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RFO UPF ; 21(1): 23-30, jan./ abr.2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-2319

RESUMO

Objetivo: avaliar a orientação dos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) e comparar a qualidade da APS entre Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) em dois distritos de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Sujeitos e método: neste estudo de delineamento transversal, foram entrevistados 402 idosos, selecionados por meio de uma amostra por conglomerados. Foi aplicado um questionário com questões sociodemográficas, além do instrumento Primary Care Assessment Tool (PCATool-Brasil). Atributos com escores maiores ou iguais a 6,6, em uma escala de 0 a 10, foram considerados orientados para a APS. Foi realizada análise descritiva das variáveis, e a diferença entre as variáveis entre UBSs e USFs foi verificada pelo teste Qui-Quadrado. Resultados: dos 402 entrevistados, 69,7% eram do sexo feminino, as médias encontradas foram: de idade, 69,18 anos; de anos de estudo, 4,91; de renda, 1.433,84 reais. A maioria (77,9%) utilizava os serviços de UBS e 22,1% utilizavam USF. Quanto à qualidade dos serviços, 22,9% estavam dentro do preconizado pelo escore essencial da APS. Quando comparadas as UBSs e as USFs, houve diferença estatisticamente significativa em relação à idade (≤ 70 anos acessavam 71,9% USFs X 58,3% UBSs) e aos atributos: primeiro contato (39,7% UBSs X 51,7% USFs com orientação para APS, p = 0,044) e longitudinalidade (68,5% USFs X 50% UBSs com orientação para APS, p = 0,02). Conclusão: os resultados evidenciam a necessidade de investimentos para a qualificação da APS, pois, embora a Estratégia de Saúde da Família seja prioridade na reorganização da APS, essa demonstrou superioridade em apenas dois atributos: primeiro contato e longitudinalidade.

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