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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 58(9): 953-957, 12/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-732187

RESUMO

Atypical presentation forms of hyperthyroidism are always a challenge to the clinician. We present a female patient with the typical symptoms of thyrotoxicosis, without any thionamides treatment before, associated with pancytopenia, which recovered after euthyroidism state was achieved. Although the major cases of pancytopenia in Grave’s disease are seen as a complication of antithyroid drugs (thioamides), in this case report the alteration in blood tests was associated with untreated hyperthyroidism. In the literature review, we found 19 case reports between 1981 to 2012, but it has been related to a hypercellular bone marrow with periferic destruction. Our case, however, is about a hypocellular bone marrow without fibrosis or fat tissue replacement, which proceeded with a periferic improvement following thyroid treatment. Although rare, pancytopenia, when present, may develop as an unusual and severe manifestation in untreated subjects.


Formas atípicas de apresentação do hipertireoidismo são sempre um desafio para o clínico. Apresentamos uma paciente do sexo feminino, com sintomas típicos de tireotoxicose associado a um quadro de pancitopenia sem nenhum tratamento prévio com tionamidas. A melhora da alteração hematológica ocorreu após recuperação do eutireoidismo. Embora a maioria dos casos de pancitopenia na doença de Graves seja uma complicação das drogas antitireoidianas (tionamidas), neste caso a alteração hematológica foi associada ao quadro de hipertireoidismo não tratado. Após uma revisão na literatura, encontramos 19 relatos de caso descritos no período de 1981 a 2012, nos quais o quadro de pancitopenia estava relacionado à hipercelularidade medular com destruição periférica das células sanguíneas. Nosso caso, entretanto, trata-se de uma pancitopenia com medula óssea hipocelular, sem infiltração por tecido adiposo ou fibrose, que evoluiu com melhora dos elementos do sangue periférico após tratamento do hipertireoidismo. Embora rara, a pancitopenia, quando presente, pode se manifestar como uma severa manifestação se não tratada a condição desencadeadora.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Doenças da Medula Óssea/patologia , Medula Óssea/patologia , Doença de Graves/complicações , Pancitopenia/sangue , Anticorpos Monoclonais/uso terapêutico , Biópsia por Agulha , Contagem de Células Sanguíneas , Doenças da Medula Óssea/complicações , Doenças da Medula Óssea/tratamento farmacológico , Medula Óssea/anormalidades , Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos/uso terapêutico , Doença de Graves/tratamento farmacológico , Compostos de Lítio/uso terapêutico , Pancitopenia/tratamento farmacológico , Pancitopenia/etiologia , Receptores da Tireotropina/sangue , Resultado do Tratamento
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(1): 114-117, fev. 2006. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-425467

RESUMO

Já foi demonstrado que a resistência à insulina (RI) está associada com a estimulação de progenitores eritrocitários e com níveis aumentados de marcadores inflamatórios. Desta maneira, a RI pode também estar associada o aumento de hemácias e leucócitos. Esse estudo objetivou demonstrar que a RI está independentemente associada com a alteração de parâmetros hematológicos em uma amostra da população brasileira. Nós analisamos exames laboratoriais de 925 indivíduos, incluindo todos os dados de parâmetros hematológicos, resistência insulínica (homeostasis model assessment - HOMA) e níveis lipídicos. Informação demográfica incluiu idade e gênero. HOMA correlacionou-se positivamente com a contagem de eritrócitos (r= 0,17; p<0,001), a concentração de hemoglobina (r= 0,14; p<0,001), o hematócrito (r= 0,15; p<0,001) e a contagem de leucócitos (r= 0,17; p<0,01). Indivíduos no quartil superior de RI tinham níveis mais elevados de glicemia, insulina de jejum, triglicérides, hematócrito, hemoglobina e contagem de leucócitos e eritrócitos do que aqueles no quartil inferior. Em conclusão: a RI parece estar associada com alterações em diversos parâmetros hematológicos. Essa alterações hematológicas podem ser consideradas um achado indireto da síndrome de resistência insulínica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Contagem de Células Sanguíneas , Glicemia/análise , Hemoglobinas/análise , Resistência à Insulina , Resistência à Insulina/fisiologia , Lipídeos/sangue , Hematócrito , Homeostase , Valores de Referência
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(6): 944-950, dez. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-420167

RESUMO

O objetivo deste trabalho é traduzir para o português e avaliar a confiabilidade de uma escala para diagnóstico da polineuropatia distal diabética (PNDD). O processo de tradução e adaptação para o português das versões simplificadas do Escore de Sintomas Neuropáticos (ESN) e Escore de Comprometimento Neuropático (ECN) foi realizado conforme as orientações internacionais padronizadas. As escalas foram aplicadas por dois avaliadores em 57 pacientes diabéticos selecionados seqüencialmente. Foi utilizada a correlação de Spearman para avaliação da concordância inter-avaliador e o alfa de Cronbach para avaliação da consistência interna do ESN. Tanto a aplicação do ECN como do ESN apresentou uma boa concordância entre os avaliadores (r= 0,77, p< 0,0001 e r= 0,76, p< 0,0001, respectivamente). O ESN apresentou boa consistência interna (alfa= 0,74). O diagnóstico de PNDD, realizado através da combinação dos escores, também apresentou boa concordância (r= 0,63, p< 0,0001). As versões em português do ECN e do ESN se mostraram adequadas para o diagnóstico da PNDD na população avaliada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Neuropatias Diabéticas/diagnóstico , Inquéritos e Questionários/normas , Perfil de Impacto da Doença , Traduções , Estudos de Casos e Controles , Avaliação da Deficiência , Método Duplo-Cego , /diagnóstico , Polineuropatias/diagnóstico , Reprodutibilidade dos Testes
5.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 27(2): 135-138, jun. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-402425

RESUMO

INTRODUÇAO: Alguns estudos têm demonstrado uma freqüência elevada de transtornos alimentares (TA) e morbidade psiquiátrica em pacientes com diabetes mellitus do tipo 2 (DM2). OBJETIVOS: Investigar a presença de alterações do comportamento alimentar e comorbidade psiquiátrica em uma amostra de pacientes com diabetes mellitus do tipo 2. MÉTODOS: Setenta pacientes com diabetes mellitus do tipo 2, com idade entre 40 e 65 anos (média de 52,9 ± 6,8), em tratamento regular em um serviço de diabetes, foram seqüencialmente avaliados. Para avaliação da morbidade psiquiátrica foi utilizado o Structured Clinical Interview for DSM-IV, além da Escala de Compulsão Alimentar Periódica e o Inventário Beck de Depressão. Além da análise descritiva dos dados, foi realizada uma avaliação comparativa da amostra dividida em grupos, com base na presença de obesidade (avaliada através do índice de massa corporal) e de transtornos do comportamento alimentar. RESULTADOS: Foi encontrada uma prevalência geral de 20% de transtornos alimentares, sendo o transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) o de maior ocorrência na nossa amostra (10%). O grupo de obesos com diabetes mellitus do tipo 2 não apresentou aumento de comorbidade psiquiátrica quando comparado com os pacientes diabéticos não-obesos. Entretanto, quando comparamos o grupo de pacientes com alterações do comportamento alimentar com aqueles sem transtornos alimentares, a presença de um transtorno alimentar esteve associada a um aumento na freqüência de transtornos de ansiedade (57,1% vs. 28,6%; p = 0,044). CONCLUSÕES: Em nosso estudo, a ocorrência de transtornos alimentares esteve aumentada em relação às taxas observadas na população geral, com o predomínio do transtorno da compulsão alimentar periódica. A presença de um transtorno alimentar em pacientes com diabetes mellitus do tipo 2 esteve associada a uma maior ocorrência de transtornos de ansiedade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Transtornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos/epidemiologia , Transtornos Mentais/epidemiologia , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Comorbidade , Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais , Transtornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos/etiologia , Transtornos Mentais/etiologia , Prevalência , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Distribuição por Sexo , Fatores Sexuais , Estatísticas não Paramétricas
6.
J. bras. psiquiatr ; 53(3): 163-173, mai.-jun. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-402301

RESUMO

O diabetes mellitus (DM) é uma doença caracterizada por hiperglicemia persistente relacionada a uma deficiência absoluta ou relativa de insulina. Hábitos alimentares saudáveis são importantes para o controle adequado dessa doença, o que aumenta a preocupação com a presença de transtornos alimentares (TA) no (DM). O objetivo deste artigo é investigar essa associação através de uma revisão sistemática. Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados MEDLINE, PsycINFO, LILACS e Cochrane. Trinta e quatro artigos preencheram os critérios de inclusão para a revisão. A presença de TA encontra-se aumentada no diabetes, com uma prevalência que variou entre 6,7 por cento e 20,9 por cento no DM tipo 1 e 2,5 por cento e 34,8 por cento no DM tipo 2, dependendo da metodologia aplicada. Bulimia nervosa foi o TA mais observado no DM tipo 1 e transtorno da compulsão alimentar periódica, no DM tipo 2. Além disso, a presença de um TA associou-se a impacto negativo no controle do diabetes, principalmente no DM tipo 1. Parece importante investigar a presença de um TA em pacientes com diabetes, sobretudo naqueles que não conseguem um controle metabólico satisfatório. o tratamento adequado de um TA no diabetes poderia estar associado a uma redução das complicações clínicas dessa doença


Assuntos
Humanos , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Transtornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(1): 19-29, fev. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-336072

RESUMO

A presença de depressão no paciente com diabetes mellitus (DM) parece relacionar-se a alterações no curso clínico da doença, O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão sistemática sobre a associação entre o DM e depressão. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando as bases de dados MEDLINE e LILACS para identificar artigos relevantes, publicados entre 1990 e 2001, que avaliassem esta associação. Foram analisadas informações referentes à prevalência, ao impacto e ao tratamento da depressão no DM. A prevalência de depressão no DM variou de 0 a 60,5 por cento, Sintomas depressivos relacionaram-se a um pior controle glicêmico, a um aumento e a uma maior gravidade das complicações clínicas, a uma piora da qualidade de vida e ao comprometimento de aspectos sociais, econômicos e educacionais ligados ao DM. O tratamento da depressão está relacionado à melhora dos níveis glicêmicos, podendo contribuir para um melhor controle de diversos aspectos relacionados ao DM.


Assuntos
Humanos , Bases de Dados Bibliográficas/estatística & dados numéricos , Depressão , Diabetes Mellitus , Pesquisa , Depressão/epidemiologia , Hemoglobinas Glicadas , MEDLINE , Qualidade de Vida , Fatores Socioeconômicos
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 43(3): 195-8, jun. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-260653

RESUMO

Foram analisados onze pacientes diabéticos do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglinone submetidos a prótese peniana por disfunção erétil, com o objetivo de avaliar as condições pré-implante e a segurança do procedimento. A indicação se baseou na resposta incompleta ou negativa ao teste de ereção com prostaglandina ou na rejeição pelo paciente ao uso de outros métodos para tratamento da disfunção. Todos os pacientes demonstraram satisfação com os resultados da cirurgia e apenas um apresentou complicações pós-operatória, decorrente de falha mecânica conseqüente a prótese defeituosa. Concluímos que o implante de prótese peniana pode ser considerado uma modalidade de tratamento segura, especialmente para a população diabética em situação sócio-econômica desfavorecida, uma vez que elimina a necessidade de tratamento farmacológicos de longa duração e o período pós-operatório cursa com raras complicações.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus/cirurgia , Disfunção Erétil/cirurgia , Implante Peniano , Disfunção Erétil/complicações , Implante Peniano/efeitos adversos , Complicações Pós-Operatórias , Estudos Retrospectivos
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