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Rev. bras. ter. intensiva ; 12(1): 9-18, jan.-mar. 2000. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-283770

RESUMO

Com o objetivo de avaliar os efeitos do treinamento muscular respiratório(TMR)em indivíduos submetidos à cirurgia cardíaca(CC),estudou-se 42 pacientes na faixaetária de 18 a 75 anos(51 + - 12),com valvulopatias(Val) e doenças coronianas(DC),nas fases pré e pós-operatórias,sendo 18 mulheres(F)e 24 homens(M),que compuseram cinco grupos a saber:4F e 5M,que receberam o TMR com atécnica do threshold(THR),nas fases pré e pós-operatória(SG-1);3F e 5M que receberam o TMR com manovacuômetro(MAN),nas fases pré e pós-operatória(SG-2);2F e 6M,que receberam o TMR com THR na fase pós-operatória(SG-3);4F e 3M,que receberak o TMR na fase pós-operatória com MAN(SG-4)e,5F e 5M,que não receberam qualquer tipo de TMR(SG-5).Este último constitui o grupo controle.Para os grupos treinados na fase pré-operatória adotou-se uma carga de treinamento de 50 por cento da força muscular respiratória(FMR)máxima,aferida através da pressão inspiratória máxima(Plmáx) antes de se iniciar asessão de treinamento, enquanto que na fase pós-operatória adotou-se 80 por cento da Plmáx. O TMR, tanto na fase pré como na pós-operatória,consistiu de três séries de 10 esforços inspiratórios por sessão,uma vez ao dia, durante três dias consecutivos. as medidas da Plmáx, bem como da pressão Expiratória Máxima (PEmáx) e do Pico de Fluxo Expiratório (PFE) foram realizadas logo após o treinamento nos pacientes e no grupo controle, uma vez ao dia, em horários semelhantes. Os resultados obtidos indicam que houve aumento significativo (p < 0,05) da Plmáx nos SG_1 e SG-2 ao final da fase pré-operatória, mas não da Plmáx e do PFE. Nos demais grupos, que não receberam o TMR, não foi constatada qualquer diferença nas três variáveis estudadas. Constatou-se aumento na Plmáx e PEmáx nos pacientes de todos os grupos, com menor intensidade no grupo controle, mas não do PFE. Tanto na fase pré como na pós-operatória, não foram constatadas diferenças significativas entre as diferentes cardiopatias (Val e DC). Logo após a CC houve uma diminuição significativa nos valores de Plmáx, PEmáx e PFE em todos os grupos. De acordo com esses resultados, concluiu-se que o TMR aumenta a FMR, independentemente do tipo de técnica (Thr e Man), tanto na fase pré como na pós-operatória de pacientes submetidos à CC, com Val ou com Dc. Esses resultados permitem ainda inferir que o TMR pode prevenir complicações ou retardo na evolução clínica e na alta desses pacientes


Assuntos
Humanos , Cuidados Pós-Operatórios , Cuidados Pré-Operatórios , Músculos Respiratórios , Cirurgia Torácica
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