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1.
Braz. j. infect. dis ; 10(5): 331-336, Oct. 2006. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-440692

RESUMO

Human Papillomavirus (HPV) infection is the most prevalent sexually-transmitted virus worldwide. It is known to be the etiological agent of cervical cancer and cervical intraepithelial neoplasia (CIN). Consequently, there is strong motivation to evaluate HPV testing in cervical cancer screening. Recently developed, the second generation of the hybrid capture test (HCA II) is a non-radioactive, relatively rapid, hybridization assay, designed to detect 18 HPV types divided into high and low-risk groups. We evaluated 7,314 patients (5,833 women and 1,481 men) for HPV infection by HCA II. Among them, 3,008 (41.1 percent) presented HPV infection: 430 (14.2 percent) had HPV DNA of low risk for cancer, 1,631 (54.2 percent) had high risk HPV types and 947 (31.5 percent) had both types. The prevalence in females was 44.9 percent. The prevalence of HPV DNA in the group for which cytological results were available was slightly higher: 55.3 percent (1007/1824). Significant differences were detected in the frequency of HPV infection of the cervix between normal cases and those with high-grade squamous-intraepithelial lesions (HSIL)(P<0.0001). Among males, the prevalence was 26.2 percent, composed of 9.1 percent in Group A, 9.7 percent in Group B and 7.4 percent with multiple infections. We observed that male prevalence was lower and that low-risk types were more frequent than in females. HPV viral load was significantly greater in SILs than in normal or inflammatory cases (P<0.0001), suggesting an association between high viral load values and risk of SIL. Because of high costs, the HCA II test cannot be recommended for routine mass screening for cervical infection in poor countries. Nevertheless, it was found to be a useful tool, when combined with cytology, discovering high-risk infections in apparently normal tissues and revealing silent infections that may be responsible for the maintenance of HPV in the general population. These findings point...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Genitália/virologia , Hibridização de Ácido Nucleico/métodos , Papillomaviridae/isolamento & purificação , Infecções por Papillomavirus/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , DNA Viral/análise , Prevalência , Papillomaviridae/genética , Infecções por Papillomavirus/diagnóstico , Fatores de Risco , Carga Viral
2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 16(1): 26-30, 2004. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-384625

RESUMO

Avalia o emprego de métodos moleculares a fim de comprovar a presença dos HPV no trato genital para utilização em combinação com a citopatologia, método utilizado para rastreamento das lesões causadas pelo HPV


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Sondas de DNA de HPV , Neoplasias Pélvicas/diagnóstico , Papillomaviridae , Infecções Sexualmente Transmissíveis
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(5): 552-557, out. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-354421

RESUMO

A forma näo-clássica da hiperplasia adrenal congênita (HAC) por deficiência da 21-hidroxilase (D21OH) é rastreada com a 17-hidroxiprogesterona basal (17OHPb) e seu diagnóstico confirmado pelo teste do ACTH. Como o nível de 17OHPb que indica a realizaçäo do teste ainda é motivo de discussäo, este estudo teve o objetivo de avaliar este valor no diagnóstico de HAC por D21OH. O teste do ACTH (0,25 mg IV) foi realizado em 87 mulheres de 24,8±0,8 anos com hiperandrogenismo clínico. O valor de 17OHP >1.500 ng/dl após 60min do ACTH foi considerado sugestivo de D21OH, a qual foi diagnosticada em 11 casos (12,6 por cento). Nos outros 76, o teste näo foi compatível com o diagnóstico. A sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo para 17OHPb >200 ng/dL foram 0,91, 0,62, 0,26 e 0,98, respectivamente. Para 17OHPb >350 ng/dL estes valores foram 0,91, 0,91, 0,59 e 0,99 e para 17OHPb >500 ng/dL foram 0,82, 0,99, 0,9 e 0,97. Os achados clínicos (hirsutismo, irregularidade menstrual e obesidade) e as dosagens de androstenediona e testosterona total foram semelhantes entre os dois grupos. Concluímos que os achados clínicos e os níveis de androgênios näo permitem diferenciar os pacientes com e sem D21OH. Sugerimos realizar o teste do ACTH quando a 17OHPb for >350 ng/dL, valor com alta sensibilidade e bom valor preditivo negativo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hiperplasia Suprarrenal Congênita , Hormônio Adrenocorticotrópico , /sangue , Hirsutismo , Hiperandrogenismo , Estudos Transversais , Epidemiologia Descritiva , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Retrospectivos , Sensibilidade e Especificidade
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 46(5): 520-525, out. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-324532

RESUMO

Avaliamos em 26 meninas com pubarca precoce (PP) e 14 controles (7,3ñ1,0 x 7,0ñ2,0 anos) os efeitos dos androgênios adrenais e periféricos na modulação dos níveis da globulina ligadora dos hormônios sexuais (SHBG) na infância. Foram avaliados: a idade óssea (10) e o índice de massa corporal (IMC) e os níveis de androstenediona (A), testosterona (T), dehidroepiandrostenediona e seu sulfato (DHEA e SDHEA), dihidrotestosterona (DHT), 3a-androstanediol glucuronídeo (3a-diolG) e SHBG. A 10 (8,0ñ1 ,4 x 8,3ñ1 ,4 anos) foi semelhante, mas o IMC (18,7ñ3,1 x 16,7ñ2,0, p=0,03) foi maior na PP. O SDHEA (0,7ñOA x 0,3ñ0,2gg/mL, p<0,001) foi maior, o 3a-diolG (1,1ñ0,7x 0,6ñ0,6ng/mL) e a DHT (180ñ95 x 132ñ68pg/mL) tenderam a ser maiores; o SHBG (60ñ24 x. 89ñ 26nmol/L, p=0,001) foi menor; e a DHEA (4,8ñ2,6 x 3,3ñ2,Ong/mL), T (133ñ149 x 90ñ59pg/mL) e A (603ñ330 x 420ñ318pg/mL) foram semelhantes. A SHBG se correlacionou negativamente com o IMC (r= -0,53; p<0,001), DHT (r= -OA3, p=0,005) e 3a-diolG (r= -0,46, p=0,02), mas no modelo de regressão múltipla, a SHBG se correlacionou somente com o IMC e o 3a-diolG. Esses dados sugerem que os níveis elevados do SDHEA resultam do aumento da secreção dos androgênios adrenais, enquanto o 3a-diolG e a DHT podem refletir a maior conversão periférica dos androgênios na PP. Além disso, tanto o peso corporal e o 3a-diolG,mas não a T e os androgênios adrenais, parecem ser importantes reguladores da SHBG na infância.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Androgênios , Puberdade Precoce , Globulina de Ligação a Hormônio Sexual , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais
5.
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(4): 390-400, ago. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-289968

RESUMO

A importância da terapia de reposiçäo hormonal da menopausa (TRHM) na qualidade de vida na pós-menopausa é inquestionável. Entretanto, nem todos os efeitos determinados pelo seu emprego estäo bem estabelecidos. Este estudo tem como objetivo avaliar a influência da TRHM sobre os níveis séricos do hormónio do crescimento (GH), fator de crescimento semelhante à insulina I (IGF-I), proteína ligadora 3 do IGF (IGFBP-3), glicose e insulina. Realizamos um ensaio clínico controlado, prospectivo, longitudinal e comparativo, no qual 53 mulheres na pós-menopausa, natural ou cirúrgica, foram submetidas ou näo a TRHM contínua, durante um período de 6 meses, com estrogênios conjugados (EC-0,625mg/d) associados ou näo ao acetato de medroxiprogesterona (AMP-2,5mg/d), pela via oral. As participantes foram subdivididas em 3 grupos: Grupo EC + AMP > 20 mulheres com útero, que utilizaram EC e AMP; Grupo EC > 20 mulheres histerectomizadas, que usaram EC; Grupo C > 13 mulheres, sem TRHM. Ao início e ao final do estudo foram realizadas as dosagens basais do GH; IGF-I e IGFBP-3. Também realizamos o teste oral de tolerância à glicose (TOTG) de 2 horas, com determinaçäo dos níveis de glicose e insulina; a área abaixo da curva (AAC) de glicose e de insulina e o índice de resistência à insulina (IRI). O emprego da TRHM reduziu os níveis do IGF-I no EC + AMP (p= 0,01) e EC (p= 0,0007), sem alteraçäo nos níveis do IGFBP-3. Os níveis do GH se elevaram mediante a TRHM, (EC + AMP: p= 0,004 e EC: p= 0,0003), entretanto, as concentraçöes séricas do IGF-I e do IGFBP-3 näo parecem ser bons marcadores da secreçäo circadiana do GH. Aos 6 meses observou-se uma correlaçäo negativa do IGF-I com a AAC de glicose nos três grupos (EC + AMP: r= -0,42, p= 0,06; EC: r= -0,58, p= 0,007 e C: r= -0,64, p= 0,01). O IGFBP-3 e a AAC de glicose apresentaram correlaçäo negativa no grupo EC (r= -0,45, p= 0,04) e tendência no EC + AMP (r= -0,42, p= 0,06). A associaçäo do AMP determinou o aparecimento de ITG em 30 por cento das pacientes do grupo EC + AMP (n= 6). Nossos dados sugerem uma interaçäo entre o metabolismo dos carboidratos com o IGF-I e o IGFBP-3. Os efeitos gerados pelo emprego prolongado da TRHM contínua na regulaçäo do GH, IGF-I e IGFBP-3 ainda necessitam elucidaçäo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Glicemia/fisiologia , Hipoglicemiantes/sangue , Hormônio do Crescimento Humano/sangue , Insulina/sangue , Pós-Menopausa , /sangue , Receptor IGF Tipo 1/sangue , Terapia de Reposição Hormonal/métodos , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Estudos Prospectivos , Teste de Tolerância a Glucose/métodos
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 44(3): 239-47, jun. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-264418

RESUMO

Com o objetivo de analisar as concentrações plasmáticas de SHBG, dos esteróides sexuais, perfil glicídico, lipídico e suas relações com variáveis clínicas, demográficas e medidas antropométricas, estudamos um grupo de 80 mulheres na pós-menopausa, 40 com diabetes mellitus (DM) tipo 2, com idade de 64,9ñ7,1 anos e duração conhecida do diabetes de 13,4ñ1,4 anos e 40 não diabéticas com idade de 61ñ8,9 anos. Foram analisados: idade, índice de massa corporal (IMC), relação cintura-quadril (RCQ), cintura, pressão arterial sistólica (PAs) e diastólica (PAd). As mulheres diabéticas apresentaram maior freqüência de distribuição andróide de gordura (75 por cento vs. 50 por cento, p= 0,03), maior PAs (p= 0,01), maior testosterona total (p= 0,003), índice de testosterona livre (p= 0,002) e índice de resistência insulínica (IRI) (p= 0,000) do que as mulheres não diabéticas. As não diabéticas com distribuição andróide de gordura apresentaram menores níveis de SHBG do que aquelas com distribuição ginecóide (p= 0,008). No grupo com IMC ü30kg/m2 e no grupo com cintura ü88cm, as mulheres diabéticas apresentaram maior testosterona total e índice de testosterona livre do que as mulheres não diabéticas. As não diabéticas com distribuição andróide de gordura apresentaram maior índice de testosterona livre do que aquelas com distribuição ginecóide (p= 0,01). As diabéticas com distribuição andróide apresentaram maiores níveis de estradiol do que aquelas com distribuição ginecóide (p= 0,02). Em conclusão, mulheres diabéticas apresentaram maior freqüência de distribuição abdominal de gordura, estando associada à maiores concentrações de testosterona total, índice de testosterona livre e estradiol e menores concentrações de SHBG. Estes dados sugerem que o hiperandrogenismo com diminuição de SHBG, possam ser indicadores da síndrome de resistência insulínica, e poderiam, de alguma forma, agravar o grau de resistência nestes pacientes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Antropometria , Diabetes Mellitus Tipo 2/fisiopatologia , Lipídeos/sangue , Pressão Arterial/fisiologia , Globulina de Ligação a Hormônio Sexual/análise , Esteroides/sangue , Tecido Adiposo/fisiologia , Medições Luminescentes , Pós-Menopausa
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 42(3): 205-13, jun. 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-212960

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do tratamento com antiandrógenos em mulheres com alopécia androgenética (AA). Realizamos dosagens de testosterona total (T), testosterona livre (TL), sulfato de deidroepiandrosterona (DHEA-S), androstenediona (A), proteína ligadora dos hormônios sexuais (SHBG), androstanediol glucuronídeo (3alpha-diol G), TSH, anticorpo antimicrossomal e as relaçöes T/SHBG (x100) e 3alpha-diol G/SHBG em 30 mulheres com AA, idades entre 14 e 46 anos, e comparamos com grupo controle, constituído por 11 mulheres, idades entre 16 e 27 anos. Quatro pacientes tiveram diagnóstico de doença endócrina: hipotireoidismo primário (n=2), síndrome dos ovários policísticos e hirsutismo idiopático. Nas demais 26 pacientes, a relaçäo 3alpha-diol G/SHBG foi maior (p<0,05), sem diferença na concentraçäo dos androgênios, quando comparamos com o grupo controle. Sete pacientes utilizaram acetato de ciproterona (50mg/dia) associado com etinilestradiol (AC+E) e cinco pacientes utilizaram espironolactona (100mg/dia) por 6 meses. Houve diminuiçao estatisticamente significativa nas dosagens de 3alpha-diol G, SHBG e da relaçäo T/SHBG somente nas pacientes que utilizaram AC+E. Todas as pacientes relataram melhora da queda do cabelo. Observamos, através do tricograma, um aumento estatisticamente significativo dos pêlos anágenos nas pacientes que utilizaram AC e espironolactona (p<0,05) e diminuiçao de pêlos anágenos disäo androgênica que ocorre em mulheres geneticamente predispostas. O tratamento com AC+E acarreta uma melhora no perfil hormonal e na análise do tricograma sendo necessário tratamento mais prolongado para que seja observado aumento na quantidade do pêlo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Alopecia/tratamento farmacológico , Antagonistas de Androgênios/uso terapêutico , Acetato de Ciproterona/uso terapêutico , Linestrenol/uso terapêutico , Espironolactona/uso terapêutico , Alopecia/sangue , Androstenodiona/sangue , Desidroepiandrosterona/sangue , Testosterona/sangue , Resultado do Tratamento
9.
Reprod. clim ; 12(4): 197-201, out.-dez. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-203444

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar os efeitos sobre o metabolismo lipídico e de carboidratos do uso contínuo de 0,625 mg de estrogênios conjugados (EC) associados ou näo a 2,5 mg de acetato de medroxiprogesterona (AMP) em mulheres na pós-menopausa. CASUISTICA E NÉTODOS: Foram estudadas 43 mulheres saudáveis na pós-menopausa, sem tratamento hormonal prévio, por um período de 6 meses. As mesmas foram divididas em 3 grupos: o grupo I, constituído de 17 mulheres portadoras de útero intacto e que receberam 0,625 mg de EC associados a 2,5 mg de AMP, por via oral, e o grupo 2 com 17 mulheres histerectomizadas e que receberam apenas 0,625 mg de EC por via oral. Um grupo de mulheres (n=9), que recusaram qualquer forma de terapia de reposiçäo hormonal (TRH) constituíram o grupo controle. Foram determinadas as concentraçöes sangüíneas de glicose, insulina, triglicerídios, colesterol total e a fraçäo lipoproteína de alta densidade (HDLc). Os níveis de pressäo arterial sangüínea sistólica e diastólica foram medidos antes e ao final do estudo. Idade, tempo de menopausa e o índice de massa corporal (IMC), também foram determinados. RESULTADOS: A média de idade e o tempo de menopausa foram similares entre os grupos. A pressäo arterial sistólica e diastólica, o IMC, e os níveis de colesterol total e HDLc, glicemia de jejum e sobrecarga, insulina de jejum e sobrecarga näo sofreram alteraçöes significativas em relaçäo aos valores basais. As concentraçöes de triglicerídios elevaram-se significativamente em todas as mulheres sob reposiçäo hormonal. CONCLUSÖES: O uso contínuo de EC isolado ou associado à baixas doses de AMP, näo alterou os níveis de glicemia e insulinemia de jejum e após sobrecarga, de colesterol total e da fraçäo HDLc, porém elevou as concentraçöes dos triglicerídios.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Carboidratos/metabolismo , Lipídeos/metabolismo , Menopausa/metabolismo , Terapia de Reposição de Estrogênios , Estatísticas não Paramétricas
10.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 41(2): 67-70, jun. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209291

RESUMO

Com o objetivo de analisar a variabilidade da taxa de excreçäo de albumina urinária (EAU), estudamos 150 amostras de urina, coletadas em período noturno, de 50 pacientes com diabetes insulino-dependente (DMID) (28 do sexo feminino), com idades entre 12 e 38 anos (média de 21,9+7 e duraçäo do diabetes mellitus de 0,4 a 31 anos (média de 6,8+5,8), atendidos no Hospital Universitário Pedro Ernesto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A taxa de EAU foi determinada por radioimunoensaio, sendo considerados microalbuminúricos os pacientes que apresentaram taxa de EAU > 20 e < 200 mug/min em duas de tres coletas. Observamos um coeficiente de variaçäo médio (CVm) da taxa de EAU de 49,3 por cento e do volume urinário total de 41,1 por cento. O coeficiente de variaçäo intra-individual (CV) da taxa de EUA näo foi associado à faixa de idade, duraçäo do diabetes ou índice de massa corporal (IMC), glicemia de jejum e hemoglobina glicada, näo sendo também correlacionado a estas variáveis na análise de regressäo múltipla de stepwise. Näo observamos diferença no CV entre normo e microalbuminúricos. A estratificaçäo do grupo normoalbuminúrico em dois subgrupos: normoalbuminúricos (n=37) e intermitentes (pelo menos uma amostra de taxa de EAU > 20 mug/min) (n=7), mostrou que o grupo intermitente foi o que apresentou maior CV significativamente diferente do grupo microalbuminúrico (p=0,006) e normoalbuminúrico (p=0,04), näo havendo diferença entre normo e microalbuminúrico. Concluímos que o CV da taxa de EAU näo foi associado a nenhuma das variáveis clínicas e laboratoriais analisadas e que, possivelmente, condiçöes biológicas ainda näo determinadas sejam responsáveis pela variaçäo observada no presente estudo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Albuminas/metabolismo , Albuminúria , Diabetes Mellitus Tipo 1/urina , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo
11.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 41(2): 71-5, jun. 1997. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209292

RESUMO

Com o objetivo de estudar a correlaçäo entre a funçäo residual da célula beta (e parâmetros clínicos, bioquímicos e epidemiológicos do diabetes, empreendemos um estudo de corte transverso, em 26 diabéticos insulino dependentes (12 do sexo feminino) com idades de 10 a 40 anos (21,1+8,2) e duraçäo da doença de 1 a 24 meses (7,9+6,7). O estímulo empregado foi uma refeiçäo padräo mista e as variáveis do peptídeo-C estudadas foram: peptídeo-C basal (PB), valor de pico (VP), área incremental (AI). Näo observamos correlaçäo entre as variáveis da curva de resposta do peptídeo-C e os seguintes parâmetros: idade de eclosäo da doença, duraçäo dos sintomas antes do diagnóstico, duraçäo do diabetes e níveis de glicemia basal, näo havendo também diferença entre os sexos. Observamos correlaçäo inversa e significativa entre a dose de insulina diária e a AI (rS= -0,44; p<0,04), e entre os níveis de hemoglobina glicolisada e o PB (rS = -0,41; p<0,05). Os pacientes com níveis de hemoglobina glicosilada = 9,5 por cento apresentavam valores mais elevados de PB (p<0,02), e aqueles que eclodiram a doença em cetoacidose apresentavam todas as variáveis da curva significativamente reduzidas (p<0,04). Concluímos que, no grupo estudado, a melhor capacidade de incremento pós-estímuo estava associada ao uso de menores doses de insulina, e que melhores níveis de hemoglobina glicolisada estavam associados a maiores níveis basais de peptídeo-C. A presença de cetoacidose no diagnóstico foi associada a um pior padräo de secreçao residual da célula beta nos dois primeiros anos de doença.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Peptídeo C/metabolismo , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo , Ingestão de Alimentos , Glicemia/análise , Peptídeo C/sangue , Cetoacidose Diabética/metabolismo , Estudos Transversais , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Diabetes Mellitus Tipo 1/fisiopatologia , Insulina/metabolismo , Fatores de Tempo
12.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 41(2): 87-92, jun. 1997. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209295

RESUMO

O glicuronídeo de androstanediol (3alpha-diol G) é considerado um bom marcador da açäo periférica dos androgênios e da atividade da 5alpha-redutase, relacionando-se com a presença do hirsutismo. O objetivo deste estudo foi demonstrar a utilidade da determinaçäo do nível sérico do 3alpha-diol G na avaliaçäo do hirsutismo e na resposta ao tratamento. Realizamos dosagens do 3alpha-diol G, testosterona total (TT), testosterona livre (TL), androstenediona (A) e SDHEA em 27 mulheres com hirsutismo devido a hiperandrogenismo e/ou anovulaçäo crônica de causa näo definida (HACND), e comparamos com 11 mulheres sem clínica de hiperandrogenismo e com ciclos regulares. Iniciamos tratamento com etinilestradiol 35 mg + 2 mg de acetato de ciproterona e/ou espironolactona 100 mg/d, com reavaliaçäo clínico-hormonal após 6 meses. Para avaliaçäo da resposta ao tratamento consideramos: 1) melhora objetiva: diminuiçäo do escore do hirsutismo; 2) melhora subjetiva: apenas diminuiçäo da freqüência depilatória e, 3) ausência de melhora clínica. Na avaliaçäo inicial encontramos que as pacientes hirsutas com ciclos irregulares apresentaram TT e/ou A maior do que as pacientes com ciclos regulares e o grupo controle (p<0,05). O único marcador da atividade androgênica nas pacientes com ciclos regulares foi o 3alpha-diol G (p<0,0001). Nas pacientes que completaram 6 meses de tratamento (n=13) observamos que a mudança dos níveis do 3alpha-diol G foi a mais concordante com a resposta clínica, diferente dos outros androgênios. Portanto, o 3alpha-diol G é um bom marcador da atividade androgênica em mulheres com hirsutismo, principalmente nas que näo apresentam aumento da produçäo androgênica, podendo sua variaçäo estar relacionada com a resposta clínica ao tratamento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Androstano-3,17-diol/sangue , Hirsutismo/metabolismo , Hirsutismo/terapia , Androstenodiona/sangue , Anovulação , Sulfato de Desidroepiandrosterona/sangue , Hirsutismo/diagnóstico , Hiperandrogenismo , Biomarcadores , Estudos Prospectivos , Testosterona/sangue
13.
Arq. bras. cardiol ; 68(2): 85-89, Fev. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-320360

RESUMO

PURPOSE: To determine the association between lipids, microalbuminuria and systemic blood pressure. Urinary albumin excretion rate (AER) was determined in timed overnight urine samples by radioimmunoassay. Microalbuminuria was defined when two out of three urine samples had AER ranging 20-200 micrograms/min. Lipids were determined by colorimetric methods (total cholesterol, HDL cholesterol and triglycerides). METHODS: Fifty patients with insulin dependent diabetes mellitus (28 females, 22 males) aged 21.9 +/- 7 years and with diabetes duration of 6.8 +/- 5.8 years attending the outpatients diabetes clinic were studied cross-sectionally. RESULTS: Microalbuminuria was present in 12of our patients. A high systolic blood pressure (SBP) was found in microalbuminuric patients (p = 0.003). No difference concerning serum lipids were found in comparison between normo and microalbuminuric patients, although 20of all patients had increased cholesterol and LDL cholesterol and 4had high HDL cholesterol and triglycerides levels. Stepwise multiple regression analysis showed that SBP was the only significant independent variable to influence AER (r = 0.42 r2 = 0.18 p = 0.002). CONCLUSION: Although in our study, microalbuminuria was associated only with SBP, the independent alteration of lipids in young IDDM patients must be considered as a possible additional risk factor for cardiovascular disease.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Albuminúria , Lipídeos/sangue , Pressão Arterial/fisiologia , Modelos Lineares , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Albuminúria , Doenças Cardiovasculares/etiologia
14.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(1): 50-3, mar. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-180160

RESUMO

Com o objetivo de avaliar possíveis alteraçoes da funçao tireóidea durante o período pós-parto, foram estudadas l00 puérperas no período de 1 a 9 dias de pós-parto, atendidas em hospital público da cidade do Rio de Janeiro. As pacientes, inicialmente com anormalidades tireóideas no período pós-parto, foram reavaliadas após 5 meses. Em todas as pacientes foram dosados: tiroxina e triiodotironina livres, tireotrofina (TSH), anticorpos antimicrossomais tireóideos e antitireoglobulina. TSH foi dosado nos recém-natos. No puerpério imediato as alteraçoes tireóideas funcionais e/ou imutiológicas foram observadas em oito puérperas. Destas, quatro apresentaram elevaçao isolada do TSH sérico, três revelaram apenas anticorpos antimicrossomais positivos e uma apresentou elevaçao do TSH sérico e títulos positivos de anticorpos antimicrossomais, sendo todas assintomáticas. Os níveis dos hormônios tireóideos foram normais e nao foram detectados anticorpos antitireoglobulina. Nao houve associaçao entre as anormalidades tireóideas e hístória familiar de tireopatia, ingesta de iodo, raça e idade. A frequência da disfunçao tendeu a ser maior entre as primíparas. Todos os neonatos apresentaram TSH normal. Entretanto, como o neonato de uma das pacientes, com os maiores níveis de TSH e anticorpos positivos, apresentou TSH muito mais elevado que os demais, sugere-se a possibilidade de associaçao da disfunçao tireóidea matema com a neonatal. As pacientes reavaliadas cinco meses após o parto apresentaram testes de funçao tireóidea normal. Em conclusao, esse estudo sugere que alteraçoes tireóideas funcionais e/ou imunológicas ocorrem com frequência significativa (8 por cento) e similar à descrita em outros países, diagnosticada por elevaçao de TSH sérico e/ou presença de anticorpos antimicrossomais e apresentaram-se com curso silencioso e transitório, o que leva a se subestimar a sua frequência.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Doenças da Glândula Tireoide/diagnóstico , Glândula Tireoide/fisiologia , Período Pós-Parto , Doenças da Glândula Tireoide/epidemiologia , Prevalência
15.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 39(3/4): 153-6, set.-dez. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-180142

RESUMO

Foram estudados, clínica e laboratorialmente, dois irmaos diabéticos do tipo I, HLA-idênticos (A3B x A9B14) acompanhados desde o diagnóstico pela Disciplina de Diabetes da U.E.R.J. quanto à evoluçao para complicaçoes macro e microvasculares da doença. O paciente do sexo masculino (idade de 28 anos), com duraçao da doença de 17 anos, foi diagnosticado aos ll anos de idade em cetoacidose. Faz uso de uma dose média de insulina de 2,7 U/kg/dia. Sua irma (idade de 33 anos) com duraçao de 16 anos, foi diagnosticada aos 16 anos com sintomas clássicos, sem cetoacidose. Faz uso de uma dose diária de insulina de 1,17 U/kg/dia. Enquanto o paciente masculino evoluiu com médias (mg/dl) de glicemia de jejum de 252,7 ñ 108,4, pós-prandial de 288,1 ñ 112,7 e trigliceridemia de 204,4 ñ 53,1, apresentando vários episódios de descompensaçao metabólica, processos infecciosos graves, complicaçoes vasculares, retinopatia nao-proliferativa grave, polineuropatia diabética periférica e microalbuminúria, sua irma evoluiu com bom controle metabólico durante o acompanhamento ambulatoriaí (valores médios de: glicemia de jejum de 137,2 ñ 69,5, glicemia pós-prandial de 182,3 ñ 77,6, trigliceridemia de 86,9 ñ 39,7), tendo apresentado algumas complicaçoes infecciosas e um episódio de descompensaçao metabólica, sendo normoalbuminúrica, com fundoscopia e avaliaçao neurológica normais. A comparaçao entre médias mostrou um incremento da glicemia dejejum (p< O,0003; Z=3,58), glicemia pós-prandial (p<,0,008; Z=2,62) e triglicerídeos (p= O,004 ; Z=2,8) no paciente masculino. Os casos apresentados demonstram que a evoluçao para complicaçoes crônicas foi possivelmente correlacionada ao controle metabólico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo , Glicemia/análise , Colesterol/análise , Diabetes Mellitus Tipo 1/complicações , Diabetes Mellitus Tipo 1/prevenção & controle , Família , Triglicerídeos/análise
16.
J. pediatr. (Rio J.) ; 71(1): 36-40, jan.-fev. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-175951

RESUMO

Este estudo tem como finalidade rever as principais características clínicas, a reserva de gonatropinas hipofisárias, os níveis de estradiol e androgênios, os achados radiológicos e ultra-sonográficos em meninas com puberdade precoce verdadeira para detreminar o valor desses métodos diagnósticos no manejo clínico de tais pacientes e melhor compreender a patogênese dessa desordem. Como observado em outras séries, a aceleraçäo do crescimento é uma das primeiras características da PPV e a idade óssea ja pode estar significativamente avançada no diagnóstico. Em três pacientes (18 por cento) foi evidenciada presença de lesäo intracraniana. A USG pélvica mostrou mudanças similares àquelas vistas na puberdade normal. Concluímos que a introduçäo de métodos de imagem de alta resoluçäo(TC e RM de crânio) e da USG pélvica simplificou a investigaçäo clínica da PPV em meninas.


Assuntos
Técnicas de Laboratório Clínico , Diagnóstico , Puberdade Precoce , Ultrassom
19.
J. bras. med ; 65(5/6): 141-6, nov.-dez. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-172108

RESUMO

Os autores avaliaram sete pacientes com tumor adrenocortical virilizante (4 do sexo masculino e 3 do feminino) com idades entre 10 meses e 9 anos e 11 meses. O tratamento foi a exérese cirúrgica do tumor. Em 6 pacientes o exame histopatológico revelou carcinoma e em um, adenoma. Neste último o seguimento foi interrompido logo após a cirurgia. Naqueles com carcinoma, dois apresentaram metástases por ocasiäo do diagnóstico e vieram a falecer. Um deles faleceu no ato cirúrgico, na induçäo anestésica. Dos restantes, 3 estäo vivos, sem sinais de doença ativa


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adenoma/complicações , Neoplasias das Glândulas Suprarrenais/complicações , Carcinoma/complicações , Virilismo/etiologia , Adenoma/cirurgia , Neoplasias das Glândulas Suprarrenais/cirurgia , Carcinoma/cirurgia
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