Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 37(3): 190-198, maio-jun. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-554592

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o desempenho diagnóstico da citologia obtida pela CPER, aquele obtido pela EE-PAAF e a concordância entre patologistas gerais (PG) e especialistas (PE) em pacientes com estenose biliar. MÉTODOS: Incluímos pacientes com estenose biliar identificados pela CPER. A EE-PAAF foi realizada apenas em áreas com efeito de massa ou da parede espessada do ducto biliar. O padrão-ouro foi a cirurgia, histologia e/ou o seguimento. As amostras teciduais foram consideradas: malignas, suspeitas, atípicas, insuficientes ou benignas. Os espécimes obtidos por cada método foi interpretado (cego) por um PG e outro PE. RESULTADO: 46 pacientes foram incluídos (37 malignos e 9 benignos). O diagnóstico final foi de tumor pancreático (26), biliar (11), pancreatite crônica (8) e estenose inflamatória do ducto biliar (1). Sensibilidade e acurácia da CPER foram 43,2 por cento e 52,2 por cento para o PG e 51,4 por cento e 58,7 por cento para o PE. Sensibilidade e acurácia da EE-PAAF foi 52,8 por cento e 58,5 por cento para o PG e 69,4 por cento e 73,2 por cento para o PE. A combinação entre a CPER e EE-PAAF demonstrou maior sensibilidade e acurácia para ambos PG (64,9 por cento e 69,6 por cento) e PE (83,8 por cento e 84,8 por cento), respectivamente. CONCLUSÃO: A citologia obtida pelo escovado da via biliar durante a CPER e as amostras teciduais colhidas pela EE-PAAF tem rendimento semelhante para o diagnóstico das estenoses biliares. No entanto, a combinação dos métodos resulta em uma maior acurácia. Além disso, espera-se que a interpretação das amostras ocorra com maior precisão pelo PE se comparado ao PG.


OBJECTIVE: To evaluate and to compare the diagnostic yield of ERCP brush cytology (ERCP) and EUS-FNA in patients with biliary strictures and evaluates the agreement between general pathologists (GP) and expert GI pathologists (GIP) in the final diagnosis of biliary strictures. METHODS: Patients with biliary strictures documented by ERCP were included. Brush cytology was performed and during EUS, only visible mass lesions or localized bile duct wall thickening were aspirated. The gold standard method for diagnosis was surgical histology and/or follow-up. Tissue sampling results were: malignant, suspicious, atypical, insufficiently or benign. Specimens were interpreted by GP and GIP, blinded for prior tests results. RESULTS: 46 patients were included. Final diagnosis was malignancy in 37 (26 pancreatic - 11 biliary) and benign in 9 (8 chronic pancreatitis - 1 common bile duct inflammatory stricture). Sensitivity and accuracy for ERCP brush cytology were 43.2 percent and 52.2 percent for GP and 51.4 percent and 58.7 percent for GIP. Sensitivity and accuracy for EUS-FNA were 52.8 percent and 58.5 percent, respectively for GP and 69.4 percent e 73.2 percent for GIP. In comparison, the combination of brush cytology and EUS-FNA demonstrated higher sensitivity and accuracy for both GP (64.9 percent and 69.6 percent, respectively) and GIP (83.8 percent and 84.8 percent, respectively) and improved agreement with final diagnosis for both (mostly for GIP). CONCLUSION: Both, ERCP brush cytology and EUS-FNA has a similar yield for the diagnosis of biliary strictures. However, the combination of these methods results in an improved diagnostic accuracy. In addition, GIP might be expected to interpret specimens with greater accuracy than GP.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Biliares/diagnóstico , Neoplasias do Sistema Biliar/diagnóstico , Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica , Endossonografia , Biópsia por Agulha Fina , Diagnóstico Diferencial , Estudos Prospectivos
2.
Arq. gastroenterol ; 44(1): 18-21, jan.-mar. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-455955

RESUMO

BACKGROUND: Sphincter of Oddi manometry is the gold-standard method for sphincter of Oddi dysfunction. The prevalence of sphincter of Oddi dysfunction among patients referred to endoscopic retrograde cholangiopancreatography is largely unknown. AIM: To evaluate prospectively the prevalence of biliary sphincter of Oddi dysfunction (B-SOD) among Brazilian patients referred to endoscopic retrograde cholangiopancreatography and to study the safety of sphincter of Oddi manometry in this setting. METHODS: Biliary sphincter of Oddi manometry was intended in 110 patients referred to endoscopic retrograde cholangiopancreatography. The number of attempts to obtain deep cannulation with the manometry catheter was recorded and patients were divided into two groups: up to 5 (easy cannulation) and >5 attempts (difficult cannulation). RESULTS: Sphincter of Oddi manometry was successful in 71/110 patients (64.5 percent). Sphincter of Oddi dysfunction was found in 18/71 patients (25 percent). Endoscopic retrograde cholangiopancreatography findings were: normal in 16, biliary stones in 39, malignant biliary strictures in 9 and benign biliary strictures in 7. There was no statistical difference in sphincter of Oddi dysfunction prevalence regarding disease, gender or difficulty of cannulation. Only 2/71 patients developed post-procedure mild pancreatitis. CONCLUSIONS: We have found a high prevalence of sphincter of Oddi dysfunction in patients referred to endoscopic retrograde cholangiopancreatography. Gender, nature of disease or difficulty of cannulation did not influence the prevalence of sphincter of Oddi dysfunction among these patients. Sphincter of Oddi manometry is a safe procedure for the evaluation of sphincter of Oddi dysfunction in patients referred to endoscopic retrograde cholangiopancreatography.


RACIONAL: Manometria do esfíncter de Oddi é o método padrão-ouro para o diagnóstico da disfunção do esfíncter de Oddi. Atualmente, a prevalência de disfunção do esfíncter de Oddi em pacientes encaminhados a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica é desconhecida. OBJETIVOS: Avaliar prospectivamente a prevalência de disfunção do esfíncter de Oddi em pacientes encaminhados a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica e estudar a segurança da manometria do esfíncter de Oddi nesses pacientes. MÉTODO: Neste estudo, 110 pacientes encaminhados à colangiopancreatografia retrógrada endoscópica foram submetidos a manometria do esfíncter de Oddi biliar. Com base no número de tentativas de canulação da papila os pacientes foram divididos em dois grupos: até cinco tentativas (canulação fácil) e mais de cinco tentativas (canulação difícil). RESULTADOS: Manometria do esfíncter de Oddi foi realizada com sucesso em 71/110 pacientes (64,5 por cento). Disfunção do esfíncter de Oddi foi encontrada em 18/71 pacientes (25 por cento). Os achados das colangiopancreatografia retrógrada endoscópica foram: estudo normal em 16, coledocolitíase em 39, estenose biliar maligna em 9 e estenose biliar benigna em 7. Não foi observada diferença estatística na prevalência de disfunção do esfíncter de Oddi considerando-se a natureza da doença, sexo ou a dificuldade de canulação. Somente 2/71 pacientes evoluíram com pancreatite pós-procedimento de leve intensidade. CONCLUSÃO: Encontrou-se alta prevalência de disfunção do esfíncter de Oddi em pacientes encaminhados a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica. Sexo, natureza da doença ou dificuldade de canulação não mostraram influência na prevalência da disfunção nestes pacientes. Manometria do esfíncter de Oddi mostrou-se um procedimento seguro na pesquisa de disfunção do esfíncter de Oddi em pacientes encaminhados a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica , Doenças do Ducto Colédoco/diagnóstico , Esfíncter da Ampola Hepatopancreática/fisiopatologia , Estudos Transversais , Doenças do Ducto Colédoco/fisiopatologia , Manometria , Prevalência , Estudos Prospectivos , Estatísticas não Paramétricas
3.
São Paulo med. j ; 123(1): 30-32, Jan. 2005. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-397356

RESUMO

CONTEXTO: Icterícia obstrutiva secundária a linfoma é muito rara. Em geral, a diferenciação com outras causas de obstrução biliar extra-hepática é difícil, mesmo com a colangiopancreatografia endoscópica retrógrada. Nestas condições o prognóstico é reservado. Associação de quimio, radioterapia e drenagem biliar é uma opção terapêutica a ser considerada. RELATO DE CASO: Descrevemos o caso de um paciente com icterícia obstrutiva como manifestação inicial da doença de Hodgkin. Após quimioterapia e drenagem biliar endoscópica, foi observado o desaparecimento da linfoadenomegalia, da icterícia e da dilatação da via biliar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias do Ducto Colédoco/complicações , Doença de Hodgkin/complicações , Icterícia Obstrutiva/etiologia , Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica , Neoplasias do Ducto Colédoco/tratamento farmacológico , Doença de Hodgkin/tratamento farmacológico , Icterícia Obstrutiva , Tomografia Computadorizada por Raios X
4.
Arq. gastroenterol ; 41(4): 211-214, out.-dez. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-401521

RESUMO

RACIONAL: Capacitação para realização de colonoscopia implica em competência técnica e cognitiva. A Sociedade Americana de Endoscopia sugere que 100 colonoscopias supervisionadas sejam necessárias para tal. Não há recomendações específicas no Brasil. OBJETIVO: Avaliar o desempenho e progresso técnico de médicos durante programa de treinamento em colonoscopia. MATERIAIS E MÉTODO: Dois residentes em gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo, SP, foram acompanhados prospectivamente no seu primeiro ano de treinamento em colonoscopia. Os parâmetros avaliados foram: capacidade de atingir o ceco, tempo de chegada ao ceco, duração total do exame, identificação das lesões e desconforto do paciente. RESULTADOS: Foram realizadas 271 colonoscopias pelos dois residentes (186 pelo residente A e 85 pelo B). Foram excluídos 27 casos por lesões obstrutivas ou antecedente de cirurgia do cólon, restando 171 e 72 exames, respectivamente, para avaliação dos parâmetros propostos. A taxa de sucesso em alcançar o ceco sem ajuda foi 82,5 por cento e 56,9 por cento, respectivamente, para A e B. Nos primeiros 72 exames foi: 72,2 por cento (A) e 56,9 por cento (B), diferença estatisticamente significativa. O residente A atingiu o ceco em 76 por cento dos primeiros 100 exames e após o 101°, a taxa aumentou para 91,5 por cento. O tempo médio de chegada ao ceco foi 17,7 e 23,5 minutos para os residentes A e B. Para o examinador A o tempo foi de 19,8 e 14,7 minutos antes e depois do 100° exame. DISCUSSÃO: Observou-se que o sucesso em atingir o ceco e o tempo necessário para alcançá-lo melhoraram proporcionalmente ao número de exames realizados, com significância estatística. Contudo, diferenças individuais sugerem que, talvez, 100 colonoscopias seja número insuficiente para aquisição da competência técnica. CONCLUSÃO: Apesar de avaliar a curva de aprendizado de apenas dois residentes, observou-se melhora estatisticamente significativa na taxa e tempo de chegada ao ceco com o número de exames realizados. Dependendo, porém, de aptidões individuais, talvez mais de 100 exames sejam necessários no treinamento.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Competência Clínica , Colonoscopia/normas , Gastroenterologia/educação , Colonoscopia , Internato e Residência , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA