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1.
Rev. bras. anestesiol ; 37(2): 75-82, mar.-abr. 1987. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-41042

RESUMO

A anestesia para tratamento cirúrgico das dissecçöes agudas da aorta representa um desafio, decorrente do alto risco intra-operatório. O objetivo deste trabalho consiste na análise retrospectiva de 130 pacientes operados. Embora uma ampla discusäo sobre a patogênese e o diagnóstico das dissecçöes aórtica näo faça parte do texto, alguns aspectos considerados oportunos säo comentados. Todos os pacientes foram adequadamente monitorizados (PAM, PVC, FC, ECG, volume urinário, equilíbrio ácido-básico e eletrolítico) e em dez deles foram determinados débito cardíaco, presäo da artéria pulmonar (sistólica, diastólica e média), pressäo capilar pulmonar e pressäo de átrio direito atavés de cateter de Swan-Ganz. Do total, 48 doentes apresentavam dissecçäo aguda tipo I e II, e cinco tipo III, pela classificaçäo de DeBakey, e foram operados de urgência. dos demais, três apresentavam dissecçäo crônica tipo I e II e 74 lesäo tipo III e foram operados eletivamente. Do total, 21 pacientes foram a óbito na sala de operaçäo (SO), por disfunçäo ventricular, associada à intensa perda sangüínea, o que mostra o alto risco desta cirurgia. Em 12 casos agudos, a principal causa do óbito foi comprometimento do miocárdio pela dissecçäo. Nos demais a perda sangüínea foi a principal. Os doentes mais graves chagaram à S.O. recebendo drogas inotrópicas. Em 36 doentes constatou-se oligúria e em 16 anúria, sendo que em 10 deles, a anúria persistiu até o final da operaçäo. onze pacientes chegaram à S.O. em estado torposo, com alteraçöes neurológicas. Todos os pacientes desta série entraram em acidose metabólica durante a cirurgia e apresentaram alteraçöes eletrolíticas significativas. Todos os fatos descritos demonstram que o anestesista deve dispor de amplos recursos na S.O., adequada monitorizaçäo, drogas inotrópicas preparadas com antecedência, possibilidade de repor rapidamente a volemia com sangue total, através de microfiltros...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Anestesia , Aneurisma Aórtico/cirurgia , Dissecção Aórtica/cirurgia , Monitorização Fisiológica , Aorta Torácica/cirurgia
2.
Rev. bras. anestesiol ; 36(5): 363-72, set.-out. 1986. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-38238

RESUMO

O sangramento excessivo seguindo-se à cirurgia cardíaca com CEC representa ainda um problema a ser equacionado. Várias causas têm sido apresentadas: a heparina näo neutralizada adequadamente surge como uma das principais. A introduçäo do TCA para o controle de heparinizaçäo e sua inativaçäo pela protamina tem sido aceita como definitiva. O objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia do TCA (VN =80 a 120s) comparando-o com o TT (VN =10 a 12s). Serviram como parâmetros: o sangramento pós-operatório e protamina de duas marcas (A e B). Foram estudados 30 pacientes distribuídos em dois grupos (I e II) com nove coronarianos e seis valvares em cada. Todos os pacientes apresentavam coagulograma normal no pré-operatório, sendo a idade, peso, tempo de CEC, tipo de perfusato, duraçäo da operaçäo, semelhantes para os dois grupos. A dose inicial de heparina foi de 3 mg.kg-1 venosa e as subseqüentes guiadas pelo TCA quando inferior a 450s. A neutralizaçäo foi feita com protamina, inicialmente com 0,8 a 1 mg para a dose correspondente de heparina. Doses adicionais foram administradas até o TCA situar-se abaixo de 120s. No grupo I a dose de protamina (A) foi de 340 mg e de heparina 330 mg: TCA final de 100s, sangramento em 12h (520ml), TT de 50s (pós-CEC) e 40s no pós-operatório imediato. No grupo 2 a dose de protamina (B) foi de 270mg e de heparina 350mg: TCA final 90s, TT de 20s (pós-CEC e 17s no pós-operatório imediato, sangramento de 350ml em 12h. Os demais parâmetros do coagulograma (TT e TTPa) e contagem de plaquetas näo diferiram entre os dois grupos. Concluímos que: 1) O TCA falhou em acusar a neutralizaçäo da heparina, persistindo excesso de heparina com TCA "normal"; 2) A heparina näo neutralizada foi a principal causa do sangramento; 3) Protamina de diferentes marcas têm maior ou menor potência de neutralizaçäo; 4) Na vigência de sangramento com TCA "normal" recomenda-se a reavaliaçäo do TT


Assuntos
Humanos , Ponte Cardiopulmonar/efeitos adversos , Circulação Extracorpórea , Hemorragia/etiologia , Heparina , Tempo de Coagulação do Sangue Total
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