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1.
Arq. gastroenterol ; 47(2): 174-177, abr.-jun. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-554681

RESUMO

CONTEXTO: A hipertensão portal exerce papel importante na patogênese da ascite. OBJETIVO: Avaliar o gradiente de pressão venosa hepática e a presença de ascite em pacientes com cirrose. MÉTODOS: Foram estudados 83 pacientes com cirrose. Todos os doentes realizaram estudo ecográfico para a identificação de ascite e foram submetidos a estudo hemodinâmico hepático para determinação do gradiente de pressão venosa hepática. RESULTADOS: Na população avaliada, observou-se ascite em 70 doentes (84,3 por cento), sendo que a média geral do gradiente de pressão venosa hepática foi de 15,26 ± 6,46 mm Hg. Não houve diferença estatisticamente significante (P = 0,061) quando avaliadas as médias do gradiente de pressão venosa hepática nos pacientes com (14,70 ± 6,43 mm Hg) e sem ascite (18,64 ± 5,78 mm Hg). Ao ser utilizado nível de corte de 8 mm Hg, para se avaliar o risco do desenvolvimento de ascite, observou-se que nos pacientes que apresentaram o gradiente de pressão venosa hepática superior a 8 mm Hg, o risco relativo do desenvolvimento de ascite foi de 0,876 (0,74-1,03), P = 0,446. CONCLUSÃO: Nível pressórico de 8 mm Hg, determinado pelo gradiente de pressão venosa hepática, não define a presença ou ausência de ascite no paciente cirrótico e, tendo em vista a similitude das médias de pressão dos pacientes com e sem derrame peritonial, não se pode definir um ponto de corte para o surgimento de tal complicação.


CONTEXT: Portal hypertension plays an important role in the pathogenesis of ascites. OBJECTIVES: To evaluate the hepatic venous pressure gradient and the presence of ascites in cirrhotic patients. METHODS: Eighty-three patients with cirrhosis were evaluated. All of the patients were submitted to ultrasonography to identify ascites and to a hepatic hemodynamic investigation to determine the hepatic venous pressure gradient. RESULTS: In the population evaluated, ascites was observed in 70 patients (84.3 percent), and the mean hepatic venous pressure gradient was 15.26 ± 6.46 mm Hg. There was no statistically significant difference (P = 0.061) between the means of hepatic venous pressure gradient in patients with (14.70 ± 6.43 mm Hg) and without ascites (18.64 ± 5.78 mm Hg). When using a cut-off point of 8 mm Hg in order to assess the risk of developing ascites, patients with hepatic venous pressure gradient above 8 mm Hg were found to have a relative risk of 0.876 (CI = 0.74-1.03), (P = 0.446) of progressing to ascites. CONCLUSIONS: The pressure level of 8 mm Hg, as determined by the hepatic venous pressure gradient, does not define the presence or absence of ascites in the cirrhotic patient, and in view of the similarity between mean pressures in patients with or without peritoneal effusion, it is impossible to define a cut-off point for the emergence of such complication.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ascite/etiologia , Hipertensão Portal/complicações , Cirrose Hepática/complicações , Fígado/irrigação sanguínea , Pressão Venosa/fisiologia , Ascite/diagnóstico , Hipertensão Portal/diagnóstico , Hipertensão Portal/fisiopatologia , Fígado/fisiopatologia , Valor Preditivo dos Testes , Índice de Gravidade de Doença
2.
Arq. gastroenterol ; 42(1): 35-40, jan.-mar. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-402631

RESUMO

RACIONAL: A medida do gradiente de pressão venosa hepática é o método mais utilizado para a avaliação da pressão portal. Mais recentemente, a contagem de plaquetas no sangue tem sido apontada como um marcador não-invasivo da presença de hipertensão portal. OBJETIVO: Correlacionar a contagem de plaquetas com os valores do gradiente de pressão venosa hepática em uma população de pacientes cirróticos. PACIENTES E MÉTODOS: Foram estudados 83 pacientes com hepatopatia crônica que realizaram estudo hemodinâmico hepático, em período de 6 anos. Os pacientes foram divididos em grupos conforme a classificação de Child-Pugh e todos realizaram endoscopia digestiva alta para constatar a presença de varizes de esôfago, assim como tiveram a contagem sérica de plaquetas determinada. RESULTADOS: O número de plaquetas variou entre 45.000/mm³ e 389.000/mm³, com média 104.099 e desvio-padrão 58.776. O gradiente de pressão venosa apresentou média igual a 15,2 mm Hg e desvio-padrão igual a 6,4 mm Hg, variando de 1 a 29 mm Hg. Realizou-se regressão linear simples para verificar a correlação entre o gradiente de pressão venosa e o número de plaquetas, o que permitiu constatar fraca correlação entre ambos. Embora se tenha observado menor número de plaquetas, à medida que o calibre das varizes aumentava e nos pacientes com maior grau de disfunção hepatocelular - medida pela classificação de Child-Pugh - não se encontrou significância estatística. CONCLUSÃO: A despeito de não haver demonstrado correlação estatística entre o número de plaquetas com o gradiente de pressão venosa hepática e o grau de disfunção hepatocelular, pelas tendências observadas, acredita-se que ambos os fatores podem estar implicados na patogenia da plaquetopenia em pacientes cirróticos.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Varizes Esofágicas e Gástricas/sangue , Cirrose Hepática/sangue , Pressão na Veia Porta , Doença Crônica , Varizes Esofágicas e Gástricas/fisiopatologia , Cirrose Hepática/fisiopatologia , Contagem de Plaquetas , Índice de Gravidade de Doença
3.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 18(4): 127-132, jul.ago.1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-312506

RESUMO

O objetivo principal deste estudo foi avaliar a correlaçäo entre o gradiente de albumina soro-ascite e o gradiente de pressäo portal em um populaçäo de pacientes com ascite de diferentes etiologias. Foram estudados prospectivamente 38 pacientes, divididos em 2 grupos: o grupo 1, no qual a hipertensäo portal estava envolvida na origem da ascite (30 pacientes) e o grupo 2, em que a ascite era proveniente de outras causas (7 pacientes). a medida do gradiente de pressäo portal foi realizada pelo método indireto descrito por Meyers e Taylor. Observou-se significartiva correlaçäo entre o gradiente de albumina soro-ascite e o gradiente de pressäo venosa hepática nessa populaçäo de pacientes com ascite. O que, segundo os autores, permite concluir ser o gradiente de albumina soro-ascite um método de excelência para sugerir a presença da hipertensäo portal na gênese da ascite, quando de seu diagnóstico diferencial


Assuntos
Humanos , Ascite , Hipertensão Portal/complicações
4.
Rev. AMRIGS ; 42(4): 222-5, out.-dez. 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-257165

RESUMO

Os autores apresentam uma revisão sobre a técnica de biópsia hepática transjugular. Enfatizam sua utilização entre hepatopatas com contra-indicações à realização da biópsia percutânea, geralmente relacionadas a alterações da coagulação e/ou ascite maciça. Relatam taxa de sucesso na obtenção de material adequado para diagnóstico histopatológico oscilando entre 77 a 100 por cento das amostras, com complicações variando entre 2 a 20 por cento, sendo dor abodminal a complicação mais frequente e perfuração da cápsula hepática a intercorrência mais séria. Concluem ser procedimento alternativo seguro e eficaz em pacientes com contra-indicações aos métodos convencionais de biópsia hepática


Assuntos
Humanos , Cirrose Hepática/diagnóstico , Biópsia
5.
Rev. AMRIGS ; 41(3): 121-7, jul.-set. 1997. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-221698

RESUMO

Os autores avaliaram retrospectivamente 580 pacientes com diagnóstico de SIDA. Destes, 34 haviam realizado biópsia hepática (25 masc., 9 fem., idade média 40,5anos). Do ponto de vista epidemiológico, os fatores que favoreceram o contágio foram a drogadiçäo, o homossexualismo e a realizaçäo de transfusäo de sangue. Cliicamente, 33 por cento apresentavam hepatomegalia, 19 por cento esplenomegalia, 9 por cento icterícia e 3 por cento ascite. Havia alteraçäo de provas de funçÝo hepática em 68 por cento dos casos. Do ponto de vista histológico, a biópsia permitiu o diagnóstico de infecçöes oportunistas e o comprometimento neoplásico do fígado em 21 e 9 por cento dos casos, respectivamente


Assuntos
Humanos , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/complicações , Fígado/fisiopatologia , Hepatopatias/diagnóstico , Hepatopatias/etiologia , Estudos Retrospectivos
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