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Intervalo de ano
1.
Cad. saúde pública ; 21(3): 878-886, maio-jun. 2005. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-401502

RESUMO

Em Minas Gerais, Brasil, após a eliminação do Triatoma infestans, realizada pelo Programa de Controle da Doença de Chagas (PCDCh), algumas espécies, como Panstrongylus megistus, merecem maior atenção da vigilância entomológica. Com a reforma sanitária, as ações do PCDCh couberam aos municípios, e alguns têm encontrado dificuldades administrativas e operacionais para a realização e/ou manutenção do programa. O presente trabalho objetivou analisar a vigilância entomológica da doença de Chagas nos 54 municípios supervisionados pela Diretoria de Ações Descentralizadas da Saúde de Divinópolis, entre 2000 e 2003. Em 46 municípios, foram capturados 1.531 triatomíneos nesse período, sendo que 94,1 por cento dos insetos eram exemplares de P. megistus. O índice de infecção para T. cruzi foi de 1,3 por cento nos insetos examinados. Ao todo, foram realizadas 850 notificações distribuídas em 46 municípios, que resultaram em 835 atendimentos, o que mostra que o PCDCh está ativo e eficiente na maioria dos municípios analisados. Constatou-se que os triatomíneos continuam a invadir e eventualmente colonizar o ambiente domiciliar, ainda que em baixa densidade, demonstrando a importância da manutenção e do aprimoramento da vigilância entomológica na região.


Assuntos
Doença de Chagas/prevenção & controle , Panstrongylus , Triatominae
2.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 28(3): 195-8, jul.-set. 1995. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-163734

RESUMO

Atualmente, o Triatoma sordida é a espécie de triatomíneo mais capturada no Brasil. Para maior esclarecimento do seu potencial vetorial foi estudada a sua dinâmica de alimentaçao e dejeçoes, em comparaçao com o Triatoma infestans ou outras espécies de reconhecida importância na transmissao do Trypanosoma cruzi. O número de T. sordida e T. infestans alimentados em ratos anestesiados nao foi significativamente diferente, nem a média de tempo gasta entre a liberaçao dos triatomíneos e o início do repasto sanguíneo. A média de tempo para eliminaçao da primeira dejeçao foi significativamente menor em T.infestans que em T. sordida; no entanto, o número de insetos que defecou durante ou imediatamente após o repasto foi semelhante nas duas espécies. Observaçoes diárias ao longo de um mês indicam que o T. sordida realiza um maior número de picadas por dia do que o T. infestans ou o P. megistus. Estes dados sugerem alguma dificuldade desta espécie em concluir o seu repasto. fato provavelmente importante no seu processo de adaptaçao ao hospedeiro.


Assuntos
Animais , Triatoma/fisiologia , Comportamento Alimentar , Defecação/fisiologia
3.
Cad. saúde pública ; 10(4): 473-80, out.-dez. 1994. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-147675

RESUMO

Estudo das inter-relaçoes recentes entre os ciclos de transmissäo silvestre e doméstico do T. cruzi no município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. No final da década de 1930, o Panstrongylus megistrus era encontrado em 75 por cento das casas. Subsequentemente, o Triatoma infestans tornou-se a espécie predominante, sendo encontrada em 20 por cento das residências urbanas e em mais de 60 por cebto das periurbanas. Com as intensas campanhas de borrificaçäo desenvolvidas entre 1956 e 1969, o T. infestans foi erradicado do município, e a transmissäo da doença de Chagas ao homem, interrompida, com aparecimento de P. megistus em residências rurais. Amostras de T. cruzi isoladas via xenodiagnóstico e hemocultura de 43 gambás (Didelphis albiventris) capturados em ambiente peridomiciliar e silvestre foram caracterizadas isoenzimaticamente e, independentemente da via de isolamento, apresentaram perfil de zimodema Z1. Por meio do Programa de Vigilância Epidemiológica da doença de Chagas, no período de agosto de 1986 a dezembro de 1988, 154 exemplares de P. megistus forma capturados pela populaçäo no peridomicílio e intradomicílio rural, estando 9,8 por cento infectados pelo T. cruzi. Na caracterizaçäo isoenzimática de 13 amostras de T. cruzi isoladas desses triatomíneos, seis pertenciam ao zimodema Z1 (ciclo de transmissäo silvestre), e sete ao Z2 (ciclo de transmissäo doméstico). A captura de exemplares de P. megistus no intradomicílio, naturalmente infectados com parasitas de ambos os ciclos, indica a superposiçäo dos ciclos de transmissäo da doença de Chagas no município de Bambuí. Outra evidência da inter-relaçäo dos ciclos pôde ser observada no isolamento de T. cruzi Z2 de um gato e a participaçäo do cäo como reservatório de T. cruzi Z1. A presença do P. megistus no peridomicílio representa importante elo entre o ambiente silvestre e o intradomicílio, servindo como veiculador do T. cruzi Z1 e na manutençäo de ciclos de transmissäo do T. cruzi Z2 no peridomicílio e domicílio, propiciando de forma gradual a reinfestaçäo do município caso a Vigilância Epidemiológica seja interrompida.


Assuntos
Trypanosoma cruzi , Doença de Chagas
4.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 36(1): 11-7, jan.-fev. 1994. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-140132

RESUMO

A infeccao experimental pelo Trypanosoma cruzi foi estudada em nove caprinos jovens. Os animais foram inoculados via intraperitoneal com 1000 tripomastigotas sanguineos/Kg de peso com as cepas 147 (Grupo 1) e 229 (Grupo 2), isoladas de pacientes chagasicos cronicos de Babui, MG. Realizaram-se exames de sangue a fresco, xenodiagnostico, hemocultura e sorologia (RIFI e ELISA)...


Assuntos
Animais , Cabras/parasitologia , Reservatórios de Doenças/veterinária , Trypanosoma cruzi/isolamento & purificação , Doença de Chagas/epidemiologia , Trypanosoma cruzi/parasitologia
5.
Cad. saúde pública ; 10(supl.2): 352-8, 1994.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-147691

RESUMO

A importância da doença de Chagas e de seu controle é assinalada para o Brasil e demais países endêmicos da América Latina, enfatizando-se os aspectos ecológicos envolvidos. Os principais insumos e estratégias de combate à doença humana já existem e estäo disponíveis, devendo-se priorizar o controle dos vetores domiciliados e das transfusoes de sangue. Os programas de controle devem levar em conta os elementos ecológicos e sociais pertinentes, inclusive para se prevenir novas situaçoes epidemiológicas no futuro. Näo se assinalam problemas ecológicos de importância quando os programas de controle säo planejados e executados com racionalidade. Os maiores desafios ao programa brasileiro, säo hoje, a manutençäo de sua continuidade a nível nacional, o controle de vetores secundários no peridomicílio e a consolidaçäo de uma vigilância epidemiológica horizontalizada e participativa.


Assuntos
Doença de Chagas/prevenção & controle , Vetores de Doenças
6.
Cad. saúde pública ; 9(2): 201-9, abr.-jun. 1993.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-124454

RESUMO

A doença de Chagas segue como importante agravo à saúde na maior parte da América Latina, afetando 16 milhoes de pessoas e colocando sob risco outras dezenas de milhoes de indivíduos, geralmente de origem rural, pobres e socialmente marginalizados. As estratégias e insumos ao controle da endemia concentram-se no controle do vetor e da transmissao transfusional, mostrando-se eficientes e estando disponíveis há pelo menos duas décadas. Sua implementaçao depende basicamente de vontade política e de disponibilidade técnica e orçamentária, como demonstrado no exemplo brasileiro. Sao discutidos aspectos epidemiológicos e operacionais da luta antichagásica, o que envolve um horizonte de reformulaçao e aprimoramento dos próprios sistemas de saúde dos países endêmicos. O controle da doença é viável, constituindo-se num desafio às autoridades sanitárias e à opçao dos países pela esfera social. Em particular, a superaçao da doença de Chagas pode ser um importante fator de catálise para a almejada unidade latino-americana


Assuntos
Doença de Chagas/prevenção & controle
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