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2.
RBM rev. bras. med ; 66(1/2)jan.-fev. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-540105

RESUMO

A crescente prevalência de diabetes mellitus nos últimos anos no mundo desenvolvido e em desenvolvimento fez com que essa doença ganhasse uma importância sem precedentes. Levando-se em conta o grande impacto das complicações diabéticas na mortalidade e morbidade e a contribuição do diabetes como fator de risco cardiovascular, o diagnóstico precoce e a introdução rápida do tratamento são mandatórios para manutenção da qualidade de vida. Recentemente novas abordagens comportamentais e farmacológicas têm sido desenvolvidas, melhorando e facilitando a terapêutica do paciente diabético.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Diabetes Mellitus/classificação , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Diabetes Mellitus/terapia , Insulina/classificação , Estado Pré-Diabético/prevenção & controle
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(8): 1252-1256, Nov. 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-503290

RESUMO

Lipodystrophies are a group of heterogeneous disorders characterized by the loss of adipose tissue and metabolic complications. The main familial forms of lipodystrophy are Congenital Generalized Lipodystrophy and Familial Partial Lipodystrophy (FPLD). FPLD may result from mutations in the LMNA gene. Besides FPLD, mutations in LMNA have been shown to be responsible for other inherited diseases called laminopathies. Here we describe the case of a 15-year-old girl who was referred to our service due to diabetes mellitus and severe hypertriglyceridemia. Physical examination revealed generalized loss of subcutaneous fat, confirmed by DEXA (total body fat 8.6 percent). As the patient presented with pubertal-onset of generalized lipodystrophy and insulin resistance, molecular analysis of the LMNA gene was performed. We identified a heterozygous substitution in exon 1 (c.29C>T) predicting a p.T10I mutation. In summary, we describe an atypical phenotype of lipodistrophy associated with a de novo appearance of the p.T10I mutation in LMNA gene.


As lipodistrofias são um grupo heterogêneo de doenças caracterizadas por perda de tecido adiposo e complicações metabólicas. As formas hereditárias mais importantes de lipodistrofias são: lipodistrofia congênita generalizada e lipodistrofia parcial familiar (LDPF). LDPF resulta de mutações no gene LMNA que codificam as lâminas tipo A. Além da LDPF, mutações no gene LMNA são responsáveis por outras doenças hereditárias, denominadas laminopatias. Descrevemos o caso de uma paciente de 15 anos de idade encaminhada por diabetes melito e hipertrigliceridemia grave. Ao exame físico, apresentava perda generalizada de gordura subcutânea que foi confirmada por DEXA (gordura corporal total 8,6 por cento). Como a paciente apresentava perda de gordura de início na puberdade e resistência insulínica, foi realizada análise molecular do gene LMNA. Identificamos uma substituição em heterozigose no éxon 1 (c.29C>T), resultando na mutação p.T10I. Em sumário, um caso de fenótipo atípico de lipodistrofia generalizada devido à mutação de novo p.T10I no gene LMNA é descrito.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Resistência à Insulina/genética , Lamina Tipo A/genética , Lipodistrofia/genética , Mutação/genética , Sequência de Aminoácidos , Heterozigoto , Lipodistrofia Generalizada Congênita , Lipodistrofia/classificação , Lipodistrofia/patologia , Fenótipo
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(8): 1345-1349, Nov. 2008. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-503303

RESUMO

Maternally inherited diabetes and deafness (MIDD) has been related to an A to G transition in the mitochondrial tRNA Leu (UUR) gene at the base pair 3243. This subtype of diabetes is characterized by maternal transmission, young age at onset and bilateral hearing impairment. Besides diabetes and deafness, the main diagnostic features, a wide range of multisystemic symptoms may be associated with the A3243G mutation. Organs that are most metabolically active, such as muscles, myocardium, retina, cochlea, kidney and brain are frequently affected. Gastrointestinal tract symptoms are also common in patients with mitochondrial disease and constipation and diarrhea are the most frequent manifestations. However, there are few prior reports of intestinal pseudo obstruction in MIDD patients. Here we report the case of a patient with MIDD associated with the mtDNA A3243G mutation who developed chronic intestinal pseudo obstruction, and the introduction of Coenzyme Q10 as adjunctive therapy led to a solution of the pseudo obstruction.


Diabetes mitocondrial ou diabetes e surdez de herança maternal (MIDD, acrônimo de maternally inherited diabetes and deafness) é freqüentemente associado à mutação mitocondrial A3243G. Esse subtipo de diabetes é caracterizado por transmissão materna, disacusia neuro-sensorial bilateral e idade precoce de aparecimento. Além do diabetes e da surdez, principais características diagnósticas, outros sintomas em diferentes órgãos podem também associar-se à mutação A3243G. Os órgãos que são metabolicamente mais ativos, tais como músculos, miocárdio, retina, cóclea, rim e cérebro, são freqüentemente afetados. Sintomas do trato gastrintestinal também são comuns em pacientes com doença mitocondrial, sendo diarréia e obstipação as manifestações mais freqüentes. Entretanto, há poucos relatos de pseudo-obstrução intestinal em portadores de diabetes mitocondrial. Este relato descreve o caso de uma paciente com diabetes mitocondrial que apresentou pseudo-obstrução intestinal e que com a introdução de coenzima Q10, como terapia adjunta, teve resolução o quadro.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Complicações do Diabetes , Diabetes Mellitus , Surdez/complicações , Pseudo-Obstrução Intestinal , Ubiquinona/análogos & derivados , Vitaminas/uso terapêutico , DNA Mitocondrial/genética , Surdez/genética , Diabetes Mellitus/genética , Pseudo-Obstrução Intestinal/tratamento farmacológico , Pseudo-Obstrução Intestinal/genética , Linhagem , Mutação Puntual/genética , Ubiquinona/uso terapêutico
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(7): 1169-1174, out. 2007. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-470083

RESUMO

OBJETIVO: Avaliação comparativa da freqüência de hipoglicemia severa após mudança da terapia com múltiplas doses de insulina (MDI) para bomba de insulina subcutânea (BIISC). PACIENTES E MÉTODOS: Sete pacientes DM1, idade Mi = 14 anos e tempo médio de diabetes de 8 anos, comparados de acordo com a incidência de hipoglicemia, a dose total de insulina (U/Kg/d), IMC (Kg/m²) e HbA1c (vn: 3,5-6,7 por cento) 1 ano antes e 1 ano após a transferência de terapêutica. Houve redução significativa dos episódios de hipoglicemia severa (1,3 episódio/paciente/ano para zero episódio/paciente/ano; p = 0,04), na dose total diária de insulina (1,33 ± 0,26 U/Kg/dia para 0,87 ± 0,17 U/kg/dia; p = 0,04) e na HbA1c (8,7 ± 0,7 por cento para 7,8 ± 0,9 por cento; p = 0,05 com BIISC). Concluímos que a BIISC é eficaz e segura na redução de hipoglicemia severa em um subgrupo de pacientes DM1 com MDI. Entretanto, os resultados obtidos precisam ser reproduzidos em centros semelhantes e estudos de custo são necessários para que a sua viabilidade seja confirmada e aplicada nos sistemas públicos de saúde, que correspondem à maioria no nosso país.


OBJECTIVE: We compared the incidence of severe hypoglycemia episodes with therapy with multiple doses of insulin (MDI) and after changing to pump (CSII). PATIENTS AND METHODS: 7 T1DM patients with 14 years median and median duration of diabetes of 8 years. We analyzed insulin requirement (U/kg/day), BMI (Kg/m²), HbA1c (normal range: 3.5-6.7 percent) one year before and one year after changing therapy. The severe hypoglycemia episodes decreased from 1.3 to 0 episodes/patient/year; p = 0.00). The insulin requirement decreased from 1.33 ± 0.26 U/Kg/day to 0.87 ± 0.17 U/kg/day; p = 0.04 and HbA1c decreased from 8.7 ± 0.7 percent to 7.8 ± 0.9 percent; p = 0.05. CONCLUSION: CSII is efficient in decreasing severe hypoglycemia in a subgroup of T1DM using MDI also in Public Health Care System (PHCS) conditions. However, these finding should be reproduced by other Diabetes Care centers and cost studies are necessary to confirm the viability and possibility of this therapy, when necessary, to T1DM patients, which correspond to the majority of these individuals in our country, seeing in the PHCS.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Diabetes Mellitus Tipo 1/tratamento farmacológico , Hipoglicemia/tratamento farmacológico , Hipoglicemiantes/administração & dosagem , Sistemas de Infusão de Insulina/normas , Insulina/administração & dosagem , Administração Cutânea , Índice de Massa Corporal , Automonitorização da Glicemia/instrumentação , Glicemia/efeitos dos fármacos , Glicemia/metabolismo , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo , Hemoglobinas Glicadas/metabolismo , Hipoglicemia/metabolismo , Injeções , Índice de Gravidade de Doença
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 48(6): 828-834, dez. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393741

RESUMO

A maioria dos pacientes com diabetes do tipo 1 (DM1) são acompanhados em serviços de Saúde Pública. O controle glicêmico nas crianças, por várias razões, não atinge as metas desejadas. Neste estudo, comparamos 2 estratégias de otimização da administração de insulina em 53 adolescentes DM1 com controle glicêmico inadequado no esquema convencional (insulina NPH 2 vezes ao dia). Regime A: NPH + Regular (R) antes do café, insulina R antes do jantar e NPH ao deitar. Regime B: NPH + R antes do café e almoço e NPH ao deitar. O estudo clínico de coorte, longitudinal, aberto, randomizado com 12 meses de duração foi realizado em um hospital público. O IMC (A: 23,4±3,5Kg/m² x B: 23,5±0,8Kg/m²), a dose diária média de insulina (A: 1,04±0,28U/Kg/d x B: 1,08±0,22U/ Kg/d), assim como a freqüência de hipoglicemia severa (A: 9,4 por cento x B: 7,5 por cento), foi semelhante nos 2 grupos durante o estudo. Entretanto, a HbA1c ao final do estudo foi significativamente menor no regime B (9 por cento) comparado ao regime A (7,5 por cento; p= 0,05). Em conclusão, mostramos que a introdução da insulina NPH + R no almoço associada ao tradicional esquema de insulina NPH + R como desjejum pela manhã e NPH ao deitar é superior ao esquema de insulina R pré-jantar associada à insulina NPH + R pela manhã e NPH ao deitar para o controle glicêmico, não havendo diferenças com relação à variação de peso e freqüência de hipoglicemia entre os 2 esquemas. Deste modo, a utilização de 3 doses de insulina NPH por dia pode ser considerada uma opção eficaz e factível de ser utilizada em pacientes com DM1 assistidos em um Serviço Público de Saúde.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Diabetes Mellitus Tipo 1/tratamento farmacológico , Hipoglicemiantes/administração & dosagem , Insulina/administração & dosagem , Ingestão de Alimentos , Hospitais Públicos
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(3): 201-208, maio-jun. 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-347280

RESUMO

Objetivo: análise crítica dos estudos sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento do DM2 no jovem. Métodos: revisão da literatura nos últimos 10 anos, através de pesquisa no banco de dados Medline, utilizando os termos diabetes do tipo 2 no jovem. Resultados: a fisiopatologia do DM2 no jovem é semelhante à do adulto, e compreende tanto a resistência à ação da insulina como uma alteração na função da célula beta-pancreática. O antecedente familiar para DM2, a presença de obesidade, a acanthosis nigricans , o peptídeo C de jejum superior a 0,6 ng/ml, a ausência de auto-anticorpos antiilhotas pancreáticas, em combinações variáveis, são pontos importantes para o diagn6stico desse tipo de DM. Cinco a 25 por cento dos jovens com esse tipo de DM podem apresentar cetoacidose no diagnóstico. Nesses pacientes, o tratamento inicial com insulina é possível de ser descontinuado durante a evolução. A aderência à dieta e ao exercício físico são os elementos mais importantes dotratamento destes adolescentes. Conclusão: como a obesidade nos jovens tem aumentado, tanto em países industrializados como nos países em industrialização, oDM2 no jovem pode ser considerado um problema emergentetambém na nossa população


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Diabetes Mellitus Tipo 2/diagnóstico , Diabetes Mellitus Tipo 2/epidemiologia , Diabetes Mellitus Tipo 2/fisiopatologia
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 42(1): 45-52, fev. 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-214541

RESUMO

Os autoanticorpos contra as células pancreáticas têm sido utilizados para caracterizar e determinar o risco de evoluçao para o diabetes mellitus do tipo 1 (DM1) autoimune. No entanto, a maioria desses estudos foram realizados em populaçoes norte-americanas, européias ou asiáticas. No presente estudo foram avaliadas, em brasileiros, as prevalências dos autoanticorpos anti-ilhota (ICA) e anti-insulina (IAA) em normais (N), DM1 com início recente - menos de 6 meses de diagnóstico (DM1ir) e parentes de primeiro grau de DM1, nao diabéticas (PGDM1). Os métodos utilizados foram: imunohistoquímica (imunoperoxidade-proteína A) para os ICA e radioensaio supersensível para os IAA. A prevalência dos ICA isoladamente foi: N= 2,1 por cento (1/48), PGDM1= 5,6 por cento (3/54), DM1ir= 68 por cento (50/74) e dos IAA: N= 0 por cento (0/17), PGDM1= 18,7 por cento (27/144), DM1ir= 47,5 por cento (29/61); e de ambos. ICA+IAA, foi: N= 0 por cento (0/17), PGDM1= 1,8 por cento (1/54), DM1ir= 36 por cento (9/53). A positividade dos ICA (p<0,001), dos IAA (p<0,001) e de ambos (p<0,001) foi mais prevalente nos DM1ir. OS ICA foram mais prevalentes nos DM1ir entre 5 e 15 anos do que naqueles com idade superior a 30 anos por ocasiao do diagnóstico (p=0,003). Há uma correlaçao inversa (rS= -0,42, p<0,001) entre os níveis de IAA e a idade ao diagnóstico. Os níveis de IAA nos DM1ir (165,9+33,7 nU/ml; X+EPM) foram maiores do que nos N (22,3+2,5 nU/ml;p<0,001) e nos PGDM1 (508,7 nU/ml; p=0,03). Esses resultados mostram uma alta prevalência de autoimunidade nos DM1 da populaçao brasileira. A prevalência dos ICA e a distribuiçao dos IAA entre as faixas etárias dos DM1ir foram semelhantes às encontradas em populaçoes pareadas de outros países. Assim, também no nosso meio, os ICA e os IAA podem ser utilizados para o diagnóstico do DM1 autoimune. Estudos longitudinais de crianças com ICA ou IAA positivos sao necessários no nosso país para se determinar o valor preditivo destes anticorpos para a doença manifesta.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Autoanticorpos/sangue , Diabetes Mellitus Tipo 1/genética , Diabetes Mellitus Tipo 1/imunologia , Ilhotas Pancreáticas/imunologia , Brasil , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Anticorpos Anti-Insulina/sangue , Prevalência , Estatísticas não Paramétricas
9.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 42(1): 53-6, fev. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-214542

RESUMO

O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é considerado uma condiçao multifatorial, onde fatores genéticos e ambientais interagem levando ao aparecimento da doença. Apesar dos esforços, ainda nao foi possível encontrar marcadores genéticos específicos para o diabetes. Como existem evidências de uma preponderância do papel materno na transmissao da doença, este estudo visou avaliar a agregaçao familiar em parentes de primeiro grau de DM2. Entrevistamos 225 indivíduos, 116 DM2 e 109 controles sem a doença. Todos foram arqüidos em relaçao a história familiar para diabetes. Entre os diabéticos, 71,5 por cento referiram pelo menos um parente portador da doença comparado a 22 por cento dos controles (p<0,05), e uma porcentagem maior (mas nao significante, p=0,1) de maes (25 por cento) do que de pais (15,5 por cento) portadores de DM. Entre os diabéticos com filhos, notou-se preponderância (p<0,05) de mulheres (15/66; 22,7 por cento) sobre homens com filhos diabéticos (2/39; 5,1 por cento). Estes resultados confirmaram a importância de fatores genéticos associados ao DM2, com uma preponderância materna na sua transmissao.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus Tipo 2/genética , Expressão Gênica , Mães , Idoso de 80 Anos ou mais , Núcleo Familiar , Distribuição por Sexo
10.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 42(1): 76-81, fev. 1998.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-214546

RESUMO

Apesar das grandes controvérsias a respeito dos efeitos benéficos do exercício na tolerância à glicose e no controle metabólico, admite-se, atualmente, que a prática de uma atividade física deva ser indicada em associaçao à dieta e ao uso de hipoglicemiantes orais ou insulina no tratamento de pacientes diabéticas. Nos diabéticos do tipo 2 (nao dependentes de insulina exógena) pouco propensos a hipoglicemia, frequentemente obesos e portadores de dislipidemias e doenças cardiovasculares, os efeitos benéficos do exercício sao óbvios. Já nos diabéticos do tipo 1 (dependentes de insulina exógena), o exercício pode provocar tanto hipo como hiperglicemia caso o paciente nao esteja adequadamente compensado. Para prevení-las, assim como para evitar o agravamento de complicaçoes neurológicas e oftálmicas já existentes, deve-se escolher adequadamente o tipo de exercício e promover os ajustes adequados na dieta e na dose da medicaçao. Nessa revisao, discutiremos os aspectos básicos da prescriçao do exercício (tipo, duraçao, intensidade e modalidade esportiva) e as peculiaridades dessa prescriçao para indivíduos diabéticos.


Assuntos
Humanos , Diabetes Mellitus/terapia , Exercício Físico , Diabetes Mellitus Tipo 2/terapia , Diabetes Mellitus Tipo 1/terapia , Prescrições
11.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(3): 180-6, set. 1996. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209595

RESUMO

As síndromes poliglandulares auto-imunes (SPAs) caracterizam-se pela associaçäo de duas ou mais endocrinopatias auto-imunes no mesmo indivíduo. A relaçäo cronológica entre o aparecimento das tiroidopatias auto-imunes (moléstia de Basedow Graves e tiroidite de Hashimoto) e do diabetes mellitus tipo I nas SPAs näo está bem estabelecida. A fim de melhor avaliar essa seqüência de eventos, analisamos 44 portadores de diabetes mellitus do tipo I e quadro clínico e/ou laboratorial de outra endocrinopatia ou doença auto-imune associada (SPA), sendo 38 mulheres e seis homens, com idades variando entre 10 e 73 anos. Observamos que nesses pacientes, o diabetes incide predominantemente na quarta década de vida e, em 93 por cento dos casos está associado a uma tiroidopatia auto-imune. A moléstia de Basedow Graves usualmente precede o desenvolvimento do diabetes diferentemente da tiroidite de Hashimoto (p=0,002). Esses dados enfatizam a importância da pesquisa de diabetes mellitus do tipo I em portadores de moléstia de Basedow Graves, assim como da investigaçäo de tiroidite de Hashimoto em portadores de diabetes mellitus do tipo I, através da avaliaçäo da funçao dos órgäos-alvo e/ou verificaçäo de marcadores imunológicos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Diabetes Mellitus Tipo 1/diagnóstico , Doença de Graves/diagnóstico , Doença de Graves/epidemiologia , Poliendocrinopatias Autoimunes , Tireoidite Autoimune , Tireoidite Autoimune/diagnóstico , Idade de Início , Estudos Retrospectivos , Fatores de Tempo
12.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(2): 106-12, jun. 1996. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-180133

RESUMO

Relatamos o caso de um paciente de 23 anos, compatível com síndrome de Wolfram, baseado inicialmente na presença de atrofia óptica e diagnóstico de diabetes mellitus aos 15 anos. Outros comemorativos clínicos que integram a síndrome originalmente descrita foram entao investigados. O paciente apresentava perda auditiva para sons de alta frequência. Nao foi constatada a presença de diabetes insipidus. Realizamos uma caracterizaçao do diabetes mellitus associado, que resultou em pesquisa de auto-anticorpos anti-ilhota negativa e ausência de tendência à cetose, com boa reserva pancreática avaliada pelos níveis de peptídeo C. A análise da ligaçao de insulina marcada em receptores das hemácias do paciente se mostrou menor em relaçao aos controles. O estudo de parte do tRNA mitocondrial Leu (3243) nao revelou qualquer mutaçao. Encontramos ainda, um quadro de resistência à insulina que até o momento nao havia sido relatado nos portadores da síndrome. Em concordância com a literatura, também se observou dilataçao de vias urinárias. Sugerimos a possibilidade da existência de síndromes diversas que, ao mesmo tempo, compartilham de algumas características clínicas comuns à classicamente descrita (diabetes mellitus associado à atrofia óptica), e também apresentam uma outra gama de manifestaçoes clínicas. A constataçao de variantes da síndrome de Wolfram já havia sido observada por outros autores.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Síndrome de Wolfram , Autoanticorpos , Diabetes Mellitus , Perda Auditiva de Alta Frequência , Imageamento por Ressonância Magnética , Atrofia Óptica , Urografia
14.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 37(4): 187-95, dez. 1993. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-150984

RESUMO

A síndrome de Werner é uma doença autossômica recessiva rara na qual os indivíduos afetados apresentam sintomas de envelhecimento precoce associado a diferentes graus de intolerância a glicose e a hipogonadismo. Recentemente, tivemos a oportunidade de estudar um paciente de 34 anos, masculino, portador de síndrome de Werner, cujo quadro clínico era composto de várias alteraçöes características, diabetes mellitus e hipogonadismo clínico. diabetes mellitus se apresentou como um estado de resistência insulínica, caracterizada através da avaliaçäo das glicemias durante o jejum e em períodos inter e pós prandiais, com e sem infusäo insulínica. Durante 6 dias consecutivos o paciente foi submetido a insulinizaçäo endovenosa em concentraçöes crescentes (das 8:00 às 18:00h, diariamente) em vigência de dieta, chegando a receber uma dose de 192U/hora. A média dos níveis glicêmicos nestes 6 dias foi de 328 ñ 85 mg/dl (x ñ DP). Por outro lado, quando em jejum de 10 horas, observamos uma queda espontânea dos níveis glicêmicos, com média de 259 ñ 55 mg/dl (p = 0,02). Uma tendência à melhora dos níveis glicêmicos durante o jejum tornou-se mais evidente ao se associar a insulina (em dose crescente até atingir 16 U/hora, num período de infusäo de 5 horas), com média de 177 ñ 102 mg/dl (p = 0,07). A ligaçäo da insulina ao seu receptor em eritrócitos humanos também foi avaliada. No paciente com síndrome de Werner, a fraçäo de insulina especificamente ligada a eritrócitos (insulina ligada/insulina total) foi de 11,4 por cento numa concentraçäo traçadora de insulina (800) pg/ml), semelhante ao valor encontrado em sete voluntários normais (10,2 ñ 2,4 por cento). O estudo do hipogonadismo evidenciou no estado basal testosterona de 141 ng/dl (VN: 350-1000 ng/dl) e teste de estímulo com LHRH para LH (mUI/ml) e FSH (mUI/ml), respectivamente: basal = 3,3 e 20,1/30 min = 19,8 e 26,1/60 min = 21,0 e 30,1/90 min = 18,5 e 29,5. Em resumo, descrevemos o caso de um paciente com síndrome de Werner no qual pudemos comprovar uma resistência à insulina predominantemente nos estados pós-prandiais (talves relacionada à escassez de tecido muscular e adiposo e/ou alteraçöes a nível de pós receptor) e a presença de hipogonadismo central. Uma melhor compreensäo da síndrome de Werner pode ajudar a elucidar os mecanismos do envelhecimento fisiológico


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Síndrome de Werner/diagnóstico , Síndrome de Werner/metabolismo
15.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 32(1): 7-9, mar. 1988. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-57670

RESUMO

Este trabalho compara o método colorimétrico automatizado (frutosamina) com o método de cromatografia de afinidade para a dosagem das proteínas séricas glicosiladas. Näo houve diferença estatística entre os valores encontrados pelos dois métodos foi em indivíduos normais. Em pacientes diabéticos do tipo I os níveis de proteína glicosilada por cromatografia de afinidade (6,1 ñ 2,2%) foram mais altos do que os observados pelo método da frutosamina (4,3 ñ 0,9 mmol/l). A correlaçäo entre os dois métodos foi 0,88.(p 0,001> O método da frutosamina apresenta as vantagens de ser mais simples e barato, e poder ser utilizado em analisadores automatizados. Já o método de cromatografia de afinidade é um melhor indicador do controle metabólico do paciente diabético


Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Masculino , Feminino , Cromatografia de Afinidade , Colorimetria , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo , Hexosaminas/análise , Proteínas Sanguíneas/análise
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