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1.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 19(3): 266-271, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-607262

RESUMO

Introdução: A via radial é um acesso seguro para procedimentos percutâneos e reduz as complicações vasculares locais. Neste estudo comparou-se a evolução hospitalar de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) submetidos a intervenção coronária percutânea primária (ICPp) por via radial vs. via femoral. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com pacientes consecutivamente atendidos entre dezembro de 2009 e maio de 2011. Resultados: Foram incluídos 794 pacientes, 82 (10,3%) tratados por via radial e 712 (89,7%), por via femoral. Pacientes do grupo radial eram mais jovens (56,2 ± 10,7 anos vs. 61,2 ± 11,9 anos; P < 0,01), mais frequentemente do sexo masculino (78% vs. 68%; P = 0,06), com menor prevalência de diabetes (9,8% vs. 20%; P = 0,02) e maior fração de ejeção do ventrículo esquerdo (61,2 ± 11,8% vs. 55,5 ± 12,1%; P = 0,05). Não houve diferença em relação à maior parte das características angiográficas. Tromboaspiração (44% vs. 31%; P = 0,01) e administração de glicoproteína IIb/IIIa (41% vs. 26%; P = 0,004) foram mais utilizadas no grupo radial. O fluxo TIMI 3 final (93% vs. 88%; P = 0,47) e o blush miocárdico 3 (70% vs. 66%; P = 0,87) foram semelhantes entre os grupos. Não foram observadas diferenças em relação a óbito (7,5% vs. 8,4%; P = 0,78), reinfarto (4,9% vs. 4,4%; P = 0,77), revascularização de urgência (3,7% vs. 4,1%; P > 0,99), trombose do stent (2,4% vs. 3%; P > 0,99), sangramento maior (0 vs. 1,6%; P = 0,61) ou sangramento menor (5,3% vs. 7,3%; P = 0,81). Conclusões: A abordagem transradial mostrou-se segura e efetiva, com resultados semelhantes aos da abordagem transfemoral em pacientes com IAMCSST.


BACKGROUND: Radial access is a safe approach for percutaneous procedures and reduces local vascular complications. This study compared the hospital outcomes of patients with ST-elevation acute myocardial infarction (STEMI) submitted to primary percutaneous coronary intervention (pPCI) using the radial vs. femoral approaches. METHODS: Prospective cohort study with consecutive patients treated between December 2009 and May 2011. RESULTS: Seven hundred and ninety-four patients were included, 82 (10.3%) treated by radial access and 712 (89.7%) treated by femoral access. Radial access patients were younger (56.2 ± 10,7 years vs. 61,2 ± 11,9 years; P < 0.01), more often male (78% vs. 68%; P = 0.06), had a lower prevalence of diabetes (9.8% vs. 20%; P = 0.02) and higher left ventricle ejection fraction (61.2 ± 11.8% vs. 55.5 ± 12.1%; P = 0.05). There was no difference for most angiographic characteristics. Thromboaspiration (44% vs. 31%; P = 0.01) and glycoprotein IIb/IIIa administration (41% vs. 26%; P = 0.004) were used more often in the radial group. The final TIMI 3 flow (93% vs. 88%; P = 0.47) and myocardial blush grade 3 (70% vs. 66%; P = 0.87) were similar between groups. There were no differences for death (7.5% vs. 8.4%; P = 0.78), reinfarction (4.9% vs. 4.4%; P = 0.77), emergency revascularization (3.7% vs. 4.1%; P > 0.99), stent thrombosis (2.4% vs. 3%; P > 0.99), major bleeding (0 vs. 1.6%; P = 0.61) or minor bleeding (5.3% vs. 7.3%; P = 0.81) rates. CONCLUSIONS: The transradial approach has proven to be safe and effective with similar results to transfemoral approach in patients with STEMI.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Artéria Femoral/cirurgia , Artéria Radial/cirurgia , Infarto do Miocárdio/complicações , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Aspirina/administração & dosagem , Eletrocardiografia/métodos , Eletrocardiografia , Estudos Prospectivos , Estudos de Coortes
2.
Arq. bras. cardiol ; 52(6): 315-318, jun. 1989. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-87966

RESUMO

Foram estudados 300 pacientes submetidos a cateterismo cardíaco direito à beira do leito (CCDBL) pela técnica de Swan-Ganz, visando avaliar a relaçäo das medidas obtidas com a classificaçäo de Killip-Kimball, e determinar a prevalência de complicaçöes. Dos 300 casos, 267 (89%) eram portadores de infarto agudo do miocárdio (IAM), estando 146 em classe II, 36 em classe III e 71 em classe IV. A introduçäo do cateter obteve êxito em 288 casos (96%), conseguindo-se obter a medida da pressäo encravada na artéria pulmonar (PEAP) em 236 (78,7%) doentes. Nos casos de IAM, a medida da PEAP estava abaixo de 18 mmHg em 47,2% dos pacientes em classe II, em 44,1% daqueles em classe III e em 35,3% dos casos em classe IV. Intercorrências ocorreram em 33 pacientes (11%): ruptura do balonete em 12 (4%), arritmias transitórias em 11 (3,7%) e obstruçäo do cateter em 10 (3,3%). Houve complicaçöes em 45 casos (14,7%): infarto pulmonar em 18 (6%), flebite em 15 (5%), arritmia persistente em 10 (3,3%), ruptura da artéria pulmonar e endocardite infecciosa em um caso cada. As médias de idade foram semelhantes nos grupos com e esem complicaçöes, mas o tempo de permanência do cateter foi significativamente maior no grupo com complicaçöes: 3,4 ñ 0,2 vs 2,7 ñ 0,1 dias (p < 0,05). Concluímos que percentagem apreciável de pacientes clinicamente em classes II, III e IV apresentavam PEAP abaixo de 18 mmHg. O tempo de permanência do cateter constituiu-se num importante fator de desencadeamento de complicaçöes...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cateterismo de Swan-Ganz , Pressão Propulsora Pulmonar , Embolia Pulmonar/fisiopatologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Cateterismo de Swan-Ganz/efeitos adversos , Estudos Retrospectivos , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Pacientes Internados , Infarto do Miocárdio/fisiopatologia , Insuficiência da Valva Mitral/fisiopatologia
3.
Arch. Inst. Cardiol. Méx ; 56(5): 399-402, sept.-oct. 1986. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-46440

RESUMO

De 145 pacientes internados en la Unidad de Terapia Intensiva del Instituto de Cardiología do Rio Grande do Sul/Fundaçäo Universitária de Cardiologia, en 1981, por angina péctoris inestable, fueron estudiados 69 pacientes: grupo I = 23 casos (33.3%) con infradesnivel del segmento ST; grupo II = 13 casos (18.8%) con supradesnivel del ST y grupo III (control) = 33 casos (47.8%) sin alteraciones agudas en el electrocardiograma. El grupo I (71,4%) mostró una mayor incidencia de lesiones de 2-3 vasos coronarianos en relación a los grupos II (53.8%) y III (63.3%) (dato no significativo). El porcentaje de pacientes que presentaron angina incapacitante y/o infarto de miocardio en la evolución, también fue mayor en el grupo I, aunque sin significancia estadística. Hubo 8 decessos (34.8%) en el grupo I; 3 (23.1%) en el grupo II y 4 (12.1%) en el grupo III (x**2 = 4,11, p > 0.05). La probabilidad de sobrevida a los 36 meses fue menor en el grupo I en relación a los grupos II y III: 52.9% Vrs. 75.2% (N.S.) y 89.7% (p < 0.02) respectivamente. Concluimos que que, en el cuadro de angina inestable, la presencia de alteraciones agudas en el ECG especialmente del tipo infradesnivel del segmento ST, se constituye en un marcador de pacientes de mayor riesgo


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Angina Pectoris/complicações , Infarto do Miocárdio/etiologia , Eletrocardiografia , Seguimentos , Risco
4.
Arq. bras. cardiol ; 47(2): 83-86, ago. 1986. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-38698

RESUMO

Foram estudados 145 pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/Fundaçäo Universitária de Cardiologia, em 1981, com diagnóstico de angina de peito instável, excluindo-se 5 casos (3,4%) que evoluíram a infarto agudo do miocárdio nas primeiras 72 horas do início dos sintomas. Dos 140 restantes, 86 (61,4%) eram masculinos e 54 (38,6%) femininos, com idades de 33 a 82 anos (média = 59,7; DP = 11,8 anos). Alteraçöes agudas no eletrocardiograma em repouso (ECG) foram observadas em 68 pacientes, os quais apresentaram um predomínio de lesöes severas em 2 e 3 vasos coronários: 70,3 vs. 63,3% (NS) e uma mortalidade significativamente maior: 22,1 vs. 7,7% (p < 0,05). A presença de lesäo subendocárdica ou de isquemia subepicárdica indicou uma predominância de lesöes de 2 e 3 vasos: 75,5 vs. 24,5% (p < 0,001), enquanto a lesäo subepicárdica associou-se a uma maior incidência de lesöes de 1 vaso ou de coronárias normais: 54,5 vs. 45,5% (NS). O tratamento intensivo foi ineficaz em 23 pacientes (16,4%), tendo sido significativamente maior a mortalidade nesse grupo: 46,7 vs. 11,9% (p < 0,01). Concluímos que a presença de alteraçöes agudas no ECG e a má resposta à terapêutica intensiva em pacientes com angina instável, associam-se a risco mais elevado


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Eletrocardiografia , Angina Instável , Prognóstico , Idoso de 80 Anos ou mais , Angina Instável/mortalidade , Angina Instável/terapia
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