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1.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 18(2): e20170395, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-951159

RESUMO

Abstract: Human-modified landscapes (HMLs) are composed by small, isolated and defaunated forest fragments, which are surrounded by agricultural and urban areas. Information on species that thrives in these HMLs is essential to direct conservation strategies in local and regional scales. Since HMLs are dominant in the Atlantic Forest, we aimed to assess the mammalian diversity in a HML in southeastern Brazil and to propose conservation strategies. We collected data of terrestrial (small-, medium- and large-sized) and volant mammals in three small forest fragments (10, 14 and 26 ha) and adjacent areas, between 2003 and 2016, using complementary methods: active search, camera trapping, live-traps, mist nets and occasional records (i.e., roadkills). In addition, we used secondary data to complement our species list. We recorded 35 native mammal species (6 small-sized, 16 medium- and large-sized, and 13 bats) and seven exotic species in the HML. The recorded mammal assemblage (non-volant and volant), although mainly composed of common and generalist species, includes three medium- and large-sized species nationally threatened (Leopardus guttulus, Puma concolor and Puma yagouaroundi) and two data deficient species (Galictis cuja and Histiotus velatus), highlighting the importance of this HML for the maintenance and conservation of mammal populations. Despite highly impacted by anthropogenic disturbances, the study area harbors a significant richness of medium- and large-sized mammals, being an important biodiversity refuge in the region. However, this biodiversity is threatened by the low quality of the habitats, roadkills and abundant populations of domestic cats and dogs. Therefore, we stress the need of conservation strategies focusing on the medium- and large-sized mammals as an umbrella group, which could benefit all biodiversity in the landscape. We recommend actions that promotes biological restoration, aiming to increase structural composition and connectivity of the forest fragments, reducing roadkills and controlling the domestic cats and dogs' populations, in order to maintain and improve the diversity of mammals in long-term.


Resumo: Paisagens antropicamente modificadas (HMLs) são compostas por fragmentos florestais pequenos, isolados e defaunados, imersos em áreas agrícolas e/ou urbanas. Informações sobre as espécies que habitam essas paisagens são importantes para o direcionamento de estratégias de conservação em escalas local e regional. Uma vez que as HMLs são as paisagens dominantes na Mata Atlântica, o objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade de mamíferos em uma HML do sudeste do Brasil e propor estratégias para sua conservação. Foram coletados dados de mamíferos terrestres (pequenos, médios e grandes) e voadores em três fragmentos florestais (10, 14 e 26 ha) e áreas adjacentes, entre 2003 e 2016, usando métodos complementares: busca ativa, armadilhamento fotográfico, armadilhas de captura e redes de neblina. Adicionalmente, foram utilizados dados de literatura para complementar a lista de espécies. Foram registradas 35 espécies de mamíferos nativos (6 de pequenos, 16 de médios e grandes e 13 de morcegos) e sete espécies exóticas. A assembleia de mamíferos registrada (terrestres e voadores), embora composta por espécies generalistas, apresentou três espécies de médio e grande porte ameaçadas de extinção nacionalmente (Leopardus guttulus, Puma concolor and Puma yagouaroundi) e duas deficientes em dados (Galictis cuja and Histiotus velatus), destacando a importância dessa HML para conservação e manutenção das populações de mamíferos. Embora inserida em uma paisagem extremamente modificada, a área de estudo abriga uma riqueza significativa de mamíferos de médio e grande porte, sendo um importante refúgio para a biodiversidade na região. Entretanto, essa biodiversidade está ameaçada pela baixa qualidade dos habitats, por atropelamentos e por abundantes populações de cães e gatos domésticos. Portanto, enfatizamos a necessidade de estratégias de conservação focadas nos mamíferos de médio e grande porte como grupo "guarda-chuva", o que pode beneficiar as demais espécies na paisagem. Recomendamos ações de conservação visando a restauração biológica, para melhorar a composição estrutural e conectividade dos fragmentos florestais, reduzir o número de atropelamentos e controlar as populações de cães e gatos domésticos, afim de manter e aumentar a diversidade local de mamíferos em longo prazo.

2.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 18(4): e20180579, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-951211

RESUMO

Abstract: Sampling wild animal populations using non-invasive techniques is advised when dealing with threatened species. Hair samples provide ecological information like species and individual identification. However, hair trapping is scarcely used in otters, due to their aquatic habits. Most studies are with captive individuals, so there is the need to test non-invasive hair trapping methods in otters in the wild. The aim of this study was to develop a simple and cost-effective method to collect hair from otter species in a non-invasive way. The study was carried out in the Paranapanema River, São Paulo State, Brazil, with the Neotropical otter (Lontra longicaudis Olfers, 1818), a protected species. Hair traps (wooden sticks and tree roots with adhesive tape or wax bands) were set during six nights on river banks, otter trails and scent-marking sites. Traps were baited with otter fresh spraints from other river locations. From the 23 traps, 10 (43.7%) were successful in collecting otter hairs, mostly guard-hair. The sticks were much more efficient than the roots at capturing otter hair (70.6.% vs. 0%) as well as adhesive tape when compared to wax (71.4% vs. 0%). Method simplicity and efficiency suggest that it can be a cost-effective way for collecting otter hairs without the need for capturing individuals. This method can be used for: assessment of local otter distribution; collecting otter hair samples for sex and individual identification (by molecular analysis), trophic ecology (by isotopic analyses), ecotoxicology (by contamination analysis) or behaviour ecology (by hormonal and stress levels analysis). More trapping campaigns should be implemented to further test the method's efficiency.


Resumo: O uso de técnicas de amostragem não-invasivas é aconselhado quando se trabalha com espécies ameaçadas de animais selvagens. Amostras de pelo fornecem informações ecológicas, como a identificação ao nível da espécie e do indivíduo. No entanto, a coleta de pelo é pouco usada em lontras, devido aos seus hábitos aquáticos. A maioria dos estudos é feita com indivíduos em cativeiro, existindo por isso a necessidade de testar métodos não invasivos de coleta de pelos de lontras na natureza. O objetivo deste estudo foi desenvolver um método simples e com uma boa relação custo-benefício para coletar pelos de espécies de lontra de maneira não invasiva. O estudo foi realizado no rio Paranapanema, Estado de São Paulo, Brasil, com a lontra Neotropical (Lontra longicaudis Olfers, 1818), uma espécie protegida. Armadilhas de pelo (estacas de madeira e raízes de árvores com fita adesiva ou bandas de cera depilatória) foram colocadas durante seis noites nas margens do rio, em trilhas e locais de marcação de lontra. As armadilhas foram iscadas com dejetos frescos de lontra de outros locais do rio. Das 23 armadilhas, 10 (43.7%) foram eficazes na coleta de pelos de lontra, maioritariamente pelos-guarda. As estacas foram muito mais eficientes que as raízes na captura de pelos de lontra (70.6.% vs. 0%) tal como a fita adesiva quando comparada com a cera (71,4% vs. 0%). A simplicidade e a eficiência do método sugerem que esta pode ser uma maneira econômica de coletar pelo de lontra sem a necessidade de capturar indivíduos. Este método pode ser usado para: levantamento da distribuição local da lontra; coleta de amostras de pelo de lontra para identificação sexual e individual (por meio de análise molecular); ecologia trófica (por meio de análise isotópica); ecotoxicologia (por meio de análise de contaminantes); e ecologia comportamental (por meio da determinação de níveis hormonais reprodutivos e ligados ao estresse). Mais campanhas de armadilhagem devem ser implementadas para melhor avaliar a eficiência do método.

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