RESUMO
Avaliar as causas da incontinência urinária em pacientes acima de 60 anos e estudar a necessidade de realizaçäo de propedêutica urinária nestas pacientes. De um total de 2633 urodinâmicas realizadas no período de janeiro de 1991 a março de 2000 dentro dos padröes da Sociedade Internacional de Continência (ICS), selecionamos 397 (15 por cento) exames de pacientes com queixa de incontinência urinária e idade superior a 60 anos. A partir da anamnese detalhada, exame uroginecológico, neurológico superficial, um diagnóstico clínico foi estabelecido e comparado ao diagnóstico urodinâmico obtido posteriormente. A média de idade foi 68 anos. Freqüência de diagnósticos urodinâmicos obtidos: Hiperatividade do detrusor=51 por cento (n=202); Incontinência Urinária de Esforço Genuína=21 por cento (n=84); Incontinência Urinária Mista=20 por cento (n=77); Normal=7,5 por cento (n=30). Das pacientes com diagnóstico de hiperatividade do detrusor, 167 (83 por cento) apresentaram instabilidade vesical, 35 (17 por cento) apresentaram hiperreflexia do detrusor e 2 (0,5 por cento) apresentaram urgência sensorial. O acerto entre diagnóstico clínico e urodinâmico foi de 58,4 por cento (n=232). O diagnóstico urodinâmico mais freqüentemente encontrado no grupo de pacientes estudado foi a hiperatividade do detrusor. Após avaliaçäo detalhada, o acerto no diagnóstico clínico da causa de incontinência urinária situa-se em torno de 41 a 72 por cento. Os autores consideram importante o erro diagnóstico encontrado, principalmente nessa faixa etária que possui alta incidência de cirurgias anteriores sobre o colo vesical e freqüente associaçäo com doenças neurológicas. O estudo urodinâmico dever ser realizado sempre que possível, exceto nos casos de incapacidade física, porque o tratamento adequado é diferente de acordo com a causa específica de incontinência urinária.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso , Incontinência Urinária por Estresse/diagnóstico , Educação de Pacientes como Assunto , Incontinência Urinária , Urodinâmica , Doenças do Sistema Nervoso/complicações , Bexiga Urinaria Neurogênica , Prolapso UterinoRESUMO
Os tratamentos propostos para a gravidez ectópica devem ser particularizados, para que cada paciente possa receber uma abordagem adequada, reservando-se o direito do melhor prognóstico. O tratamento pode ser conservador, desde que sejam obedecidos rigorosos critérios e cuidados; medicamentos, em condiçöes especiais e com o devido acompanhamento; e cirúrgico, ainda observando-se a melhor via para sua realizaçäo. Esta revisäo visa dar ao médico assistente melhores condiçöes para a individualizaçäo de cada caso.