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1.
Rev. bras. mastologia ; 13(1): 13-18, jan.-mar. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-410591

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi estudar os múltiplos aspectos do carcinoma de Paget da mama. Patologia especial e rara, foi abordada dos pontos de vista clínico, anatomopatológico e terapêutico, chamando a atenção dos oncologistas. Foram estudados retrospectivamente 98 pacientes no período de janeiro de 1980 a dezembro de 1998. Avaliamos incidência, idade, estadiamento clínico,diagnóstico, anatomia patológica e tratamento.Dos 6.303 casos de câncer de mama tratados, a incidência do carcinoma de Paget foi de 1,55 por cento, sendo 97 do sexo feminino e um do sexo masculino. A idade variou entre 20 e 90 anos, com média de 56,9 anos; o pico mais alto de freqüência foi observado na faixa etária de 50 a 60 anos(32,6 por cento). O estadiamento clínico adotado foi baseado no sistema TNM, de acordo com a presença ou a ausência de lesão cutânea e com o tamanho do tumor quando presente. O diagnóstico foi sempre feito atavés de biópsia das lesões do complexo areolomamilar. A célula de Paget é descrita como célula grande de origem glandular, citoplasma abundante, vacuolizado, descorado e pálido; o núcleo é grande, vesicular, hipercromático, proeminente e irregular em forma e tamanho, com variável número de mitoses, achados que evidenciam o caráter maligno dessas células. Dos 98 casos estudados, 77(78,57 por cento)evidenciam a doença e 21 pacientes(21,42 por cento) eram portadoras de carcinoma de Paget subclínico. Apresentavam somente lesão cutânea no complexo areolomamilar 31 casos (31,63 por cento) e 67(68,37 por cento)apresentavam tumor palpável. A metástase axilar foi observada em dois casos(2,04 por cento)no grupo que apresentava só lesão cutânea. No grupo com tumor, foi observada em 53,73 por cento dos casos. Quanto ao tratamento, a cirurgia é a melhor terapêutica, sendo a mastectomia do tipo Patey-Merola a preferida pela maioria dos autores. Radioterapia, quimioterapia e hormonoterapia são utilizadas como tratamento complementar, quando a opção é a cirúrgica conservadora e nos casos avançados. A extensão da cirurgia depende de cada situação clínica e estadiamento, sendo a presença ou a ausência de tumor palpável o parâmetro discriminador. O carcinoma de Paget da mama, embora de baixa incidência, possui grande importância na oncologia mamária. Apesar da exuberância dos sinais clínicos, há inaceitável retardamento no diagnóstico. A maioria das lesões está sempre associada ao carcinoma ductal infiltrativo


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Biópsia , Mama , Neoplasias da Mama , Carcinoma , Doença de Paget Mamária/cirurgia , Doença de Paget Mamária/diagnóstico , Mastectomia Radical Modificada , Estudos Retrospectivos
2.
Rev. bras. mastologia ; 11(3): 94-97, set. 2001.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-311191

RESUMO

O linfonofo sentinela tem sido estudado como provável fator prognóstico de comprometimento axilar. Quando introduzida a técnica de sua exérese seletiva, estabelecemos protocolo de estudo adaptado à nossa realidade com o objetivo de incrementar a detecção de micrometástases


Assuntos
Biópsia , Neoplasias da Mama , Análise Custo-Benefício , Excisão de Linfonodo , Metástase Linfática , Guias como Assunto , Prontuários Médicos/normas
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 21(4): 187-192, maio. 1999. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-306332

RESUMO

Objetivo: analisar as alteraçöes histopatológicas provocadas pela açäo da quimioterapia neoadjuvante (fluoracil, epirrubicina e ciclofosfamida; FEC - 4 ciclos) na área tumoral, no tecido mamário adjacente e nos linfonodos homolaterais, em peças cirúrgicas obtidas de pacientes portadoras de carcinomas primários de mama. Método: estudo histológico detalhado de 30 peças cirúrgicas obtidas por mastectomia radical (Patey) de pacientes portadoras de carcinomas primários da mama, previamente submetidas a esse tipo de terapêutica sistêmica. Resultados: observamos regressäo tumoral, de grau variável, em todas as peças analisadas. Esta regressäo ocorreu de forma irregular, restando inúmeros focos refretários na área ocupada pelo tumor primário. Observamos focos celulares residentes independentes do tumor primário no tecido mamário. Detalhamos outros achados histopatológicos decorrentes da açäo quimioterápica nos tecidos tumoral e mamário, como calcificaçöes e fibrose, e nos linfonodos axilares homolaterais. Conclusäo: concluímos que a açäo da quimioterapia neoadjuvante näo é uniforme, restando focos tumorais refratários, tanto na área do tumor inicial, quanto à distância. A regressäo do tumor independente da resposta de regressäo dos linfonodos axilares metastáticos. A utilizaçäo da cirurgia conservadora pós- quimioterapia neoadjuvante (FEC) deve ser evitada.


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias da Mama
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