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Arq. bras. oftalmol ; Arq. bras. oftalmol;87(2): e2021, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527832

RESUMO

ABSTRACT Purpose: This study aimed to evaluate the mechanisms of injury and types of orbital fractures and their relation to concurrent commotio retinae. Methods: This retrospective study evaluated the records of patients with orbital fractures whose diagnoses had been confirmed by computer tomography between July 2017 and September 2019. Patient demographics, the circumstances of injury, ophthalmic examination results, and radiological findings were tabulated. Statistical analysis of the data used two-tailed student's t-tests, chi-squared tests, and odds ratio calculations. Statistical significance was set at p<0.05. Results: Of the 204 patients with orbital fractures included in this study, 154 (75.5%) were male. The mean age was 42.1 years. Orbital fractures involving one orbital wall (58.8%) were more common than those affecting multiple walls (41.2%). The majority of fractures affected the inferior wall (60.3%), with the medial walls being the next most frequently affected (19.6%). The most common cause of injury was assault (59.3%), and the second most common was falls (24%). Commotio retinae was observed in 20.1% of orbital fracture cases and was most associated with injuries caused by assault (OR=5.22, p<0.001) and least associated with those caused by falls (OR=0.06, p<0.001). Eye movement restrictions were more common in central than peripheral commotio (OR=3.79, p=0.015) and with medial wall fractures than fractures to other orbital walls (OR=7.16, p<0.001). The odds of commotio were not found to be higher in patients with multi-walled orbital fractures than in those with single-walled fractures (p=0.967). Conclusions: In the study population, assault was the most common cause of orbital fractures and resulted in commotio retinae than other causes. Ophthalmologists should be aware of the likelihood of commotio retinae in patients with orbital fractures resulting from assault, regardless of the extent of the patient's injuries.


RESUMO Objetivo: Este estudo visou avaliar os mecanismos da lesão e os tipos de fraturas orbitárias e sua relação com commotio retinae simultânea. Métodos: Este estudo retrospectivo avaliou registros de pacientes com fraturas orbitárias cujos diagnósticos foram confirmados por tomografia computadorizada entre julho de 2017 e setembro de 2019. Foram registrados os dados demográficos, circunstâncias da lesão, os resultados do exame oftalmológico e achados radiológicos. A análise estatística dos dados usou os testes de t-Student bicaudal, qui-quadrado e cálculos de odds ratio. O significado estatístico foi fixada em p<0,05. Resultados: Dos 204 pacientes com fraturas orbitárias incluídos neste estudo, 154 (75,5%) eram sexo masculino (75,5%). A média de idade foi de 42,1 anos. As fraturas orbitárias envolvendo uma parede orbital (58,8%) foram mais comuns do que as que acometeram várias paredes (41,2%). A maioria das fraturas acometeu a parede inferior (60,3%), sendo as paredes mediais as próximas mais frequentemente afetadas (19,6%). A causda mais comum de lesão foi agressão (59,3%), e a segunda mais comum foi queda (24%). A commotio retinae foi observada em 20,1% dos casos de fratura orbital e foi mais associada a lesões causadas por agressão (OR=5,22, p<0,001) e menos associada com aquelas causadas por quedas (OR=0,06, p<0,001). As restrições de movimentos oculares eram mais comuns na comoção central do que na periférica (OR=3,79, p=0,015) e com fraturas da parede medial do que com fraturas de outras paredes orbitais (OR=7,16, p<0,001). As chances de comoção não foram maiores em pacientes com fraturas orbitais de paredes múltiplas do que naqueles com fraturas de parede simples (p=0,967). Conclusões: Na população do estudo, a agressão foi a causa mais comum de fraturas orbitais e resultou em commotio retinae mais grave do que qualquer outra causa. Os oftalmologistas devem estar cientes da probabilidade de commotio retinae em pacientes com fraturas orbitais resultantes de agressão, independentemente da extensão das lesões do paciente.

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