in the climacterium.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Pós-Menopausa/psicologia , Qualidade de Vida , Saúde da Mulher , Métodos Epidemiológicos , Exercício Físico , Terapia de Reposição Hormonal , Pós-Menopausa/fisiologia , Qualidade de Vida/psicologia , Fumar , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Comportamento Sexual/psicologia , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(4): 256-260, jul.-ago. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-434396

RESUMO

OBJETIVO: Identificar os fatores relacionados à freqüência da atividade sexual entre mulheres pós-menopáusicas. MÉTODOS: Estudo transversal de 206 mulheres pós-menopáusicas entre 45 e 60 anos atendidas em um serviço universitário da região Sul do Brasil entre junho e outubro de 2002. A atividade sexual foi avaliada pelo número de relações sexuais no último mês e a sintomatologia climatérica pelo índice de Kupperman. Na análise estatística, fez-se regressão linear múltipla. RESULTADOS: Das mulheres pesquisadas, 176 (85 por cento) eram sexualmente ativas. Cerca de 60,6 por cento relataram diminuição da atividade sexual após a menopausa, o que atribuíram principalmente à impotência sexual do parceiro (41,7 por cento). Aproximadamente 25,7 por cento negaram satisfação com o intercurso sexual. Na análise por regressão linear múltipla, associaram-se à atividade sexual a idade (p<0,01), o grau de satisfação sexual (p=0,01) e a sintomatologia climatérica (p=0,02). Quanto maior a idade, mais intensa a sintomatologia climatérica, menor a satisfação sexual e menos freqüente a atividade sexual. Os sintomas climatéricos que se correlacionaram com a atividade sexual foram os fogachos (p=0,05), a irritabilidade (p=0,04), a melancolia/tristeza (p=0,04), as artralgias/mialgias (p<0,01) e a fraqueza/cansaço (p<0,01). CONCLUSÃO: Os achados deste estudo foram similares aos descritos na literatura. Estes reforçam a hipótese da sexualidade da mulher climatérica não ser influenciada somente por fatores relacionados ao hipoestrogenismo, como também por fatores psicossociais e culturais associados ao próprio envelhecimento. Todavia, estudos longitudinais são necessários para se obter dados mais conclusivos. Especial atenção deve ser dada para as disfunções sexuais masculinas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Pós-Menopausa/psicologia , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Climatério/psicologia , Métodos Epidemiológicos , Terapia de Reposição Hormonal , Fatores Socioeconômicos , Comportamento Sexual/psicologia , Disfunções Sexuais Psicogênicas/epidemiologia , Sexualidade/fisiologia , Sexualidade/estatística & dados numéricos
6.
Femina ; 33(12): 899-903, dez. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-438960

RESUMO

Estudos têm alertado para a tendência ao aumento na procura pelos serviços de saúde do Brasil por mulheres com queixas relacionadas com o climatério; este fato decorre do aumento progressivo na expectativa de vida das mulheres na população observado nas últimas décadas. Nosso objetivo é rever alguns aspectos relacionados com o climatério, em particular sua influência na qualidade de vida feminina. Atualmente o climatério é considerado mais que um simples fenômenos biológico, sendo também influenciado por fatores psicossociais e culturais; seu conhecimento é fundamental para o planejamento e desenvolvimento de políticas de saúde voltadas para esta população. É necessário que os profissionais de saúde que prestam assistência ao climatério estejam atentos para sua complexidde, visando um cuidado mais integral e individualizado à mulher, aproximando o saber à sensibilidade


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Climatério , Promoção da Saúde , Menopausa , Qualidade de Vida , Saúde da Mulher , Dieta , Exercício Físico , Terapia de Reposição Hormonal
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(8): 479-484, ago. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418200

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade entre mulheres climatéricas. MÉTODOS: estudo transversal de 611 mulheres entre 45 e 60 anos atendidas em serviço de atenção ao climatério entre janeiro e junho de 2003. O peso corporal foi avaliado com base no índice de massa corporal (IMC). Consideraram-se como sobrepeso ou obesidade valores de IMC iguais ou superiores a 25 kg/m². Foram avaliadas variáveis sociodemográficas, reprodutivas e relacionadas ao estilo de vida. A análise estatística foi realizada por meio do teste do chi2 seguido de regressão logística. RESULTADOS: a maioria das mulheres pesquisadas era pós-menopáusica (52,9 por cento), com média de idade de 51,4 (±4,4) anos. Cerca de 63,7 por cento apresentavam IMC igual ou superior a 25 kg/m², com prevalência de sobrepeso e obesidade de 33,6 e 30,1 por cento, respectivamente. A prevalência de sobrepeso e obesidade foi maior entre as mulheres com maior idade (OR=1,2; IC 95 por cento: 1,1-1,4) ou não usuárias de terapia hormonal (OR=1,8; IC 95 por cento: 1,2-2,8). O oposto foi observado entre as mulheres sem companheiro fixo (OR=0,7; IC 95 por cento: 0,4-0,9) ou sem ocupação remunerada (OR=0,6; IC 95 por cento: 0,5-0,9). CONCLUSÕES: neste estudo, a prevalência de sobrepeso e obesidade foi influenciada pela idade e não pelo estado menopausal. A associação entre o estado marital e a ocupação com o IMC reforça a hipótese de a saúde da mulher climatérica não ser influenciada apenas por fatores biológicos, mas também por fatores psicossociais e estilo de vida. A menor ocorrência de sobrepeso e obesidade entre as usuárias de terapia hormonal é explicável por possíveis restrições a sua prescrição entre mulheres previamente com sobrepeso ou obesidade. Porém, mais estudos são necessários para se obterem dados mais conclusivos, idealmente longitudinais


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Climatério , Menopausa , Obesidade/epidemiologia , Incidência
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(1): 12-19, jan. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-403397

RESUMO

OBJETIVO: identificar fatores indicadores da sintomatologia climatérica. PACIENTES E MÉTODOS: estudo transversal de 254 mulheres pós-menopáusicas com idade entre 45 e 60 anos atendidas em Ambulatório de Climatério entre junho e outubro de 2002. Foram excluídas mulheres histerectomizadas ou sob terapia hormonal. As atitudes sobre a menopausa foram avaliadas por meio de instrumento construído a partir da adaptação de um questionário, constituindo-se de 11 questões referentes a atitudes positivas (vantagens) e 11 referentes a atitudes negativas (desvantagens) sobre a menopausa. Para a coleta de dados sociodemográficos e relacionados a variáveis reprodutivas e às condições de saúde da população estudada, utilizou-se questionário estruturado e previamente testado. A sintomatologia climatérica foi avaliada pelo índice de Kupperman e as atitudes sobre a menopausa por meio de instrumento específico. Os dados foram analisados pelo teste t de Student, análise de variância (ANOVA) e regressão linear múltipla. RESULTADOS: de modo geral, a sintomatologia climatérica foi leve em 28 por cento, moderada em 42,3 por cento e intensa em 30,7 por cento dos casos. Os sintomas mais prevalentes foram a irritabilidade (87,1 por cento), as artralgias/mialgias (77,5 por cento) e a melancolia/tristeza (73,2 por cento), ao passo que os mais intensos foram as ondas de calor, a irritabilidade e a insônia. Sintomas vasomotores foram referidos por 60,2 por cento das entrevistadas. Mostraram-se indicadores da sintomatologia climatérica a cor, a atividade física regular e as atitudes com respeito a menopausa. A cor branca (p=0,02), a atividade física regular (p=0,04) e uma percepção positiva sobre a menopausa (p=0,01) associaram-se a sintomas climatéricos menos intensos. Em contrapartida, a percepção da menopausa como evento desvantajoso (atitude negativa) associou-se a pior sintomatologia climatérica (p<0,01). CONCLUSÕES: no presente estudo, a sintomatologia climatérica foi influenciada por fatores psicossociais e pela atividade física, além do estado de hipoestrogenismo característico desse período


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Climatério , Menopausa , Sinais e Sintomas
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(9): 617-622, out. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331580

RESUMO

Objetivo: estudar a influência da assistência pré-natal e de fatores materno-fetais nas taxas de natimortalidade de um hospital universitário da região sul do Brasil. Métodos: estudo caso-controle de 61 casos de natimortos ocorridos antes do início do trabalho de parto no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul, RS, entre março de 1998 e junho de 2001. Os controles (n=224) foram selecionados aleatoriamente entre os fetos nascidos vivos no mesmo período. A análise da qualidade da atenção pré-natal baseou-se nos critérios estabelecidos pelo Programa de Humanização do Parto e Nascimento do Ministério da Saúde (PNHPN, 2000). Para avaliar possíveis fatores de risco de natimortalidade foi utilizado o odds ratio (OR). Eventuais fatores de confusão foram avaliados por meio de regressão logística. Resultados: observou-se maior prevalência de prematuridade entre os casos de natimortos (idade gestacional média de 31,7+4,7 vs 38,6+0,9 semanas). O peso médio entre os natimortos foi de 1.705 g (+837 g) e de 3.080 g (+576 g) entre os controles. Acompanhamento pré-natal foi referido por 81,5 por cento das mães dos natimortos e 91,6 por cento do grupo controle. A análise inicial revelou associação de três fatores com o evento da natimortalidade: a atenção pré-natal inadequada quanto ao número de consultas médicas e solicitação de exames complementares básicos (43,6 vs 23,4 por cento), a história prévia de natimortalidade (6,6 vs 0,9 por cento) e a idade materna (27+7,9 anos vs 24+6,4 anos). Todavia, após o ajustamento desses resultados pela regressão logística, apenas a idade materna manteve associação significativa com o óbito fetal. Conclusões: no presente estudo, a idade materna foi o fator mais fortemente associado com a natimortalidade


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Morte Fetal , Hospitais Universitários , Assistência Perinatal
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(5): 293-299, jun. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331534

RESUMO

Objetivo: estudar a assistência pré-natal entre usuárias do Sistema Unico de Saúde do município de Caxias do Sul - RS. Métodos: estudo de corte transversal de 702 gestaçöes cuja resolução ocorreu no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul no período de março de 2000 a março de 2001, com base nos critérios do Programa Nacional de Humanização do Pré-natal e Nascimento do Ministério da Saúde (PNHPN, 2000). Resultados: a cobertura de pré-natal observada foi de 95,4 por cento, sendo a média de consultas observada de 6,2. O principal motivo referido para a não-realização de pré-natal foi a falta de informação acerca da sua importância (65,6 por cento). Em 51,5 por cento dos casos, o acompanhamento pré-natal iniciou no 2º trimestre de gravidez, sendo que 44,3 por cento das pacientes submeteram-se a todos os exames complementares preconizados. A atenção pré-natal foi considerada inadequada em 64,8 por cento e adequada em 35,2 por cento dos casos. A escolaridade materna e a paridade mostraram associação significativa com a qualidade da atenção pré-natal. Quanto maior a escolaridade, melhor a qualidade da atenção pré-natal (p=0,0148). Em relação à paridade, quanto maior o número de filhos, mais tardiamente a gestante iniciou o acompanhamento pré-natal e menor o número de consultas observado (p=0,0008). Conclusões: a assistência pré-natal disponível por meio da rede municipal de saúde de Caxias do Sul, apesar de sua boa cobertura, deve ser revista do ponto de vista qualitativo. Especial atenção deve ser dada à educação em saúde durante a assistência pré-natal


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cuidado Pré-Natal , Sistema Único de Saúde , Mortalidade Infantil , Mortalidade Materna
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 23(10): 647-652, nov.-dez. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-344056

RESUMO

Objetivos: estudar a prevalência de sífilis congênita (SC) em um hospital universitário da regiäo sul do Brasil, destacando seu papel como indicador de qualidade da assistência pré-natal. Método: estudo descritivo dos casos de SC ocorridos no HG-UCS, no período de 1 de junho de 2000 a 31 de maio de 2001, com base nos critérios diagnósticos propostos pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC, 1998). Resultados: a prevalência de sífilis congênita observada foi de 1,5 por cento (27 casos em 1739 nascimentos). O coeficiente de SC encontrado foi de 15,5 casos por 1000 nascidos vivos. Das 23 gestantes (85,2 por cento) que relataram acompanhamento pré-natal prévio, em apenas 16 (69,6 por cento) casos o diagnóstico de sífilis materna foi realizado antes do parto. Somente 4 gestantes (17,4 por cento) foram adequadamente tratadas durante o pré-natal, de modo a prevenir a transmissäo vertical da doença. Em 8 casos (29,6 por cento) constatou-se a associaçäo da sífilis materna com outras doenças sexualmente transmissíveis. O coeficiente de mortalidade perinatal por SC foi de 1,15 por 1000 nascidos vivos (2 mortes perinatais). Conclusöes: os autores reafirmam a importância da SC como indicador de saúde perinatal, visto ser uma doença totalmente passível de prevençäo durante o pré-natal. A elevada prevalência de SC observada permite questionar a qualidade da atençäo pré-natal disponível à populaçäo estudada


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Sífilis Congênita/diagnóstico , Infecções Sexualmente Transmissíveis
12.
Rev. cient. AMECS ; 10(1): 33-38, jan.-jun. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-325598

RESUMO

Estudo descritivo de 76 casos de gestaçäo na adolescência ocorridos no município de Säo Marcos, RS, no período de janeiro de 1995 a dezembro de 1996, com ênfase nas suas repercussöes psicossociais. A idade materna média observada foi de 17 anos e a paterna de 23 anos. Identificou-se defasagem entre a idade cronológica e o nível de escolaridade em 88,2 por cento (n=67 das adolescentes e uma taxa de abandono escolar de 6,6 por cento (n=5). A maioria (92,1 por cento) realizou pré-natal, verificando-se uma incidência de cesariana de 55,5 por cento. Cerca de 35 por cento (n=27) das gestaçöes evoluíram com patologias associadas, constatando-se um coeficiente de mortaliadade infantil de 41,7/1000 nascidos vivos, valor este superior ao observado na populaçäo geral do município (15,4/1000 nv e 7,8/1000 nv em 1995 e 1996 respectivamente). Houve boa aceitaçäo da gravidez por 78,9 por cento (n=60) das adolescentes estudadas, sendo que 30 por cento (n=32) referiu inclusive ter planejado a gestaçäo. Esta também foi bem aceita por 82 por cento (n=62) das famílias das adolescentes e por 88,2 por cento (n=67) dos seus companheiros. Em 55,2 por cento (n=42) dos casos, a adolescente referiu que a sua vida mudou para melhor após a gravidez.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Gravidez na Adolescência , Estudos de Coortes
13.
Rev. cient. AMECS ; 10(1): 39-46, jan.-jun. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-325599

RESUMO

O estudo descreve 29 casos de gestaçäo entre mulheres infectadas pelo vírus HIV-1 ocorridos entre março de 1998 e novembro de 2000 no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul. A via de contaminaçäo materna predominante foi a sexual (41,4 por cento), seguida do uso de drogas injetáveis (34,4 por cento). Vinte e três gestantes referiram ter realizado acompanhamento médico pré-natal. Em 21 casos (72,3 por cento) o diagnóstico da infecçäo materna foi obtido antes do nascimento, sendo que somente 19 gestantes (65,5 por cento) receberam doses profiláticas de Zidovudina (AZT) durante a gravidez visando a prevençäo da transmissäo vertical do vírus. Em nenhum caso a administraçäo de AZT iniciou na 14ª semana de gestaçäo como preconizado internacionalmente. Verificou-se associaçäo com outras doenças sexualmente transmissíveis em 31 por cento dos casos (n=9), sendo a sífilis a mais prevalente (66,6 por cento). Vinte e oito (96,5 por cento) neonatos apresentaram sorologia positiva para o HIV-1, destes, somente sete (24,1 por cento) mantiveram-se em acompanhamento médico após a alta hospitalar. Seis (20,6 por cento) permaneceram HIV-positivos e dois (6,8 por cento) tornaram-se soronegativos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , HIV-1 , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/transmissão
14.
Rev. cient. AMECS ; 10(1): 47-52, jan.-jun. 2001. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-325600

RESUMO

O estudo de caráter descritivo de 100 casos de crianças e adolescentes atendidos no Ambulatório de Maus Tratos do Município de Caxias do Sul constatou um significativo predomínio de abuso sexual (59 por cento) e de vítimas do sexo feminino (77 por cento). A maioria dos abusos ocorreu com crianças entre 6 e 9 anos de idade (35 por cento), sendo o pai o principal responsável pelas agressöes verificadas (33 por cento). A confirmaçäo diagnóstica da ocorrência de maus tratos foi possível em 58 por cento dos casos. Dessa análise, pode-se concluir a importância de tratar a questäo dos maus tratos na infância e na adolescência como problema de saúde pública, assim como a necessidade da criaçäo de apoio oficial aos centros de referência para o atendimento das vítimas desse tipo de violência.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Maus-Tratos Infantis
15.
Cad. saúde pública ; 17(1): 141-6, jan.-fev. 2001.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-282543

RESUMO

Realizou-se uma revisäo bibliográfica do tema natimortalidade, abordando seus aspectos conceituais e epidemiológicos, destacando principalmente a sua relevância com indicador de saúde perinatal.


Assuntos
Morte Fetal , Mortalidade Perinatal , Reprodutibilidade dos Testes
16.
Rev. cient. AMECS ; 9(2): 70-4, jul.-dez. 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-281040

RESUMO

Os autores relatam um caso de púrpura trombocitopênica idiopática em uma gestante de 18 semanas refratárias à corticoterapia ocorrido no Serviço de Obstetrícia do Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul. A paciente foi submetida à esplenectomia com remissäo completa da doença, tendo o concepto nascido a termo e por via vaginal. Foi realizada também uma revisäo bibliográfica da doença, abordando a sua fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e riscos perinatais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Púrpura Trombocitopênica Idiopática/cirurgia , Esplenectomia
17.
Rev. cient. AMECS ; 9(1): 60-5, jan.-jun. 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-278365

RESUMO

Os autores realizaram uma revisäo bibliográfica da síndrome conhecida como HELLP (SH), cuja incidência varia entre 4 a 12 por cento dos casos de doença hipertensiva induzida pela gestaçäo (DHIG). Procurou-se, principalmente, destacar a importância de sua detecçäo precoce e rápida intervençäo terapêutica na obtençäo de um melhor prognóstico materno e perinatal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Síndrome HELLP/diagnóstico , Síndrome HELLP/tratamento farmacológico , Hemólise , Trombocitopenia
18.
Rev. cient. AMECS ; 8(2): 29-33, jul.-dez. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-256716

RESUMO

Os autores realizaram um estudo descritivo de 78 casos de natimortalidade ocorridos entre gestantes clientes do Sistema Unico de Saúde (SUS), na cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, no período de janeiro de 1996 a dezembro de 1997. Nessa pesquisa, constatou-se um significativo predomínio de óbitos entre conceptos com peso ao nascer menor que 2500g e idade gestacional inferior a 37 semanas de gestaçäo. A síndrome hipertensiva foi a causa de óbito fetal mais frequente (15,5 por cento), enquanto que as causas indeterminadas de morte representaram 19,2 por cento dos casos. Cerca de 79,5 por cento das perdas fetais ocorreu antes da internaçäo hospitalar, o que permite levantar questionamentos sobre a atençäo pré-natal no município estudado.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Feminino , Morte Fetal/epidemiologia , Mortalidade Perinatal , Feto
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