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Intervalo de ano
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2001. 115,[13] p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-285382

RESUMO

O objetivo deste trabalho é compreender a inserção da ciência (especialmente das ciências biomédicas e psicológicas) em um grande veículo de circulação brasileiro, a revista Nova, durante os 25 anos de sua publicação. Sobressaiu da análise do discurso da revista uma relação estreita entre ciência e estética, articulada em dois níveis: o primeiro refere-se à questão da legitimidade conferida pela ciência às preocupações estéticas com o corpo, ao torná-las um componente imprescindível da saúde física e mental; o segundo diz respeito ao modo como a ciência se coloca a serviço de um ideal que é ao mesmo tempo biológico, estético e moral. Uma análise diacrônica de Nova revela que durante os anos 70 era a psicologia que estava presente na revista, legitimando a busca da beleza e estabelecendo causas psicológicas para problemas estéticos. Já nos anos 80/90, a psicologia vai sendo substituída pela bioquímica, ao menos no que diz respeito à reflexão sobre causas daqueles problemas. De um modo geral, o que se revela é um processo de crescente medicalização da beleza.


Assuntos
Humanos , Feminino , Estética/psicologia , Publicação Periódica/história , Publicação Periódica/tendências , Ciência/tendências , Beleza , Medicina do Comportamento , Bioquímica/tendências , Brasil , Cosméticos/uso terapêutico , Psicologia/tendências , Mulheres
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