RESUMO
ABSTRACT Objective The bleaching agents may interact with restorative materials, such as dental amalgam, providing an increase mercury ions (Hg) release, whose toxic effect is known. Whereas many patients have amalgam restorations (AR) and seek bleaching treatments, the present study aimed to evaluate in vitro the amount of Hg released from AR made with spherical alloy, after being subjected to different concentrations of carbamide peroxide (CP) for home bleaching. Methods 40 class I AR were prepared in bovine teeth. Afterthe restoration, the samples were randomly allocated into 4 groups (n = 10): C (control group), CP10 (CP 10%) CP15 (CP 15%) CP20 (CP 20%) and its treatments were simulated for 14 days for 6 hours daily. The Hg ions released was measured by energy dispersive X-ray spectroscopy (EDS) and surface changes were assessed in the Scanning Electron Microscope (SEM). Hg levels (percent mass) were recorded and the differences were statistically analyzed using the Kruskal-Wallis test and Dunn's "Post hoc" test. Results Statisticalanalysis showed the bleaching treatment resulted in a higher Hg release (p <0.05), although no visible changes were identified in micrographs when comparing the control group with the other groups (CP10, CP15, CP20). Conclusion Increased Hg release may be observed during simulated home bleaching.
RESUMO Objetivo Os agentes clareadores podem interagir com materiais restauradores, como o amálgama, proporcionando um aumento na liberação de íons de mercúrio (Hg), cujo efeito tóxico é conhecido. Considerando que muitos pacientes possuem restaurações de amálgama (AR) e buscam tratamentos clareadores, o presente estudo teve como objetivo avaliar in vitro a quantidade de Hg liberado a partir da AR confeccionada com liga tipo esférica, após serem submetidas a diferentes concentrações de peróxido de carbamida (PC) para clareamento caseiro. Métodos 40 AR foram confeccionadas em dentes bovinos classe I. Após a restauração, as amostras foram distribuídas aleatoriamente em 4 grupos (n = 10): C (grupo controle), CP10 (PC 10%) CP15 (PC 15%) CP20 (PC 20%) e seus tratamentos foram simulados por 14 dias, por 6 horas diárias. Os íons de mercúrio liberados foram medidos por espectroscopia de energia dispersiva de raios-X (EDS) e as mudanças de superfície foram avaliadas pelo Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). Resultados A análise estatística demonstrou que o tratamento clareador resultou em uma liberação de íons mercúrio (p <0,05), embora nenhuma alteração visível tenha sido identificada nas micrografias quando compara-se o grupo C com os outros grupos (CP10, CP15, CP20). Conclusão Pode-se observar aumento da liberação de mercúrio durante o clareamento caseiro simulado.