Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(2): 96-105, Feb. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1098850

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the knowledge related to human papillomavirus (HPV) infection and the rate of HPV vaccination among undergraduate freshmen and senior students of medicine, pharmacy, speech therapy, nursing and physical education in a Brazilian university. Methods A questionnaire concerning sociodemographic aspects, sexual background, and knowledge about HPV and its vaccine was filled out by 492 students. Three months later, a second questionnaire, concerning the new rate of vaccination, was applied to 233 students. Results Among the 290 women who answered the first questionnaire, 47% of the freshmen and 13% of the seniors stated they were not sexually active, as well as 11% of the 202 freshman and senior male students. Although the knowledge about HPV was higher among women, they reported a lower use of condoms. More than 83% of the women and 66% of the men knew that HPV can cause cervical cancer, but less than 30% of the students knew that HPV can cause vulvar, anal, penile and oropharyngeal cancer. Less than half of the students knew that HPV causes genital, anal and oropharyngeal warts. Comparing the students, the seniors had more knowledge of the fact that HPV is sexually transmitted, and that HPV infection can be asymptomatic. The rate of vaccination was of 26% for women, and of 8% for men, and it increased to 52% and 27% respectively among the 233 students evaluated in the second questionnaire. Conclusion As almost half of freshman women declared being sexually inactive, the investment in public health information programs and easier access to the HPV vaccine seem to be a useful strategy for undergraduate students.


Resumo Objetivo Avaliar o conhecimento sobre a infecção pelo vírus do papiloma humano (human papillomavirus, HPV, em inglês) e a taxa de vacinação entre estudantes calouros e veteranos do quarto ano dos cursos de medicina, farmácia, fonoaudiologia, enfermagem e educação física de uma universidade brasileira. Métodos Um primeiro questionário sobre aspectos sociodemográficos, antecedentes sexuais e conhecimento sobre o HPV e sua vacina foi aplicado a 492 estudantes. Três meses depois, foi aplicado um novo questionário, a 233 estudantes, que avaliava a nova taxa de vacinação entre eles. Resultados Entre as 290 mulheres que responderam ao questionário, 47% das calouras e 13% das veteranas negaram início de atividade sexual. Entre os 202 calouros e veteranos do sexo masculino avaliados, essa taxa foi de 11%. Apesar de o conhecimento sobre o HPV ter sido maior entre as mulheres, elas declararam menor uso de preservativo. Mais de 83% das mulheres e 66% dos homens sabiam que o HPV causa câncer de colo de útero, mas menos de 30% de todos os alunos sabiam que o HPV pode causar câncer de vulva, ânus, pênis e orofaringe, e menos de 50% sabiam que o HPV pode causar verrugas genitais, anais e orofaríngeas. Comparando calouros e veteranos, houve um aumento no conhecimento de que o HPV é sexualmente transmitido, e de que sua infecção pode ser assintomática, entre os veteranos em comparação com os calouros. Pela taxa de vacinação analisada no segundo questionário, identificou-se que, antes do início da pesquisa, 26% das mulheres e 8% dos homens haviam sido vacinados, e, no momento da aplicação do segundo questionário, essas taxas subiram para 52% e 27%, respectivamente, entre os 233 alunos avaliados. Conclusão Quase metade das calouras relataram não ser sexualmente ativas, e a maioria delas ainda não era vacinada contra o HPV. O ingresso no Ensino Superior parece um momento oportuno para a realização de campanhas governamentais de conscientização e vacinação contra o HPV.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Estudantes , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Vacinação , Infecções por Papillomavirus/prevenção & controle , Vacinas contra Papillomavirus , Comportamento Sexual , Universidades , Brasil , Inquéritos e Questionários , Currículo , Identidade de Gênero
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(6): 394-399, June 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013628

RESUMO

Abstract Objective The present study aims to obtain basic demographic information, the level of interest and of training in gynecology oncology among Brazilian obstetricians and gynecologists (OB-GYNs) to create a professional profile. Methods An online questionnaire was sent to 16,008 gynecologists affiliated to the Brazilian Federation of Associations of Gynecology and Obstetrics (FEBRASGO, in the Portuguese acronym). We considered gynecologists dedicated to gynecologic oncology (OB-GYNs ONCO) those who self-reported that > 50% of their daily practice consists in working with women's cancer care. Results A total of 1,608 (10%) of 16,008 FEBRASGO members responded. The OBGYNs are concentrated in the southern and southeastern states of Brazil. Gynecologic oncology was considered the 8th greatest area of interest in gynecology among the OBGYNs. A total of 95 (5.9%) of the OB-GYNs were considered OB-GYNs ONCO. Obstetricians and gynecologists are actively engaged in cancer care: > 60% of them dedicate up to 25% of their daily practice to oncology. The role of the physicians in screening and prevention, diagnosis, in the treatment of precancerous lesions, and in low complexity surgical procedures is notably high. Gynecologists dedicated to gynecologic oncology in Brazil have a heterogeneous, nonstandardized and short training period in gynecologic oncology. These professionals had a more significantly role in performing medium- and high-complexity operations compared with OB-GYNs (65.2% versus 34%, and 47.3% versus 8.4%, respectively). Conclusion The role of OB-GYNs and of OB-GYNs ONCO appears to be complementary. Obstetricians and gynecologists actmore often in screening and prevention and in low-complexity surgical procedures, whereas OB-GYNs ONCO are more involved in highly complex cases. Strategies to raise standards in cancer training and to encourage the recognition of gynecologic oncology as a subspecialty should be adopted in Brazil.


Resumo Objetivo Opresente estudotemcomo objetivo obter informações demográficas básicas, o nível de interesse e de treinamento em ginecologia oncológica entre obstetras e ginecologistas (OB-GYNs) brasileiros para criar um perfil destes profissionais. Métodos Umquestionário online foi enviado a 16.008 ginecologistas filiados à Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Nós consideramos ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNsONCO) aqueles que referiram atuar em > 50% de sua prática diária com o tratamento do câncer feminino. Resultados Um total de 1.608 (10%) dos 16.008 membros da FEBRASGO responderam ao questionário. Os OB-GYNs estão concentrados nos estados do sul e sudeste do Brasil. A oncologia ginecológica foi considerada a 8ª área de maior interesse em ginecologia entre os OB-GYNs. Um total de 95 (5,9%) dos OB-GYNs foram considerados ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNs ONCO). Obstetras e ginecologistas estão ativamente envolvidos no tratamento do câncer: > 60% deles dedicam até 25% de sua prática diária à oncologia. O papel dosmédicos na triageme na prevenção, no diagnóstico, no tratamento de lesões pré-cancerosas e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade é notavelmente alto. Ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica no Brasil têm umperíodo de treinamento emoncologia ginecológica heterogêneo, não padronizado e curto. Estes profissionais tiveram um papel mais significativo na realização de operações de média e alta complexidade em comparação com OB-GYNs (65,2% versus 34%, e 47,3% versus 8,4%, respectivamente). Conclusão Os papéis dos OB-GYN e dos OB-GYNs ONCO parecem ser complementares. Os OB-GYNs frequentemente atuam emtriageme prevenção e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade, enquanto os OB-GYNs ONCO estão mais envolvidos em casos demais alta complexidade. Estratégias para elevar os padrões de treinamento em oncoginecologia e incentivar o reconhecimento da oncologia ginecológica como uma subespecialidade devem ser adotadas no Brasil.


Assuntos
Humanos , Especialização/estatística & dados numéricos , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia/educação , Ginecologia/educação , Oncologia/educação , Obstetrícia/educação , Brasil , Escolha da Profissão , Atitude do Pessoal de Saúde , Comitês Consultivos , Detecção Precoce de Câncer , Oncologia/tendências
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA