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1.
Einstein (Säo Paulo) ; 9(2)abr.-jun. 2011. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-594927

RESUMO

Objective: To identify how the Brazilian hematology centers treated and diagnosed cases of acute myeloid leukemia in 2009. Methods: An epidemiological observational multicenter study of 11 listed Brazilian centers that treat acute myeloid leukemia and perform bone marrow transplantation. Data were collected from clinical charts of patients with acute myeloid leukemia treated at the said centers between 2005 and 2009. The availability for immunophenotyping and cytogenetic tests was assessed. Results:During 2009, a total of 345 new cases of acute myeloid leukemia were diagnosed. Differences were noted in the tests performed between patients who initiated treatment at the center and those referred for treatment. Of the participating centers, 72% conducted some type of molecular study in acute myeloid leukemia upon diagnosis. Conclusion: Treatment for acute myeloid leukemia in Brazil shows significantly inferior results when compared to other centers worldwide.


Objetivo: Identificar como centros de hematologia brasileiros trataram e diagnosticaram os casos de leucemia mieloide aguda no ano de 2009. Métodos: Estudo epidemiológico, observacional, multicêntrico de 11 centros brasileiros cadastrados para tratamento de leucemia mieloide aguda e transplante de medula óssea. Os dados foram coletados a partir de prontuários de pacientes com leucemia mieloide aguda tratados nos centros citados entre os anos de 2005 e 2009. Foi avaliada a disponibilidade para realização de exames de imunofenotipagem e citogenética nos centros estudados. Resultados: Foram diagnosticados 345 casos novos de leucemia mieloide aguda no ano de 2009. Observaram-se diferenças na realização de exames entre pacientes que iniciaram o tratamento no centro em relação àqueles referenciados para tratamento. Dos centros participantes, 72% realizaram algum tipo de pesquisa molecular em leucemia mieloide aguda ao diagnóstico. Conclusão: O tratamento da leucemia mieloide aguda no Brasil apresenta resultados muito inferiores quando comparado a outros centros mundiais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Análise Citogenética , Leucemia Mieloide Aguda , Técnicas de Diagnóstico Molecular , Terapêutica
2.
Rev. bras. cancerol ; 53(4): 405-410, out.-dez. 2007. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-480438

RESUMO

Imatinib induces a complete cytogenetic response in more than 80% of newly diagnosed patients with chronicmyeloid leukemia (CML) in the chronic phase (CP) and in 41% of patients in the first chronic phase after failureof interferon- treatment. However, some patients do not respond completely. Therefore, according to moststudies, drug resistance in CML patients treated with imatinib is correlated with cytogenetic abnormalities acquiredduring treatment. In this study we analyzed 48 CML patients treated with imatinib mesylate after interferon- resistance in order to elucidate the impact of additional chromosomal abnormalities prior to imatinib in response to therapy. Cytogenetic abnormalities in addition to the Philadelphia chromosome (Ph) were detected in 33.3% of patients. Patients with Ph as the sole cytogenetic abnormality prior to imatinib therapy presented a major cytogeneticresponse and significantly longer median overall survival (p=0.006) than patients with additional chromosomalabnormalities. Therefore, in this group of patients, another choice of treatment should be considered, such as stemcell transplantation or combination regimens as appropriate. The present study indicates the importance of detecting a double Ph chromosome prior to imatinib therapy. Patients showing this abnormality did not respond to imatinib, thus indicating the abnormality's association with resistance. Our study suggests that classical cytogenetic analysisis still an important tool prior to and during follow-up of CML patients treated with imatinib.


Imatinibe induz à resposta citogenética completa em cerca de 80 por cento dos pacientes diagnosticados com leucemia mielóide crônica (LMC) em fase crônica (FC), e em 41 por cento dos pacientes em primeira FC após falha do tratamento com interferon-alfa. Alguns pacientes, entretanto, não respondem completamente. Em muitos estudos, a resistência à droga em pacientes tratados com imatinibe é correlacionada a alterações cromossômicas adquiridas durante o tratamento. No presente estudo, foram analisados 48 pacientes tratados com imatinibe após resistência ao interferon-alfa, com o objetivo de verificar o impacto das alterações cromossômicas adicionais ao Philadelphia (Ph), prévias à terapia com imatinibe. Alterações adicionais foram detectadas em 33,3 por cento dos pacientes. Pacientes com somente o cromossomo Ph apresentaram melhor taxa de resposta citogenética e sobrevida global significativa maior quando comparados com os pacientes que apresentavam alterações cromossômicas adicionais antes do início da terapia com imatinibe. Assim, nesse grupo de pacientes, a escolha de outra conduta terapêutica, como o transplante de células tronco-hematopoéticas ou regime de combinação de drogas, pode ser indicada. O presente estudo indica a importância do duplo Ph antesdo início da terapia com imatinibe. Todos os pacientes com esta alteração não responderam ao tratamento, sendo a mesma associada à resistência à droga. Este estudo sugere que a citogenética clássica permanece como uma ferramenta importante no monitoramento de pacientes portadores de LMC tratados com imatinibe.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Aberrações Cromossômicas , Análise Citogenética , Leucemia Mielogênica Crônica BCR-ABL Positiva/genética , Leucemia Mielogênica Crônica BCR-ABL Positiva/tratamento farmacológico , Mesilatos , Cromossomo Filadélfia
3.
Rev. bras. anal. clin ; 39(2): 103-113, abr.-jun. 2007. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-477005

RESUMO

A proteína p53 desempenha um importante papel no controle do ciclo de celular e reparo no DNA danificado. Em pacientes com leucemia de mielóide crônica (LMC) as mutações neste gene são encontradas em até 30% dos casos, especialmente na crise blástica (LMC-CB), sendo a detecção de alterações nesse gene ou proteína importantes na avaliação da evolução clínica da LMC. O sequenciamento de DNA é descrito como o método capaz de identificar as mutações do gene TP53, sendo, no entanto uma técnica complexa e dispendiosa, o que dificulta seu emprego em larga escala, sendo, atualmente, proposto a pesquisa da proteína p53 por métodos imunológicos e a técnica da reação em cadeia da polimerase seguida pelo estudo do polimorfismo conformacional de fita simples (PCR/SSCP). Métodos: Analisaram-se amostras de 72 pacientes com LMC: 54 de LMC em fase crônica (33 fase inicial ou LMC-FCi e 21 em fase crônica tardia ou LMC-FCtd), 7 em fase acelerada ou LMC-Ac e 11 em crise de blástica (LMC-CB). Foram realizados PCR para os exons 5-9 para posterior estudo pelo SSCP e a expressão de proteína de p53 foi feita por citometria de fluxo. Resultados: Na análise do PCR-SSCP, alterações de mobilidade eletroforética indicativa de mutação do gene de TP53 foi observado em 11/72 pacientes e a expressão da proteína p53 em 17/72 pacientes. O SSCP anormal foi visto em dois casos de LMC-FCi (exon 7), quatro LMC-FCt (um exon 7, um exon 8 e dois exons 8-9), um na LMC-FAc (exon 8) e quatro na LMC-CB (dois no exon 5, um no exon 6 e um no exon 8-9). Neste grupo, a proteína de p53 estava expressa sete casos (todas LMC-CB e AC e 2 LMC-FCtd), havendo correlação estatisticamente significativa entre os resultados dos dois métodos. Conclusões: Estes resultados sugerem que os dois métodos conjuntamente empregados podem aumentar a sensibilidade na detecção de anormalidades do gene e proteína p53 nos pacientes com LMC. A presença de SSCP anormal associado à expressão da proteína de p53 nas fases avançadas desta doença na maioria de casos, sugere que estes exames possam se empregados como indicadores de progressão para a LMC.


The p53 protein play an important role in the control of the cell cycle and DNA repair. In patients with chronic myeloid leukemia (CML) mutation in this gene were found in up to 30%, especially among those in blast crisis. At present, the only widely available technology that reliable detects and defines all mutations is DNA sequencing. However, the routine sequencing of the entire TP53 gene in all cases suggestive of mutation in the laboratorial routine is prohibitively costly, complex, and time consuming. To screen for TP53 abnormalities in CML patients, both p53 protein expression bay immunologic methods and single strand conformation polymorphism of polymerase chain reaction products (SSCP-PCR) is proposed. Methods: We report the results of an analysis of 72 samples from CML patients:54 in chronic phase :33 in initial phase (ICP-CML) and 21 in late phase (LCP-CML), 7 in accelerated phase (AP-CML) and 11in blast crisis (BC-CML). DNA structure for 5-9 exons of the TP53 gene were analyzed by PCR-SSCP and p53 protein expression by flow cytometry (CF). Results: By PCR-SSCP analysis, shifts in eletrophoretic mobility of the TP53 gene were detected in 11 out of CML patients and p53 protein expression in 17 out of 72 CML patients. The abnormal SSCP pattern were showed in two cases of ICP-CML (exon 7), four LCP-CML (one exon 7 and exon 8 and two exons 8-9), one in AP-CML (exon 8) and four in BC-CML (two in exon 5, one in exon 6 and one in exon 8-9). In this group, the p53 protein were express in 17 cases (all CB and AC of CML patients and 2 out of 5 LCP samples of CML patients) and the statistical analysis by qui-square test showed correlation between this two tests. Conclusions: These results suggest that the two methods together can increase the sensibility of screening for p53 abnormalities in CML patients. The presence of abnormal SSCP associated to the p53 protein expression in advanced phases of this disease in the most of cases, suggesting that these tests can be used as an indicator of progression of CML.


Assuntos
Humanos , Citometria de Fluxo , Leucemia Mielogênica Crônica BCR-ABL Positiva , Mutação , Reação em Cadeia da Polimerase , Polimorfismo Genético , Polimorfismo Conformacional de Fita Simples
4.
Rev. bras. anal. clin ; 38(2): 91-98, 2006. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-497649

RESUMO

Introdução: A proteína p53 desempenha uma função crucial no controle do ciclo celular, reparo do DNA e na indução de apoptose em células geneticamente instáveis. A imunocitoquímica (ICQ) é um dos métodos preconizados para detecção e visualização dessa proteína no núcleo das células, sendo, no entanto um método demorado e trabalhoso o que dificulta a sua aplicação na rotina laboratorial. Atualmente, a citometria de fluxo (CF) também tem sido empregada na detecção da proteína p53 mutada ou estabilizada tendo a vantagem da praticidade e rapidez de execução. Objetivos e Metodologia: Comparar os resultados obtidos pela CF e ICQ na detecção da proteína p53 em células leucêmicas. Empregamos amostras de 10 pacientes com leucemia linfóide aguda (LLA) 10 com leucemia linfóide crônica (LLC), tendo sido também empregadas, células de linhagens leucêmicas humanas que serviram como controle de expressão positiva e negativa para ambos os métodos além de linfócitos de 40 doadores de sangue. A CF e ICQ foram realizadas após a marcação com anticorpo monoclonal anti-p53 por técnicas convencionais. Resultados: Observamos concordância nos resultados da maioria das amostras dos pacientes e em todas as amostras das linhagens elulares tendo sido, no entanto constatados níveis de expressão mais elevados nas análises obtidos pela CF quando comparados com a ICQ, refletindo em uma maior sensibilidade desse método. Conclusão: Apesar da ICQ ser considerada uma técnica adequada para a detecção da p53, nossos resultados indicam que a CF pode ser empregada satisfatoriamente na detecção dessa proteína em amostras de células leucêmicas.


Introduction: The p53 protein plays a crucial role in the cell cycle control, DNA damage repair and induction of apoptosis in genetically unstable cells. The immunocytochemistry (ICQ) is one of the most common methodology for detection and visualization of this protein in the nucleus of the cells, but this technique is time-consuming and difficult to apply in the clinical setting. Nowadays the assessment of p53 protein expression by flow cytometry (FC) assays are easier to perform and provide reliable estimates of the prolonged half-life of mutant or inactivated wild-type p53 protein. Objectives and Methodology: Compare the results of p53 detection by FC and ICQ in leukemic cells. We used samples from 10 patients with acute lymphoid leukemia (ALL), 10 with chronic lymphoid leukemia (CLL). To positive and negative controls of p53 expression in both methods we also employed leukemic cells from human leukemic cell lines an lymphocytes from 40 healthy donors were also used as control for negative labeling in FC. The FC and ICQ were performed after labeling with p53 monoclonal antibody by the usual protocol. Results: We verified an agreement in the results in the majority of the leukemic cells from patients and in all human leukemic cell line samples. Conclusion: Despite of ICQ is considered a good methodology for p53 detection in leukemic cells; our results show that FC can be satisfactorily used for detection of this protein in leukemic cells.


Assuntos
Humanos , Anticorpos Monoclonais , Citometria de Fluxo , Imuno-Histoquímica , Leucemia , /imunologia
5.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 27(4): 287-289, out.-dez. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-449999

RESUMO

A síndrome de Richter é caracterizada pela transformação da leucemia linfóide crônica (LLC) para o linfoma não-Hodgkin de alto grau de malignidade, leucemia pró-linfocítica, doença de Hodgkin, mieloma múltiplo ou leucemia linfoblástica. A transformação de Richter ocorre em 2 por cento-6 por cento dos casos de LLC, mas a incidência pode ser maior, se nova biópsia de linfonodo for realizada no paciente com alterações clínicas, mas com leucemia previamente controlada. A despeito do tratamento agressivo, a duração da sobrevida mediana varia de 5 a 8 meses. Logo, novas estratégias visando ao tratamento curativo são necessárias.


Richter's Syndrome denotes the leukemic evolution to high-grade non-Hodgkin's lymphoma, prolymphocytic leukemia, Hodgkin's disease, multiple myeloma or acute lymphoblastic leukemia in patients with chronic lymphocytic leukemia (CLL). Richter's syndrome occurs in 2 percent to 6 percent of all cases of CLL, but the incidence may be higher if lymph node biopsies are performed when systemic symptoms develop in patients with previously well-controlled leukemia. Current treatments are aggressive, but prognosis is poor, and the median survival ranges from five months to eight months. Thus, novel curative treatment strategies are needed.


Assuntos
Humanos , Leucemia Linfocítica Crônica de Células B , Linfoma não Hodgkin , Terapêutica
6.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 27(1): 21-26, jan.-mar. 2005. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-414613

RESUMO

Os autores descrevem as características biológicas de 1.459 crianças com leucemias agudas no Brasil, para comparar os efeitos de diferentes perfis imunofenotípicos com fatores ambientais que podem estar associados à etiologia das leucemias linfoblásticas agudas (LLA). As classificações morfológicas e imunofenotípicas combinadas foram aplicadas em 96% dos casos. Nestes, 55% foram classificados como LLA de células B precursoras (LLA-Bp) que compreendem LLA-pro-B e LLA-comum, 15% LLA-T, e 1,6% LLA-B. A proporção de LLA-Bp e LLA-T difere entre si quanto à raça, com 59% das LLA-Bp em crianças brancas, enquanto 60,7% LLA-T em crianças não-brancas. No entanto, as análises proporcionais de brancos versus não brancos para cada subtipo, quando ajustadas por idade, são semelhantes em crianças maiores de 6 anos (60,3% LLA-Bp e 59,3% LLA-T), mas diferem substancialmente em crianças menores, com 63,6% de LLA-Bp e 37,3% de LLA-T em brancos (0,0001). Estes resultados são consistentes com excesso de LLA-Bp em crianças brancas mais jovens, embora a distribuição entre LLA-Bp e LLA-T em cada região seja semelhante sem significado estatístico. As taxas de incidências de LLA calculadas para cada região variaram de 2,2, 2,6 e 3,3/105 casos por ano para Bahia, Rio de Janeiro e Brasília, respectivamente. Para avaliar se o pico de incidência observado de LLA-Bp estaria relacionado com incidência de infeção viral, nós observamos que LLA-Bp apresentou uma curva ascedente de casos no verão e inverno, enquanto LLA-T apresentou pico de incidência no outono. Este estudo adiciona informações sobre epidemiologia de leucemias agudas no Brasil, no qual sugere que o subtipo LLA-comum poderia estar associado com tempo de exposição a infecção viral requerendo futuras análises específicas.


Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Humanos , Epidemiologia , Imunofenotipagem , Leucemia Linfoide
7.
Rev. bras. cancerol ; 50(3): 183-189, jul.-set. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-468349

RESUMO

As leucemias agudas (LA) são doenças heterogêneas, com características clínicas, morfológicas, imunológicas emoleculares distintas. Por meio destas particularidades, as leucemias são classificadas em seus diversos subtiposbiológicos. Neste estudo, nós analisamos a freqüência de fenótipos aberrantes (FA) em pacientes com leucemias,provenientes de diferentes regiões do Brasil, com o objetivo de avaliar estes FAs nos estudos futuros sobre doençaresidual mínima. Análises por citometria de fluxo multiparamétrica permitem o conhecimento da diferenciaçãohematopoética normal, bem como o perfil da diferenciação nas leucemias. O painel original com anticorposmonoclonais (AcMo) consistiu de marcadores distribuídos em associações ou testes com simples marcações.Entre os casos leucêmicos analisados neste estudo, 8,33 por cento correspondem a amostras cujos blastos expressam FA.A leucemia linfoblástica aguda (LLA) foi responsável por 46,67 por cento dos casos com anomalia de fenótipo, enquantoa leucemia mielóide aguda (LMA) atendeu por 53,33 por cento dos casos com FA. Entre os casos de LLA, o fenótipo maisfreqüente foi CD10+/CD13+. Em relação a LMA, a expressão do CD7 foi predominante, principalmente entre ossubtipos M0, M1 e M2, seguida do CD56+ e do CD19+. As análises nos indicaram pequenas diferenças nasfreqüências de FAs nos diferentes estados brasileiros. No entanto, estas diferenças devem ser valorizadas naaplicação de painel de AcMo, nas pesquisas de doença residual mínima em nossa população.


Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Técnicas Imunológicas , Leucemia/imunologia , Neoplasia Residual , Fenótipo
8.
Rev. bras. cancerol ; 50(3): 191-202, jul.-set. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-468350

RESUMO

Introdução: A proteína p53 desempenha uma função crucial no controle do ciclo celular, reparo do DNA e naindução de apoptose em células geneticamente instáveis. O Western blot (WB) é o método preconizado paradetecção dessa proteína, no entanto é técnica demorada e trabalhosa. Atualmente, a citometria de fluxo (CF)também tem sido empregada na detecção da proteína p53 tendo a vantagem da praticidade. Objetivos e Metodologia:Comparar os resultados obtidos pela CF e WB na detecção da proteína p53 em células leucêmicas. Empregamosamostras de 3 pacientes com leucemia linfóide aguda (LLA), 5 com leucemia mielóide aguda (LMA), 6 comleucemia mielóide crônica (LMC) e 8 com leucemia linfóide crônica (LLC). Os controles positivos (5) e negativos(4), para os dois métodos, foram linhagens de células leucêmicas. Juntamente com o controle de marcação negativa,na técnica de CF, utilizamos linfócitos de 40 doadores de sangue. A análise pela CF foi realizada após a marcaçãocom anticorpo monoclonal anti-p53 e o WB por técnica convencional. Resultados e Conclusões: Observamosconcordância nos resultados em 82 por cento das amostras leucêmicas e em 100 por cento nas linhagens celulares. CF+/WB+foram observados em pacientes com evolução desfavorável tais como na LLC / Síndrome de Richter, LMC emcrise blástica e na maioria das LMA. Apesar do WB ser considerado um método padrão para a detecção da p53,nossos resultados indicam que a CF pode ser empregada satisfatoriamente na detecção dessa proteína em amostrasleucêmicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Anticorpos Monoclonais , Western Blotting , Imuno-Histoquímica , Leucemia
9.
Rev. bras. cancerol ; 48(4): 585-595, out.-dez. 2002. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-406023

RESUMO

A leucemia-linfoma de células T do adulto (LLcTA) é uma neoplasia de linfócitos T maduros, associada à infecção pelo vírus linfotrópico de células T humanas do tipo I (HTLV-I). LLcTA ocorre mais freqüentemente em regiões onde a infecção pelo HTLV-I é endêmica, como no Japão e ilhas caribenhas, porém casos esporádicos já foram descritos em regiões não-endêmicas para infecção por HTLV-I. No Brasil, as formas clínicas mais reconhecidas são as formas agudas e linfomatosas. Um fato interessante da coorte brasileira é a ocorrência desta doença em crianças e jovens (2-21 anos). Rio de Janeiro e Salvador são as cidades com maior ocorrência de casos diagnosticados, seguidos de Recife e São Paulo. LLcTA nas formas mais agressivas não responde aos tratamentos quimioterápicos convencionais com insucesso em termos de sobrevida > 5 anos. No entanto, nos casos que receberam a consolidação do tratamento com a-interferon (aIFN) associado a zidovudine (AZT) como esquema de manutenção de remissão, demonstraram melhor sobrevida. Recentemente o tratamento com anti-CD25, apesar de estar em fase experimental, vem apresentado resultados promissores. Com o crescente reconhecimento da LLcTA dentre as doenças linfoproliferativas no Brasil, tornam-se necessários estudos terapêuticos diferenciados desta doença. Procuramos neste artigo descrever as características clínico-epidemiológicas dos casos brasileiros, e com a revisão da literatura sobre os resultados terapêuticos no tratamento do LLcTA, pretendemos propor um estudo com fins terapêuticos utilizando drogas moderadoras biológicas e anti-retrovirais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Vírus Linfotrópico T Tipo 1 Humano , Leucemia-Linfoma de Células T do Adulto/epidemiologia , Leucemia-Linfoma de Células T do Adulto/patologia , Leucemia-Linfoma de Células T do Adulto/tratamento farmacológico , Linfócitos T , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil , Linfoma de Células T/diagnóstico
10.
Rev. bras. cancerol ; 48(3): 429-438, jul.-set. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-427334

RESUMO

O tratamento da Leucemia Mielóide Crônica (LMC) inclui transplante de medula óssea, hidroxiuréia e esquemas terapêuticos baseados em Interferon-alfa (IFN-alfa), sendo hoje o transplante de medula óssea alogenéico considerado o único tratamento curativo desta doença maligna. Como a idade média do doente incialmente acometido de LMC é de 50 anos, este fator, combinado com a ausência de doador histocompatível, limita a indicação de transplante a uma minoria de pacientes. Isto faz com que menos de 20 por cento dos doentes de LMC sejam curados com esta modalidade terapêutica. Mais recentemente, foi desenvolvido e comercializado o Mesilato de Imatinibe (STI-571), um derivado da 2-fenil-amino-pirimidina e inibidor seletivo da BCR-ABL-tirosino-cinase, que induz remissão hematológica e citogenética na LMC, tendo sido aprovado, após estudos de fases I e II, para o uso em doentes de LMC em fase blástica, em fase de transformação ou em fase crônica resistentes ou altamente intolerantes a IFN-alfa. O presente levantamento bibliográfico é uma revisão relacionada a LMC e a protocolos experimentais dessa chamada alvo-terapia, assim como doses, toxicidade, seleção de pacientes e possíveis mecanismos de resistência ao Mesilato de Imatinibe. Aspectos estes que ainda precisam ser esclarecidos em sua totalidade para que se defina o impacto deste medicamento como agente antileucêmico, isolado ou associado, em termos da sobrevida dos doentes de LMC com ele tratados, comparativamente aos tratamentos estabelecidos.O tratamento da Leucemia Mielóide Crônica (LMC) inclui transplante de medula óssea, hidroxiuréia e esquemas terapêuticos baseados em Interferon-alfa (IFN-alfa), sendo hoje o transplante de medula óssea alogenéico considerado o único tratamento curativo desta doença maligna. Como a idade média do doente incialmente acometido de LMC é de 50 anos, este fator, combinado com a ausência de doador histocompatível, limita a indicação de transplante a uma minoria de pacientes. Isto faz com que menos de 20 por cento dos doentes de LMC sejam curados com esta modalidade terapêutica. Mais recentemente, foi desenvolvido e comercializado o Mesilato de Imatinibe (STI-571), um derivado da 2-fenil-amino-pirimidina e inibidor seletivo da BCR-ABL-tirosino-cinase, que induz remissão hematológica e citogenética na LMC, tendo sido aprovado, após estudos de fases I e II, para o uso em doentes de LMC em fase blástica...


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Feminino , Humanos , Leucemia Mielogênica Crônica BCR-ABL Positiva/terapia , Mesilatos , Resistencia a Medicamentos Antineoplásicos
12.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 43(5): 283-286, Sept.-Oct. 2001. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-308002

RESUMO

We present the case of a 15-year-old patient infected with HTLV-1 who developed a cutaneous T-cell lymphoma, confirmed by histopathological and immunohistochemical examination, as well as clinically and hematologically confirmed leukemia. The patient died 3 months after initial presentation of the disease. The rarity of the disease in this age group justifies the present report


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Leucemia-Linfoma de Células T do Adulto , Neoplasias Cutâneas , Brasil , Evolução Fatal , Leucemia-Linfoma de Células T do Adulto , Doenças Priônicas , Neoplasias Cutâneas
13.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(1): 87-95, fev. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-282812

RESUMO

Avaliamos a funçäo gonadal de 21 pacientes do sexo masculino com doença de Hodgkin (grupo A), que receberam quimioterapia durante a infância e adolescência, e comparamos com 20 indivíduos adultos jovens sadios (grupo B). A mediana da idade dos pacientes no momento do estudo foi de 18 anos (17-23 anos), e do início da quimioterapia 10 anos (6-19 anos). Na época do tratamento , 14 pacientes eram impúberes e 7 já estavam na puberdade. No momento da investigaçäo todos se encontravam no estágio puberal V de Tanner e tinham completado quimioterapia entre 3 e 11 anos previamente. A mediana do volume testicular foi menor no grupo A do que no B, p = 0,001. Näo houve diferenças significativas da TT, SHBG, PRL e LH entre os grupos. A mediana dos níveis basais do FSH do grupo A foi maior do que no B, p = 0,001. Houve significativa diferença entre as medianas do pico máximo do FSH e do LH após estímulo com GnRH entre os grupos, p = 0,002 e o p = 0,0002 respectivamente. encontramos uma correlaçäo positiva entre a idade do paciente na época do tratamento e o valor máximo do LH ao estímulo com GnRH (r + 0,4; p = 0,03) e uma correlaçäo negativa com o tempo decorrido entre o término do tratamento e o estudo (r = -0,5; p = 0,008). Onze pacientes apresentavam azoospermia, 4 oligospermia e 3 pacientes apresentavam espermograma normal. Um paciente recuperou a fertilidade, com normalizaçäo do espermograma, 11 anos após o término do tratamento. Concluímos que pacientes tratados na infância e adolescência com quimioterapia apresentam importante dano no epitélio germinativo, mantendo níveis normais de testosterona às custas do aumento da secreçäo de LH. A presença de reduçäo do volume testicular nestes pacientes é sugestiva de dano no epitélio germinativo, sendo necessário um longo período de acompanhamento para avaliar possível recuperaçäo da funçäo gonadal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Adolescente , Adulto , Doença de Hodgkin/tratamento farmacológico , Gônadas/fisiologia , Ciclofosfamida/uso terapêutico , Doxorrubicina/uso terapêutico , Prednisona/uso terapêutico , Procarbazina/uso terapêutico , Contagem de Espermatozoides , Testículo/anatomia & histologia , Vimblastina/uso terapêutico , Vincristina/uso terapêutico
14.
Rev. bras. cancerol ; 43(1): 9-20, jan.-mar. 1997. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-213961

RESUMO

O CD44 é uma molécula de adesäo que se expressa em linfócitos-B e T, participa na mediaçäo de adesäo destas células e dos componentes da matriz extracelular e na adesäo a células endoteliais vasculares. A proposta deste estudo foi a de investigar a expressäo celular do CD44 em 108 pacientes portadores de leucemias linfoblásticas (57 leucemias linfóides agudas de linhagem B e 51 de células-T), através de uma metodologia que inclui a análise citomorfológica e imunofenotipagem, com um painel de anticorpos monoclonais detectados pelas técnicas da imunoperoxidase conjugada, e imunofluorescência com análise por citometria de fluxo. Inicialmente, investigamos a correlaçäo do CD44 com as distintas fases de diferenciaçäo celular destas leucemias, determinadas pela expressäo antigênica. Em seguida, investigamos a correlaçäo desta molécula com os achados clínico-patológicos, como a presença de massas tumorais, adenomegalias, infiltraçäo de células leucêmicas no sistema nervoso central e em outros órgäos, além da presença de células blásticas no sangue periférico. Paralelamente ao estudo das leucemias, também investigamos a expressäo de CD44 em linfócitos do sangue periférico oriundos de 11 indivíduos sadios. A expressäo de CD44 foi positiva em 83 casos (76,8 porcento) das leucemias linfóides agudas, sendo 46 casos (80,7 porcento) das LLA de linhagem B, e em 37 casos (72,5 porcento) de LLA de células-T. Nos quatro subgrupos que compöem as LLA de linhagem B, observamos a expressäo desta molécula em dois casos (66,7 porcento) das LLA do tipo null; em 34 casos (77,3 porcento) das LLA do tipo comum e em todos os casos de LLA pré-B (cu+) e LLA-B (Smlg+). Já nas LLA de células-T, a expressäo do CD44 mostrou-se variável nos três subgrupos que compöem estas leucemias. No subgrupo I (LLA pré-T), todos os nove casos (100 por cento) foram CD44 positivos; nos 14 casos do Subgrupo II (LLA-T intermediária), quatro casos (28,6 porcento) foram CD44 positivos e no Subgrupo III (LLA-T-medular) o CD44 foi positivo em 24 casos (85,7 porcento). A correlaçäo da expressäo de CD44 com o perfil...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Pessoa de Meia-Idade , Adulto , Anticorpos Monoclonais , Linfócitos B , Diferenciação Celular , Técnicas Imunoenzimáticas , Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras/diagnóstico , Leucemia Aguda Bifenotípica/diagnóstico , Fenótipo , Linfócitos T , Citometria de Fluxo , Imunofluorescência
15.
Rev. bras. anal. clin ; 29(3): 159-167, 1997. tab, ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-526281

RESUMO

Os autores realizaram um estudo em 126 pacientes portadores de leukemia linfóide aguda (LLA) antes do tratamento, com metodologias que incluiu a análise citomorfológica e imunofenotipagem com painel de anticorpos monoclonais (AC.Mo.) específico para leucemias agudas com CD1a, CD2, CD3, CD4, CD7, CD8, CD10, CD13, CD14, CD19, CD22, CD34, anti IgM, antikappa, anti lambda. Anti cadeia mu e anti TdT, através de técnicas como a imunoiperoxidase e citometria de fluxo. Paralelaamente também foram investigadas informações referentes aos pacientes com a idade e sexo, aqssim como dados clínicos e laboratoriais dentre os quais a presença de massas tumorais, linfadenopatia, hepatomegalia, esplenomegalia, infiltração leucêmica no sistema nervoso central (SNC) e contagem de células blásticas no sangue periférico. Os resultados demonstraram que 71 casos (56,7%) foram de LLA de linhagem B (Null, comum, pré-B e B) e 55 LLA de Células T (pré-T, T-intermediária e T-medular). Relacionando-se estes dados com o sexo, observou-se que o sexo masculino foi o mais acometido pela doença, independente da classificação imunológica. Correlacionando-se a idade com os subtipos imunológicos, observou-se que as LLAs de linhagem B foram mais freqüentes em crianças (idade  que 15 anos) ao passo que as LLAs de Células T estiveram mais presentes em indivíduos adultos. A freqüência da r elação destas imunofenotipagens com os subtipos morfológicos da classificação FAB apresentaram uma correlação direta entre o subgrupo L3 e LLA de células B, ao passo que os subgrupos L1 e L2 correlacionaram-se mais freqüentemente com as LLA pré-B e T respectivamente. A análise da correlação entre a imunofenotipagem e o perfil clínico patológico destas LLA demonstraram que as LLA de Células T estavam mais associadas com formas tumorais da doença com uma maior incidência de linfadenopatias, hepatomegalias, esplenomegalias, massas tumorais e infiltração no SNC, apresentando também uma maior contagem de células blásticas no sangue periférico que os demais subgrupos. Finalizando, estes dados, sugerem que a imunofenotipagem é uma importante metodologia no diagnóstico, na monitoração da avaliação prognóstica e na determinação dos mecanismos de evolução patológica das leucemias linfóides agudas.


Assuntos
Humanos , Anticorpos Monoclonais , Imunofenotipagem/métodos , Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras
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