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1.
Cad. saúde pública ; 19(5): 1373-1380, set.-out. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-349746

RESUMO

Estudou-se por meio da reaçäo da precipitina, o conteúdo estomacal de Lutzomyia longipalpis nos ambientes intradomiciliar e peridoméstico, no Município de Raposa, Maranhão, área de transmissäo de leishmaniose visceral ou "calazar". De 2.240 fêmeas capturadas, 547 (24,4 por cento) estavam alimentadas com sangue de vertebrados nas proporções que seguem: ave (87,9 por cento); roedor (47,2 por cento); humano (42,4 por cento), cäo (27,6 por cento); mucura (26,6 por cento) e eqüino (22,5 por cento). A investigaçäo levada a efeito em 120 habitações confirmou a galinha como o animal doméstico mais comum no ambiente peridoméstico (28,3 por cento), seguido pelo cäo (21,7 por cento), gato (17,5 por cento), jumento (13,3 por cento), pombo (7,5 por cento), coelho (3,3 por cento) e pato (3,3 por cento); enquanto o cavalo, marreco e porco representaram, cada um, 1,7 por cento. Entre os animais sinantrópicos, a mucura foi a mais citada naquele ambiente (39,3 por cento), seguida pelo rato (37,9 por cento), morcego (14,3 por cento) guaxinim (3,6 por cento), raposa (2,1 por cento), cobra (1,4 por cento) e sapo (1,4 por cento). A presença no peridomicílio de animais domésticos e sinantrópicos e o encontro de flebótomos alimentados, ao mesmo tempo, com sangue humano, de mucura e de canídeos, corroboram a hipótese de que a transmissäo do calazar esteja ocorrendo realmente no ambiente antrópico, no Município de Raposa


Assuntos
Leishmaniose Visceral , Psychodidae
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